⇢Após o fracasso da missão que fora designada, Stella Thompson se vê em um impasse de manter sua humanidade e tornar-se finalmente um monstro. Com o controle dos poderes do Titã Primordial, Stella precisa cumprir a promessa da devastação à Deusa Ymi...
Yelena foi conduzida pela divisão de reconhecimento até a zona de confinamento. Os soldados a cercavam temerosos com uma possivel reação vinda da marleyana. As algemas apertavam seus pulsos, mas isso não a incomodava.
- Ainda nem tomei um chá com vocês e já estou sendo tratada como uma prisioneira. - Disse ela, um sorriso irônico se formando em seus lábios.
Stella, andando rapidamente ao lado de Levi, olhou nervosamente para ele.
- Por que estamos fazendo isso? - Perguntou ela, não entendendo o porque estavam fazendo aquilo. - Yelena não é uma ameaça. Ela está do nosso lado.
Levi manteve sua expressão impassível, sem desviar o olhar de Yelena.
- Não confiamos nela. - Respondeu ele firmemente. - Ela pode ter informações valiosas, mas até termos certeza de suas intenções, precisamos tratá-la com cautela.
Stella parou, agarrando o braço de Levi, seus olhos suplicantes.
- Levi, eu conheço Yelena. Ela não faria nada para nos prejudicar. - Insistiu Stella, tentando desesperadamente convencer o capitão.
Levi parou e olhou para Stella, seus olhos frios e calculistas.
- É o que vamos ver. - Disse ele, a voz baixa mas firme, antes de continuar a conduzir Yelena até a sala de interrogatório.
Enquanto Stella observava Levi e Yelena se afastarem, seu coração batia acelerado. Ela sentia uma mistura de medo e esperança. Sabia que Yelena poderia ser uma aliada valiosa, mas também entendia a necessidade de cautela de Levi. A tensão no ar era palpável, e todos sabiam que os próximos momentos seriam cruciais para o futuro da ilha de Paradis.
Yelena, mesmo algemada, mantinha seu ar de superioridade, uma leve diversão dançando em seus olhos enquanto observava a inquietação ao seu redor. Ela sabia que sua posição era precária, mas confiava que poderia virar a situação a seu favor.
Ao chegarem na sala, Yelena foi forçada a sentar-se numa cadeira de madeira robusta, suas algemas presas a um anel de ferro no chão. Ela lançou um último olhar debochado para Levi, como se o desafiando a descobrir seus verdadeiros motivos.
- Então, Capitão Levi, vamos ver o que você pode descobrir. - Murmurou ela, um sorriso irônico brincando em seus lábios.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Império Marley, ano 842.
Yelena foi arrastada rudemente até o galpão do grupo revolucionário dos libertadores, suas mãos estavam amarradas com força atrás das costas. Naquela época, a mulher se tratava de apenas uma adolescente que por ironia do destino, mesmo sendo uma marleyana pura, estava em condição de rua devido a falência de sua família. Não era estranho que, quando encontrasse um galpão aparentemente abandonado afastado da capital, pensasse que aquele era o local ideal para abrigar-se durante a noite.
