• Capítulo 30 - Napoleão

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Ano 1783, idade 778 anos.

Leon: Senhora esses tem sidos anos interessantes, o que devemos fazer a seguir? Tudo vai muito bem até mesmo Astrija fica de bom humor o dia inteiro com vossa presença aqui.

Eu: Por enquanto nada..., no entanto meu pequeno Leon, correm notícias por aí sobre o fim das monarquias, em alguns reinos isso se tornou realidade saiba que isso pode ser algo interessante.

Leon: Senhora? Interferir nas atividades humanas é algo sábio a se fazer enquanto a maioria dos ocidentais esqueceram a sua espécie?

Eu: Hora, hora Leon, de fato para os mais rasos e fracos isso seria uma decisão tola, mas eu não disse que farei isso diretamente. Mexer com alguns humanos de mente revolucionária e fazer com que eles unam seus grupos para disputa pode acabar em benefício ao templo e a nossa pequena sociedade secreta.

Leon: É... mais guerras?

Eu: Não necessariamente, de fato eu poderia causar uma para lucrar com a venda de minérios, mas não é de meu interesse que isso aconteça principalmente após ter lutado por essas pessoas em algum momento, mesmo que para benefício próprio.

Astrija: Senhora! Do que se trata a conversa se me permite intrometer?

Leon: Sobre uma nova revolução...

Astrija: Não nos envolveremos com humanos de novo certo?

Eu: Não será necessário, apenas terei de dar o pontapé inicial, apesar da igreja ter perdido força alguns dos mais antigos podem tentar me identificar eles talvez tenham feito alguma pintura ou gravura já que me consideraram sua santa e depois me nomearam de Lilith.

Astrija: Me passou totalmente em branco esse fato, são tantos milênios de vida...

Eu: Continuando, apenas terei de "ajudar" com alguns planos meticulosos os revolucionários que desejam a liberdade do povo da monarquia, para cuja qual ao seu fim torne as coisas igualitárias e que as pessoas acabem agindo como irmãs, isso parece uma utopia maluca, e de fato é.

Leon: Mas se é uma utopia sem sentido, por que apostar nela Senhora?

Eu: Sem o poder centralizado no rei será muito mais simples, focar em governantes locais de onde o clã domina e possui territórios, sem ter de me deslocar até o palácio, a dificuldade maior será domar todas as cidades, no entanto a vida eterna me dará tempo para isso.

Astrija: O que está por vir Senhora?

Eu: Em 7 anos, encontrarei meus alvos perfeitos, eles se chamam "iluministas" são como filósofos gregos idiotas, no entanto eles podem reunir um grupo de intelectuais e políticos para tal tarefa, e em último caso um confronto armado acontecerá.

Leon: Uma guerra civil não seria ruim?

Eu: Na verdade seria uma guerra contra a monarquia, e isso acabará logo as guilhotinas trabalharão ao ponto de o rei desistir do trono, um dos benefícios dos meus poderes é saber como tudo acontece previsões de futuro são importantes em qualquer decisão, tudo precisa de planejamento.

Astrija: E após a revolução?

Leon: Admito que também estou curioso.

Eu: Marat, Danton e Robespierre serão os líderes que escolhi, neste instante eles estão organizando seus pensamentos, mas a informação que eu darei a eles de presente causará a queda de uma prisão e como vocês bem entendem o circo estará montado a revolução iniciará e não terá freio até conseguirem seus objetivos.

Astrija: Muito ousado...

Eu: Os humanos são um emaranhado de segredos, se me permitem preciso de sangue estou com sede bebi apenas um pouco 2 noites atrás, mas preciso sempre estar bem alimentada e forte para conseguir destruir qualquer um.

Renascimento, A rosa de sangueOnde histórias criam vida. Descubra agora