CAPÍTULO 67🍓🌲

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Aurora Martins

Nunca imaginei que eu conseguiria achar e sentir tamanha felicidade em meia tamanha dor

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Nunca imaginei que eu conseguiria achar e sentir tamanha felicidade em meia tamanha dor. O Hector é a minha cura, isso era inegável. Simplesmente estou apaixonada pelo meu stalker e sequestrador. O nosso momento romântico acabou, quando a chama inquietante falou mais alto.

O meu corpo entrou em adrenalina ao ouvir ele contar, nesse momento os meus instintos de sobrevivência começaram a falar mais alto. Então, eu corri pela a floresta, corro controlando a minha respiração, desviando dos galhos, o tempo parece que fica a favor do Hector, ficando cada vez mais escuro isso dificulta a minha visão. Parece que eu havia corrido horas, mas eu já conseguia escutar os passos do Hector. Então me escondo atrás de uma árvore, segurando a minha respiração, aqui era escuro o que dificultaria a visão do Hector.

-- Diaba, acho que você nunca brincou de esconde e esconde direito. Você é uma presa fácil.-- ele fala com uma voz grave que faz cada parte do meu corpo se arrepiar. Eu começo a chorar, eu só não digo por onde estou chorando.

Seus passos estão cada vez mais perto, o cheiro do seu perfume invade as minhas narinas. Me fazendo arrepiar, e querendo me entregar para o meu caçador. Mas, eu não daria o gostinho tão fácil para o Hector ou pelos menos acredito nisso. Assim, que vejo que ele chegou perto da onde eu estava, eu preparo para correr.

-- Sabe, se eu bem conheço o corpo da minha mulher, eu tenho certeza que essa sua bucetinha está escorrendo.-- ele fala com a voz sedutora, mas ao mesmo tempo com tom sombrio.

A única coisa que nos separava era a árvore entre nós. Meu corpo entrou em êxtase; um arrepio subiu pela minha coluna, me fazendo arrepiar. Meu corpo se desmanchou ao ouvir sua voz rouca:

-- Coelhinha, fosse correria para longe. Por que se eu te pegar, não terei um pingo de piedade com você.-- ao ouvir isso meu corpo entra em expectativa com seu toque.

Meu corpo obedece ao comando do Hector, e corro se olhar para trás. Eu conseguia sentir a minha lubrificação deslizar pelas as minhas pernas. Tentava controlar ao máximo a minha respiração, era possível os passos do Hector atrás de mim. O nervosismo e o medo de ser pegar comandava o meu corpo, mas acima de tudo o desejo que o Hector me alcança-se falava mais alto que a minha razão.

Corro desviando dos galhos, mas acaba por passar arranhando a minha bochecha. Porém, ignoro a leve queimação e continuo a correr. Até que vejo uma cabana de madeira, mas nem morta que eu entraria aí. Seria a mesma coisa de me entregar de bandeja para ele.

Corro em direção oposta da casinha de madeira, assim me distanciei alguns metros da casa. Porém, a imagem à minha frente era um pedaço de pecado, era o Hector todo de preto, com capuz na cabeça e segurando uma corda. A minha buceta se contrai em expectativa, meu peito fica pesado devido ao tesão que habitava em mim.

DOCE OBSESSÃO - LIVRO I - Obsessões da Família Johnson.Onde histórias criam vida. Descubra agora