XII

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Lá do alto Bruno avista um lugar dentre as árvores que estava mais escuro que o comum, e ele logo pensa se tratar de uma caverna.

Indo até o local ele confirma sua suspeita.

— Olha só, acho que encontrei a toca dos bichos.. — e analisando o seu entorno, ele presta atenção numa árvore que se encontrava na beirada da entrada da caverna, o problema é que a caverna era basicamente um grande buraco no chão, e por isso não dava para adentrá-la de forma convencional. Mas Bruno já havia pensado em algo — Esse lugar é muito suspeito. Contudo ainda tenho que verificá-lo para ter certeza..

Voltando sua atenção para a árvore ali, Bruno tira a corda que estava com ele e amarra em um de seus galhos e desce lentamente pelo buraco. E quando chega próximo do final ele avista um meio-humano de guarda.

"Uh, ficar de costas facilita meu trabalho."

Ele então pega sua corrente e se prepara para uma investida, e ao chegar mais perto, Bruno pula da corda direto para o chão e enrola a corrente no pescoço da criatura. E nesse processo os dois caem no chão e ficam indo de um lado para outro, até que o meio-humano morre sufocado.

Bruno levanta e dá uma boa olhada na área e adentra a entrada na qual a criatura que ele matou protegia.

Andando por poucos minutos ele chega em uma caverna muito maior que a anterior, e ao bater o olho, ele se assusta com a imensidão de meio-humanos que haviam nela.

"Meu Deus.. o que é isso!? eles estão em um número bem mais elevado do que havia nas cavernas cristalizadas. Eu chutaria que é o triplo de criaturas."

Deixando um pouco da surpresa de lado, Bruno percebe que naquela caverna existiam inúmeros túneis que possivelmente conectariam a ilha toda. E muito provavelmente davam acesso ao mar aberto também, só que não dava para saber se todos os túneis possuiam saida ou não.

Ficando rente as paredes para não ser visto, Bruno procurava pelo lider dos meio-humanos. Mas acaba por sentir um liquido estranho em suas mãos.

— "Oxe!? que porcaria é essa?" — ele se pergunta enquanto olha para a mão — "Me parece um tipo de óleo.. e aparentemente está na caverna toda.."

Sabendo que não conseguiria chegar até o lider das criaturas sem lutar, Bruno retorna para a corda e sai da caverna. E de lá ele avista vários focos de luz dentre a vegetação da floresta, que sem dúvida alguma era dos pescadores.

"Me desculpem pessoal. O problema é que eu não posso avisá-los agora. Irei perder muito tempo."

A cada minuto que passava poderia ser o último antes do ataque dos meio-humanos começar. Então Bruno correu para armar algumas armadilhas em volta da entrada da caverna, e um pouco mais afastado também.

Ele vai em navios e barcos abandonados e arrasta barrís de pólvora e rum morro acima. Em seguida ele abre um dos barrís e espalha a pólvora por perto da entrada da caverna e pela floresta. Além de esconder barrís atrás de árvores e fazer rastros de pólvora perto de restos de navios. Uma vez que seria impossivel para Bruno carregar tanta pólvora sozinho, ele decidiu usar os navios como pontos estratégicos também.

Após esconder o último barril, Bruno sentou na beira de um dos barcos para descansar um pouco.

"Mesmo que os piratas ataquem e saqueiem os navios. Em embarcações maiores há compartimentos secretos onde as cargas mais importantes são escondidas. Mas nem todo mundo sabe que elas existem, e o mais crucial, onde estão e como achá-las.. É.. obrigado Maycon, eu não saberia disso sem você. Bendita familia pirata heim.."

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⏰ Last updated: Jun 15 ⏰

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Sombra: RastreamentoWhere stories live. Discover now