quarenta e um

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Eu não estava sentindo dor de verdade

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Eu não estava sentindo dor de verdade. Ainda estava sob o efeito da adrenalina, um dos muitos motivos por qual eu participava dessas coisas.

Mas sabia que se eu dissesse a ela que sim, ela largaria tudo para me ajudar, e eu precisava tanto da sua companhia. Precisava tanto dela. Estava morrendo de saudades e queria tê-la por perto nem que fosse por um mísero momento.

Sequer me preocupei em ir até o vestiário trocar de roupa ou me calçar, e a segui até o lado de fora. Como havia vindo de carona com o Alex, não tinha problema em deixá-lo para ir embora com ela.

Lilith abriu a porta do passageiro e esperou que eu entrasse. Ela bateu a porta assim que me acomodei no banco e deu a volta no carro para assumir seu lugar atrás do volante.

Ela olhou para mim, franzindo a sobrancelha.

— Eu vou te levar para o hospital. — Avisou, colocando o cinto de segurança — E ponha o cinto, que aqui não é o seu carro e eu não pretendo “matar” mais nenhum Chatterson — Fez aspas com os dedos.

— Se for para você me levar para o hospital, pode me deixar aqui mesmo, Lilith.

— Eu não sou médica e nem enfermeira, Damian. Precisa ver se não quebrou nada.

— Eu sei que não quebrou, princesa. Eu vou ficar bem, tá bom? E como você foi voluntária na enfermagem, acho que conseguiria fazer um curativo em mim, certo? Talvez eu nem precise de um curativo, sabe?

— O que você quer dizer? — Ela olhou para mim, e eu dei de ombros.

— Que se você e der uns beijinhos, talvez eu melhore mais rápido.

Ela bufou e virou para frente, ligando o carro e começou a dirigir. Estava irritada por algum motivo que eu desconhecia, e a conhecendo, eu sabia que ela não me contaria.

Fiquei em silêncio durante o caminho e ela também não fez questão de dizer uma palavra. Aproveitei para admirá-la, admirar o quanto minha garota era perfeita, linda e forte.

Em algum momento ela iria acreditar em mim, e se não fizesse, eu a reconquistaria de qualquer maneira.

Mesmo que ela estivesse tentando me deixar puto no outro dia, ficando toda amiguinha do tal de Charlie, quando estava claro que ele tinha segundas intenções com ela.

Claro que eu não estava a seguindo naquele dia, mas ela não fazia ideia de que a cerquei de seguranças pelo bem da sua proteção, e um deles me avisou que ela estava tomando café com um cara e eu tive que pagar para ver.

Eu vi aquele sorrisinho idiota dele de quem queria comer a Lilith, as pupilas do idiota chegavam a dilatar. Então, por que eu teria sido simpático com o imbecil?

Ela estacionou o carro na garagem subterrânea do meu prédio e desligou o motor. Lilith finalmente quebrou o silêncio.

— Você realmente não vai para o hospital, vai? — Ela perguntou, sem desviar o olhar do volante.

Erro DistorcidoTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang