Capítulo 16

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Ana Flávia


  - Gabi, eu não.. 

  Puta merda... Acho que é agora que eu devo fazer alguma coisa pra distrair todo mundo que parou pra ver o que estava acontecendo. 

  Eu me levantei assim que vi o rosto da minha amiga se contorcer de choque e tristeza. Eu que encorajei ela...

  Tava todo mundo do refeitório olhando. Eu posso ser uma vagabunda, uma traidora, uma péssima irmã, uma péssima filha ou uma péssima pessoa em geral, mas eu não deixo meus amigos na mão,não mais.

  - OK, GENTE, EU TENHO UMA PIADA ÓTIMA... - Gritei mas fui interrompida por Gabi.

  - Eu só preciso que você me escute. - Falou quase em um sussurro, quase que eu não escuto. - Eu sei que isso daqui é estranho já que eu só tomei coragem de falar com você pela primeira vez por causa ds Ana Flávia,  e ela fez todo o trabalho sem querer. Mas eu gosto de você, eu estou apaixonada por você desde a primeira vez que a gente ficou. 

  Pela primeira vez na vida, o refeitório estava em um completo silêncio.

  Gabi não teve medo de falar, por um segundo me subiu uma pontada de orgulho..

  A Gabi suspirou por ter tirado tanto peso das suas costas, Murilo encarava ela em choque, com a boca levemente aberta e os olhos perdidos. Eu admirava a coragem de Gabi e tinha medo da resposta do Murilo.

  Mas o que mais me doía, no fundo do meu coração, é que eu sabia que o amor da Gabi era puro, um dos mais puros. Eu nunca teria isso, nem se eu tentasse.

  - Gabi, eu.. - Murilo tentou falar. 

  Eu estava pronta pra dar um fim naquela dor toda quando Murilo voltou a falar.

  - Isso daqui vai parecer mais loucura ainda, mas de tudo que eu poderia ser no mundo, eu quero ser apenas seu. - Sorriu. - Minha alma está apaixonada pela sua.

  Foi igual quando você descobre que não comeram a comida que você guardou na geladeira. Um alívio instantâneo correu pelos corpos de todo mundo no refeitório e em alguns segundos, quando Murilo abraçou Gabi, algumas pessoas até festejaram. Eu apenas me joguei na cadeira, em choque, soltando o ar que eu nem sabia que segurava.

  [...]


  Eu puxei a camiseta do Gustavo enquanto rebolava e sentia o seu volume contra a minha intimidade. 

  Ele abriu sua calça enquanto beijava o meu pescoço e quando o seu membro saltou, eu senti o mesmo contra a minha barriga. Peguei em seu membro, que pulsava por mim, comecei a movimentar o mesmo pra cima e pra baixo. 

  Ouvi um gemido do Gustavo e ele apertou a minha cintura, me fazendo suspirar.

  - A gente não devia estar fazendo isso na biblioteca, principalmente quando era suposto estarmos estudando.. - Falou com a voz arrastada na minha orelha e eu sorri.

  - Oproibido é melhor, não acha? - Perguntei trazendo a sua extensão pra minha entrada e encaixando lentamente.

  Nós dois gememos e logo o Gustavo, que segurava a minha cintura, movimentava a mesma contra si. Eu cravei minhas unhas nos seus ombros pela dor que rapidamente se misturava com o prazer. 

  Gustavo beijou o meu pescoço e eu comecei a me movimentar ainda mais rápido, ignorando a dor e focando apenas nos gemidos dele e no aperto em minha cintura.

  - Gustavo.. - Gemi.

  - Ana Flávia, acorda! - Chamou alguém me balançando.

  Eu abri os olhos e encontrei o olhar de Gustavo com um sorriso divertido.

  - Pelo amor de Deus, issso de novo não.. - Sussurrei com a voz cansada e bati a cabeça na mesa.

  - De novo? - Gustavo riu.

  Estávamos estudando juntos, o que seria tolerável se o tema não fosse Matemática.

  - Então você costuma ter sonhos em que fala "multiplica senhor" e "eu vou precisar de uma cadeira de rodas"? - Provocou o garoto que invadia meus sonhos com um sorriso de lado.

  - Eu tenho sonhos em que eu te mato, por isso se chama sonho. - Ameacei com um sorriso.

  Eu não menti, eu mato ele nos meus sonhos...

  Eu mato de prazer. 


  CONTINUAA.. 

Amanhã posto maiiiis

O Colégio Interno - miotelaWhere stories live. Discover now