Capítulo 42

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POV ELIJAH

Guio Chary pela cintura até o banheiro mais próximo, fazendo questão de que todos nos vejam entrando no mesmo banheiro.
Fecho a porta em um baque, ela enrijece com meu gesto, permaneço sério e controlado, mas a verdade é que não quero atuar porra nenhuma, eu quero ouvi-la gritar de verdade.

- Vamos fingir - Ela vira o rosto para mim, um vestígio do medo que vi em seu olhar ainda está visível.
Foi desesperador vê-la com medo de mim, senti que estava afundando em um buraco de pânico que eu nunca mais sairia, porque minha garota ficou com medo de mim e foi a pior emoção que já vi em seu lindo rosto.

- Você vai ter que gritar bem alto, e seja convincente dessa vez. - Sou rude porque ainda preciso que ela me odeie, preciso que ela tenha raiva de mim, é muito mais fácil protegê-la quando sei que ela vai me odiar para sempre, não importa o que eu faça.

- Sei fingir muito bem. - Ela cerra os olhos para mim, ergo uma sobrancelha desafiadora.
Chary olha em volta, o lavabo é grande e arejado, há uma fonte com peixes dourados perto da parede, além de uma pia de mármore com uma bancada bem grande. Ela se pendura na bancada e se senta, sorri para mim, um sorriso felino e malicioso.
Essa é minha garota.
Então ela começa a gritar e preciso ficar sem respirar.

- Porra, Elijah! - Ela geme tão alto e tão convincente que até eu acredito.
Ergo as sobrancelhas, ela manda um beijo para mim antes de continuar.
E porra, estou duro para caralho.
Respiro fundo, ainda ouvindo cada som que sai da boca dela.
Porra. Não vou conseguir.

Uma raiva descomunal nasce em meu peito ao pensar que outros homens estão ouvindo a minha mulher gritando, eu sou o primeiro e único que vai escutá-la gemendo.

- Porra! Gema mais baixo, eles vão ouvir.

Ela ergue as sobrancelhas para mim e depois ri.

- E não era essa intenção? - Sua voz sai sarcástica.

- A intenção mudou quando ouvi que você é uma atriz boa demais. - Faço contato visual mais uma vez, o sorriso dela some aos poucos, percebendo o quanto estou irritado. - Não quero que eles escutem nem algo próximo da realidade, porque esse som que sai da sua boca, o som real... - Minha voz falha, talvez pela intensidade do olhar dela. - Esse só eu posso ouvir.

Cerro os punhos, encaro-a com muita possessão no olhar, ela sorri para mim como se fosse tudo uma grande brincadeira.
Avanço dois passos em sua direção, ficando perto o suficiente para tocá-la, mas não faço, eu vou conseguir me controlar.
Ela não vai conseguir me vencer.
Ela geme meu nome mais uma vez, minha respiração está ofegante, vou me controlar.
Deslizo um dedo pelo joelho esquerdo dela, ela encara o gesto com bastante malícia, passo a mão por sua perna e pela coxa, mas paro na barra de seu vestido, fecho os olhos, tentando me concentrar.
Ela encosta a testa na minha, sinto sua respiração bater contra a minha.

- Me fode, Elijah. - Dessa vez, ela geme baixo demais para que alguém além de mim ouça.
Abro os olhos e faço contato visual.
Que se foda.
Que se foda.

Agarro-a pelas coxas em um movimento nada delicado, colo a boceta dela em meu pau e ela começa a se esfregar em mim, pego o rosto dela em mãos e a beijo com tanta veemência que fico sem ar, separo do beijo para chupar seu pescoço, tão forte que a marca aparece de imediato.
Ela enrosca os braços ao meu redor, me pressionando cada vez mais contra sua entrada, respiro fundo quando ela passa a mão pelo meu corpo, se demorando em cada músculo do meu abdômen, finalmente arranco a porra do vestido dela por cima da cabeça, desço a boca para seus seios e chupo cada um sem pressa alguma, ela geme meu nome, dessa vez baixinho, só para mim.
Sorrio satisfeito enquanto desço a boca até o ponto entre as pernas dela, Chary começa a gemer de antecipação antes mesmo de eu encostar a língua nela.

- Vou ficar com um ego muito alto se continuar gemendo assim para mim. - Digo, a voz rouca, também por antecipação.
Ela me puxa na nuca para mais perto de sua boceta, me demoro ao retirar a lingerie, brincando com ela. Depois de longos segundos dolorosos e rígidos, enfio a língua na entrada dela, ela enrijece no mesmo segundo e o som que sai de sua boca é tão maravilhoso que fico ainda mais duro, faço contato visual, ela joga a cabeça para trás em completo êxtase enquanto arreganha as pernas para mim, dando toda a entrada que preciso, deixando que eu a possua por completo, então é exatamente isso que faço.
Movimento a língua dentro dela da melhor forma possível, tenho certeza porque ela grita em resposta, além de colar a boceta ainda mais na minha cara.
Sorrio entre as pernas dela quando vejo suas costas arquearem de prazer, está quase lá.

- Entra em mim, Elijah. - Ela pede em um murmuro desesperado, tiro o rosto das pernas dela e invisto em mais um beijo, ela me beija com intensidade o suficiente para ser pornografico, Chary envolve as pernas ao redor do meu tronco e passa a se esfregar em mim em um ritmo lento, me provocando.
Separo-me do beijo para respirar, ela desce a boca até meu pescoço e me chupa lá, fecho os olhos, apreciando e imaginando onde eu gostaria que ela estivesse me chupando.

- Entra em mim, por favor? - Ela pede mais uma vez, se esfregando mais rapidamente, Chary desliza uma mão por meu abdômen e continua sem pressa nenhuma, ela enfia a mão dentro da minha calça social e pega meu pau, jogo a cabeça para trás e gemo baixinho, ela tira meu pau da calça e imediatamente sinto sua entrada, em menos de um segundo, me enfio nela e me movo com tanta força que ela tem que se segurar na bancada da pia.
Pego as mãos dela e envolvo seus braços ao redor de meu pescoço enquanto entro e saio dela em movimentos repetidos, ela grita em cada um deles.
Minha boca vai para o pescoço dela, chupo tantas vezes que a maior parte de pele exposta da região está marcada por mim, o corpo dela está mole de prazer, murmurando meu nome a cada segundo.
Ela está bem, posso aumentar o nível.
Mordo o pescoço dela e ouço o gemido de dor misturar com o de prazer e é o melhor som do mundo, por isso, faço novamente, els grita de dor e de prazer.
Desço o rosto para seus seios, lambo e chupo um por vez, me deliciando em cada movimento que faço dentro dela, ela agarra minha nuca e me puxa para ir com mais intensidade.
Chary chega em seu ápice com um enrijecer do corpo, ela me agarra em todos os lugares que consegue, arqueando as costas para mim. Mas mesmo assim, não paro, não acabei com ela.
Chary ainda está se recuperando o orgasmo quando começa a gemer a cada movimento que eu faço, lambo cada pedaço de pele que acho em Chary e mordo todos os lugares que mais doem, apenas para vê-la gritando de dor e prazer.
Dessa vez, é bem mais rápido, ela arqueia as costas para mim novamente e faz exatamente do mesmo jeito da primeira vez.

- Como isso é possível, Elijah? - Ela pergunta completamente ofegante, sorrio contra a pele do pescoço dela, minha respiração a faz arrepiar.

- O segundo não é o último que vou fazê-la ter essa noite. - Sussurro mais uma vez. - Você vai gozar por cada vez que me irritou hoje.

- Porra, estou fodida.

- Eu te avisei, Chary.

Ergo uma mão para agarrá-la pelo pescoço, aperto-a o suficiente para seu sangue ficar lento e grosso, ela geme mais uma vez.

- Você é minha presa, Charlotte - Os olhos dela brilham tanto que fico hipnotizado pelas estrelas únicas, minhas estrelas. - Assim como a ovelha é do lobo.

Ela ergue o pescoço e cola a boca na minha, aprofundo o beijo enquanto ainda me movo dentro dela e aperto seu pescoço, ela geme até entre meus lábios, durante o beijo.
Mas então todo o momento acaba quando a porra da porta é escancarada com um chute e tudo o que posso fazer é cubrir o corpo nu dela com o meu para que Jason não a veja sem roupas.

Notas da autora:
Boa noite, seus safados!
Estou com a ideia de fazer um curso básico e simples de como começar a escrever do zero da maneira mais fácil possível, vocês se interessam?
Me respondam, por favor.
Bjinhoooossss

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