♤ Capítulo XIX: Reparação ♤

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Carlotta Bazzoli

Bocejei esticando meus braços encostando em algo sem querer, abri os olhos devagar percebendo que eu havia acertado a bochecha de Massimo, que me estreitava os olhos com um sorriso preso no canto dos seus lábios.

Corei envergonhada puxando a coberta para tampar meus seios descobertos, meu corpo estava levemente dolorido da nossa noite juntos, eu ainda estava me acostumando com seu pau em mim, me estocando com força. Só de lembrar isso, meu cerne pulsava.

- Bom dia. - ele sussurrou com a voz mais grave que o normal enquanto mantinha seus olhos em mim - Dormiu bem?

Assenti com a cabeça imaginando como eu deveria estar uma bagunça agora, já que nossa noite havia sido intensa.

Massimo se aproximou beijando meus lábios, e soltei uma risada, era desconfortável fazer isso sem antes escovar os dentes, mas ele parecia não se importar com qualquer defeito meu.

- Quinta vou estar livre depois da igreja. - comentei mordendo o lábio.

- Nevio tem uma luta, é importante que eu vá. Posso passar para te buscar depois. - sussurrou descendo seus lábios para o meu pescoço.

Desde o nosso jantar, e a transa no banco de trás do carro - algo inusitado para mim - conseguimos estar juntos mais um vez, que foi na noite passada quando Gemma me buscou para jantar aqui. Agradeci mentalmente ela por isso, porque a cada rodada de sexo, parecia que tudo ficava melhor.

Concordei com a cabeça enquanto ele se colocava em cima de mim, me fazendo rir, Massimo não perdia nenhuma chance de fazer isso. Sua boca tomou a minha e eu já estava encharcada quando ele colocou uma camisinha e entrou em mim, me fazendo gemer alto enquanto batia sua pelve contra mim.

Ter um orgasmo era bom, mas fazer isso com seu pau dentro de mim era ainda melhor, de formas que eu não conseguia explicar. Enquanto descansava no seu peito, me perguntei porque demorei tanto tempo para ultrapassar meus limites, mas toda vez que acabávamos, ficávamos olhando um para o outro, e três palavra proibidas faziam cosquinha na minha língua.




Massimo Falcone

Nevio havia feito um estrago fodido em um dos oponentes, que saiu da jaula com o corpo deformado. Sua vida se esvairá nos poucos minutos em que esteve com meu primo.

Levei a mão a porta do banheiro, mas ela se abriu antes que eu o fizesse. Aurora passou por mim chorando, e apressou seu passo para longe. Encarei meu irmão, levemente confuso com o que havia acontecido na minha ausência, ele suspirou e balançou a cabeça, a merda havia sido feia e devíamos deixar isso de lado por enquanto.

Inspirei profundamente antes de ir até Nevio que agora havia feito outro ferimento em sua mão.

- Preciso dar ponto. - avisei recebendo um olhar duro como se essa fosse a última coisa com que ele estava se preocupando agora.


Parei em frente à igreja e Carlotta entrou, mas estava com os olhos no celular. Vasculhei meu bolso atrás do meu próprio aparelho. Nos últimos dias eu havia montado um playlist inteiramente feita das músicas que ela gostava de ouvir no meu carro, analisei a letra de cada uma delas em um momento de tédio enquanto eu repassava as músicas.

Estava prestes a entregar meu celular a ela para que ela visse a playlist quando fosse colocar suas músicas no som quando ela soltou um suspiro pesado e bateu seu próprio celular em seu colo.

- Aurora estava na luta? Ela não me responde. - perguntou preocupada, meus ombros caíram ao lado do meu corpo e pisei no acelerador saindo do acostamento.

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