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No Sistema de Justiça Criminal, crimes sexuais são considerados especialmente hediondos. Na cidade de Nova York, os dedicados detetives que investigam esses crimes são membros de um esquadrão de elite conhecido como Unidade de Vítimas Especiais...
Eu tava desanimada pra postar hoje porque dei uma olhadinha nas visualizações e fiquei insegura sobre não ter tanta gente interessada em ler a fanfic.
Mas algumas leitoras mais do que especiais e MAIS do que leitoras conseguiram me acolher e me incentivaram a me tranquilizar sobre isso :)
Enfim, perdão por qualquer erro de digitação e boa leitura!
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Finalmente!
Finalmente, finalmente, finalmente!
Finalmente é a vibração estrondosa que sacode meu peito assim que consigo achar uma possível localização de Kate.
A pista me indica um caixa eletrônico que foi movimentado às oito e três da noite anterior. Saque de mil dólares.
Pelas imagens das câmeras, a pessoa que o usou está com um capuz tapando o rosto, mas o contorno do nariz e a cicatriz no dedo em que digitou o valor que queria retirar nos faz acreditar ser Kate.
Bobbi apontou repentinamente para onde a câmera congelou na marca do dedo, assim como Eleonor. Ambas estão certas de ser Kate, o que já nos motiva muito mais a procurar por outras pistas.
Para onde ela teria ido depois dali? Como chegou àquele local? Quem a levou? Por que fez essa retirada em dinheiro? Será que conseguiu fugir de onde estava sendo mantida presa? Será que estava sendo mantida presa? Será que é apenas uma fuga de adolescente com algum amor envolvido? São tantos Será que... rondando agora que nem mesmo consigo me focar numa única coisa.
— E aí?
Gamora se senta ao meu lado enquanto devora um pacote de jujuba.
— Me dá uma?
— Só tem verde.
— Por que você só come as verdes.
— Pois é. Vai acabar.
— Deixa de ser egoísta! – exclamo, a mão ainda estendida em sua direção, mesmo que vazia.
— É você quem tá sendo egoísta.
— Eu?! – recolho o braço como um choque e espalmo o peito. — Como assim?
— É egoísmo quando não compartilha seus segredos com a amiga.
— Então nós somos amigas?
— Por que não seríamos?
— Porque você vive dizendo que odeia todo mundo.
— Tá, mas é um ódio natural, não quer dizer que seja verdade.
