Capítulo 30

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Versalhes, França

29 de abril de 1816.

TRISS

— Majestade, estou colocando em suas malas dez pares de luvas que podem ser utilizadas em diferentes ocasiões, tudo bem? — Annie pergunta, enquanto arrumava as roupas dentro de uma das enormes malas. Eu pisco algumas vezes e volto a olhar para todas aquelas coisas em cima de minha cama, em meu aposento.

— Está perfeito, Annie. Obrigada. — Digo, e me sento no banco da penteadeira. Batidas leves na porta fazem com que nós duas olhássemos na mesma direção. Ela se abre e Adam aparece por trás dela.

—Majestade. — Annie se curva e ele acena com a cabeça para ela.

— Olá, Annie. Pode nos dar licença um momento?

— Claro. — Ela diz e sai fechando a porta.

— Ainda está brava comigo? — Adam pergunta se aproximando.

— Não estou brava com você. — Respondo e ele se senta na ponta da minha cama.

— Sabe que só me preocupo com você, não sabe? — Pergunta, arqueando a sobrancelha em tom de diversão.

— Sim, Ed. Sei bem.

— E sabe também que você fica incrivelmente sexy quando manda em mim? — Ele me lança um olhar penetrante de seu lugar e eu fico boquiaberta.

— Adam! — Dou risada.

— Venha cá. — Ele estende a mão e eu ando até ele, que me faz sentar em seu colo.

— Você pode mandar em mim o quanto quiser, eu já te disse que é a minha rainha. — Ele fala acariciando meu rosto levemente, e o toque de seu dedo me faz arrepiar. — Mas tem um lugar onde sou eu quem mando.

Adam segura um pouco mais forte em meu maxilar e eu começo a ficar ofegante.

— Aonde? — Pergunto em um sussurro. Em um só movimento ele me gira, me deitando na cama e ficando com seu corpo por cima de mim.

— Bem aqui. — Afirma e nós sorrimos ao mesmo tempo antes dele me tomar um beijo intenso.

Perco o fôlego quando ele segura minhas mãos em cima da minha cabeça, dominando todo o meu corpo. O que ele disse sobre eu mandar nele não é totalmente verdade, Adam também controlava minha mente, corpo e alma assim como eu fazia com ele. Éramos assim.

O beijo começa a esquentar quando ele coloca a mão por baixo de meu vestido, buscando minha intimidade. Assim que seus dedos a alcançam eu solto um leve gemido e ele sorri.

— Nesse lugar você é minha, como eu quiser, Triss... — Ele sussurra em meu ouvido e fazendo movimentos certeiros em minha intimidade, o que aumentava minha respiração e me fazia arfar pesadamente.

— Adam... Continue. — Eu imploro e ele sorri, apreciando mais um de nossos momentos. Ele adorava isso.

Seus dedos agora entravam e saiam fazendo com que sons mais altos saíssem de minha boca. O que Adam fazia comigo era surreal. Ele me beija para conter o barulho, sem parar de me dar prazer e eu gemia entre o beijo.

Estava imensamente bom, mas eu queria mais. Eu queria ele. Desesperadamente.

— Adam, eu quero você. — Falo já ofegante e ele sorri perversamente.

— Ainda não, linda. — Ele diz antes de me beijar e abaixar, ficando na altura da minha intimidade. As linhas de suas costas muito bem definidas, enquanto ele se colocava no meio de minhas coxas, me davam um frio no pé barriga ainda maior.

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