"Não adianta correr, posso estar atordoada, você não fugirá de mim."
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Amaya era uma mulher que tinha abandonado seus sonhos pessoais, focando apenas em seu profissional. E ela não se arrepende, até que de repente, se viu em uma en...
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𝘈𝘮𝘢𝘺𝘢
Me olho no espelho.
— Até que esse pijama é bonitin! — coloco o capuz do pijama. Era um pijama de gatinhos — Não sei como ele adivinhou que eu amo gatos. — coloquei as mãos nos bolsos e senti o quentinho e a maciez.
Suspiro e saí do quarto, desço pra cozinha e vejo o Toji e um garoto sentados, já servindo os pratos.
— Boa noite, donzela! Demorou pra descer! — ele debocha com um sorriso.
— Cala a boca!
— Você que é amiga do meu papai? — o garoto diz, olho para ele que me encara.
— Ai meu Deus! Que coisa fofa! — falo desacreditada ao vê-lo. — Como pode ser tão diferente do seu pai?!
— Eu sou? — sorriu sem jeito, mostrando uma janelinha.
— Omodeoso!
— Qual o seu nome, tia?
— Amaya! E o seu? — sorri me sentando ao lado dele.
— Me chamo Megumi! Mas os meus amigos da escola me chamam de Gumi!
— Prazer em conhecer, Megumi! — sorri e fiz carinho nos cabelos úmidos dele.
— Igualmente, Tia Amaya!
— Que fofo! — sorri e comecei a comer.
— O Megumi é um ranzinza. Fico surpreso dele ter simpatizado com você. — Toji resmunga, já comendo sua pizza.
— Cala tua boca ein! O menino é um fofo! Tu que é o cão!
— Eu sou o cão?!
— Concordo, tia! — Megumi diz e Toji o encara, desacreditado. O mais novo ri da cara dele.
— Ai! Senti o deboche daqui! — falo e volto a comer.
— Cê para de influenciar meu filho contra mim!
— Eu adotava! Ele é um fofo! — sorri e peguei mais um pedaço.
— Eu aceito!
— Megumi! — Toji repreende.
— Tô errado? Minha mãe não me dá atenção, meu pai muito menos! — resmunga e eu fico séria. Encaro Toji que pareceu em choque.
