⚔️Capter 11 - Katanas

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Olá morceguinhos, mais um capítulo  é desejo-lhes uma ótima leitora. Desculpe os erros ortográficos! Fiquem com o Draco.

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#Draco #JungHoseok #Vecchi

Família... O que se pensa de uma família? Amor, lealdade, confiança, apoio, carinho, respeito e muitas outras coisas, não é mesmo? Mas e quando não encontramos tudo o que deveríamos em nossas famílias? Quando sua família te tem para matar, derramar sangue, ser odiado por todos e até mesmo por aqueles que poderíamos correr para eles em um momento de angústia, quando a garganta cria um bolo enorme, quando as lágrimas salgadas ganham vida, são na verdade, aqueles que te apontam o dedo e dizem que você deve ser igual a fulano, agir igual a siclano, ser isso aquilo outro igual a beltrano. Família é algo que nunca poderei dizer que tive, minha única razão para viver era Hanna.

Hanna é minha irmã mais nova, para quem eu dou minha vida para proteger, não por obrigação, porque Hanna foi a luz que achei em meio de um mar de ódio que era nossa família, Hanna foi o significado do que era amar. Minha mãe sempre foi um grande filha da puta, sempre drogada ou bêbada; meu pai, um homem de autoridade, que sempre disse que eu precisaria virar homem, deixar minha irmã de lado e assumir minhas responsabilidades em sua máfia. Nunca foi o que eu quis. A verdade era que eu gostava sim de treinar, matar, jogar meu ódio fora nos treinos, mas nunca assumir o que meu pai dizia ser o certo. Ele sempre foi alguém que nunca nos amou, nos enfiou nessa droga de mundo apenas para nos criar como marionetes, seguindo seus passos, nos chamando de inútil por não fazer seus mandatos do jeito que ele mesmo queria.

Após o nascimento de Hanna, quem acompanhou minha mãe até o hospital foi eu, junto de uma das empregadas, já que eu tinha apenas nove anos, meu pai tinha um poder enorme, mas não fez questões de sequer levar minha mãe para ter minha irmã, fazer com que o dinheiro que tinha desse a minha mãe o melhor parto, mas eu quase vi minha irmã morrer, mas felizmente, minha irmã nasceu. Hanna nasceu com albinismo, da genética paterna, sem a presença da melanina de sua pele, seus olhos eram em uma azul avermelhado e seus cabelos totalmente cercados pela cor branca, cada pelo de seus corpo era esbranquiçados. Linda, ela era linda. Foi eu quem peguei Hanna no colo, dei banho, foi quem que a vi crescer, dei a ela educação e, para resumir, eu a criei não só como minha irmã, eu a criei como minha filha. Minha mãe após o parto, o que estranhamente não me fez falta, meu pai um irreparável que sequer ligava para os filhos e passou a ser cada vez mais agressivo, eu deixava Hanna sempre em meu quarto, longe do alcance do meu pai. Eu não costumo sentir medos, mas, meu único e maior medo ali, era deixar minha irmã a sós com qualquer pessoa desde lugar, principalmente meu próprio pai, eu nunca confiei.

Assumir uma responsabilidade tão novo assim, pode ser bem complicado e difícil, mas Hanna eu a criei com muito amor, algo que nunca tive, eu a consedi ter de minha parte, ela tornou-se minha irmã, filha e melhor amiga.

Hanna assistia cada treino meu, eu era bom com as Katanas, meu primeiro contato com armas foi com minha lindas e belas Katanas, muito bem amoladas. Hanna sorria para mim a cada movimento, com aquele sorriso que conseguia iluminar meu dia, o único motivo para me fazer sorrir e esquecer do quão difícil era tudo fora daqui, dos momentos que era só ela e eu.

Lembro-me perfeitamente de cada mínimo detalhe seu.

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— Seok...? — Hanna chama por mim, que estou treinando e ela me assiste, sentada em uma poltrona confortável na qual ela sempre fica.

— Diga, Hanna.

— Eu quero aprender a lutar como você...

Eu a olho seriamente.

— Não quero que se meta nessas coisas, pequena, não quero que derrame seu sangue por algo sujo.

The masked devil's Onde histórias criam vida. Descubra agora