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A noite começou com muita animação e expectativa

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A noite começou com muita animação e expectativa. Cheguei ao bar no Leblon com Inês, pronta para reencontrar os amigos e me divertir. O bar era exatamente como eu me lembrava: aconchegante, com uma decoração rústica e música brasileira suave tocando de fundo. As mesas de madeira e as luminárias de vime davam al lugar uma sensação de casa. A combinação de risos e conversas animadas preenchia o ambiente, criando uma atmosfera acolhedora e descontraída.

O bar tinha um charme todo especial, com luzes amareladas pendendo do teto, mesas de madeira polida e paredes decoradas com fotos de paisagens cariocas. A música de Caetano tocava ao fundo, contribuindo para o clima descontraído e familiar. O cheiro de comida brasileira fresca misturava-se ao aroma de caipirinhas e cervejas artesanais.

Inês e eu fomos recebidas com entusiasmo por João, André, Francisca e Vinicius. Eles eram amigos de longa data e sempre haviam sido muito simpáticos comigo. Abraços e cumprimentos calorosos foram trocados, e logo estávamos todos acomodados em uma mesa perto da janela, onde podíamos ver o movimento da rua e aproveitar a luz suave das luminárias.

— Liv! Que bom te ver! — exclamou João, um dos mais animados do grupo, me dando um abraço apertado.

— Também senti falta de vocês, pessoal — respondi, sentindo-me acolhida e feliz por estar ali.

— Como têm estado as coisas? Vi que teve viajando - perguntou Francisca.

— Fui passar uma temporada com minha irmã lá na Espanha. Estava a precisar de me afastar um pouco do Brasil.

— O pessoal tem sido bem insuportável com você. Se eles soubesse metade do que o outro lá fez cê passar não te estariam colocando nesta situação - intervém Vinicius.

— Nem quero pensar muito nisso. Vamo beber?

As bebidas e petiscos começaram a chegar, e a conversa fluía naturalmente. Falamos sobre tudo: minha viagem a Barcelona, a entrevista no podcast e, claro, Chico. Não queria dizer que relação a gente tinha até porque nem eu mesma sabia, mas era bom compartilhar essas coisas com amigos que se importavam comigo.

Enquanto conversávamos, notei que Vinicius estava especialmente atento a mim. Ele sempre fora simpático, mas hoje sua atenção parecia excessiva. A cada comentário que eu fazia, ele respondia com um elogio ou uma piada que me deixava sem graça. Tentava ignorar, focando nas conversas com os outros, mas sua insistência era evidente.

— Liv, você está linda hoje — disse Vinicius, inclinando-se para mais perto de mim. — Sabe, sempre adorei seu sorriso.

Senti meu rosto corar e tentei disfarçar o desconforto. — Obrigada, Vinicius — respondi, tentando mudar de assunto.

João, percebendo a situação, tentou aliviar o clima. — Vinicius, deixa a Liv em paz. Ela já está vermelha de vergonha — disse ele, rindo.

— Só estou dizendo a verdade — insistiu Vinicius, com um sorriso que me deixou ainda mais desconcertada.

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