11 | Marina

5.6K 653 557
                                    

Conexão Obscena não é uma fanfic erótica nem um romance dark. Trata-se de uma história de tabu com nuances de romance dark, onde o foco não está apenas no conteúdo hot, e o relacionamento entre os personagens não será excessivamente tóxico ou abusivo.

Entendo que muitos de vocês estão ansiosos pelos momentos mais hots, e se isso é uma prioridade para você continuar a leitura, sugiro que faça uma pausa. Assim que eu lançar o capítulo com o hot completo, avisarei no meu mural. É essencial manter harmonia entre leitores e autora. :)

A meta continua sendo a mesma.

Um beijo e boa leitura.

Não consegui dormir direito depois do aconteceu com o Roberto, a culpa me corroendo, principalmente depois que a Rosane fez um café especial, aquele com canela que eu adoro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Não consegui dormir direito depois do aconteceu com o Roberto, a culpa me corroendo, principalmente depois que a Rosane fez um café especial, aquele com canela que eu adoro. Eu me sentia pesada, como se a ansiedade tivesse se espalhado pelo meu corpo.

O pior é que hoje seria a prova do concurso e eu só conseguia pensar no tempo e no dinheiro desperdiçados. Era como se estivesse à deriva, sem um rumo certo.

Deitada na cama, com os olhos fixos no teto, ouvi o som familiar do celular vibrando na mesinha de cabeceira. Peguei o aparelho e o nome da minha mãe piscava na tela. Atendi, tentando soar mais animada do que me sentia.

— Mãe, como a senhora tá? Saudades!

A voz dela, sempre tão calorosa, me envolveu. Era um contraste gritante com o que eu sentia por dentro.

— Bem, minha filha. E você, tá bem? Roberto me ligou pra falar de você...

Meu coração deu um salto dentro do peito. Roberto? O que ele teria dito para a minha mãe? Sentando-me na beirada da cama, eu mal conseguia controlar a inquietação.

— Pra falar o quê? — perguntei, tentando soar despreocupada.

— Ele e a Rosane querem que você fique aí até a prova do concurso acontecer de novo.

Senti um aperto no peito. Eu não sabia se queria ficar mais tempo aqui com o Roberto e correr o risco de trair a minha irmã, mesmo que ideia de não ter que lidar com tudo de volta à rotina fosse tentadora.

— Ah... Entendi, mãe... Bom, eu ainda tô pensando nisso — respondi, com a voz mais baixa, sentindo o peso da indecisão.

— Eu acho uma boa ideia... A Rosane tá fazendo questão da sua presença, minha filha. Quem me dera ainda poder contar com os meus irmãos...

A voz da minha mãe carregava uma pontada de nostalgia que me tocou. Ela raramente falava sobre a família que deixou para trás quando se casou com o meu pai.

— Oh, mãe, a senhora deveria ir visitar sua família no Pará — sugeri, minha voz suave, como se eu estivesse tentando trazer algum consolo para a tristeza que sentia na fala dela.

Conexão ObscenaOnde histórias criam vida. Descubra agora