O pai da minha melhor amiga - Jeon Jungkook

Capítulo 22

S/n narrando

- Melhor não Jungkook, eu preciso de tempo, ainda não é o momento. Vamos manter assim até o resultado no DNA sair, se os bebês forem seus, a gente senta pra conversar.

Ele afirmou meio cabisbaixo.

- Parece que você realmente não quer que eu seja o pai, mais saiba que eu adoraria ser. E estou torcendo pro exame dar negativo pro Taehyung. - Ele nem conseguia esconder o quanto odeia o Tae. - Irei respeitar a sua escolha, quando o resultado sair não evita em me ligar. - Tocou meu rosto. - Eu te amo.

- Tá bom.

Foi a única coisa que eu consegui dizer, não quero me precipitar, amo o Jungkook mais ainda não acredito na sua mudança. Acompanhei ele até a saída, assim que abri a porta Taehyung estava prestes a tocar a campainha, ele encarou Jungkook que estava atrás de mim, lançou um olhar furioso.

- Oi Tae, achei que já tinha ido embora. - Falo sem jeito.

- Esqueci a chave de casa, acho que deixei no sofá. - Fala sem tirar os olhos de Jungkook. - O que esse cara tá fazendo aqui?

- Ele já tá indo embora, vai Jungkook. - Saio de sua frente pra ele passar.

Jungkook olhava Taehyung com sarcasmo.

- Entra Tae. - O puxei.

Se demorasse mais os dois sairiam na porrada.

- Voltaram?

- Não, ele só veio conversar.

- Hum. - Diz pegando a chave sobre o sofá. - Não tá escondendo nada né?

- Óbvio que não Tae, juro.

- Ok, mais saiba que não importa a decisão que tomar em relação ao Jungkook, eu sempre vou te apoiar, sou seu melhor amigo e só quero te ver feliz. E espero que não me abandone se o Jungkook for o pai.

- Jamais vou fazer isso.

Abracei Taehyung.

- Obrigada Tae. Você é o melhor amigo que eu poderia ter.

- Já escolheu o nome dos bebês?

- Já sim. - Separei o abraço. - Maya e Yan.

- Maya e Yan, são lindos.

- São mesmo, eu amei esses nomes, acho perfeitos.

(...)

15 dias depois

- Olha você, não tenho coragem. - Entreguei o papel do exame pra ele.

Taehyung rasgou o envelope, ele estava tremendo assim como eu. Leu com calma, e me olhou sem dizer nada.

- E aí? - Falo ansiosa.

- Não sou o pai. - Me entrega o papel.

Suspirei insatisfeita.

- Bom, pelo menos as dúvidas acabaram né. Agora liga pro idiota e conta pra ele.

- Tá. - Peguei o celular e liguei pro Jungkook pedindo pra ele ir até a minha casa.

- Fiquei um pouco triste, eu estava empolgado com a idéia de ser pai. - Sorriu fraco. - Mas serei tio.

Retribui o sorriso. Talvez não seja tão ruim ter o Jungkook como pai dos meus filhos, assim espero. Ele sempre foi carinhoso com a Kimy.