Capítulo Vinte E Sete

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Aleksey Markovic

— Aleksey! Oh meu Deus, não pára — o grito estridente invade o meu quarto.

Saio correndo do meu quarto com o coração palpitando, pensando que alguma coisa pode ter acontecido com ela. Invado o quarto dela, assim que abro a porta, a imagem que vem a minha frente é surpreendente erótica e porra! Vou enlouquecer com isso.

Yasmin está com as pernas completamente arreganhadas, com a mão direita entre suas pernas. Ela parece estar tendo um sonho molhado comigo e está se tocando de forma involuntária, como se estivesse num transe erótico.

—Aleeek! Ah! Aleksey — Yasmin grita apertando os lençóis na cama, parece que ela está prestes a gozar.

Meu pau incha dentro da calça, porra! É a imagem mais erótica que já vi na vida. Seus lábios inchados, seu cabelo desgrenhado, suas pernas abertas e seus movimentos ávidos. Uso todo o meu autocontrole para sair do quarto. Volto para o meu com bolas rochas, não vou me tocar, me recuso a fazer isso, não sou um adolescente, ela vai pagar muito caro assim que amanhecer.

[...]

Acordo extremamente ansiosa, não sei se Yasmin já saiu de casa, vou fazer uma surpresa para ela com café da manhã na cama, depois disso, transformarei no meu próprio café da manhã.

— Bom dia Berta, peço que prepare um café da manhã reforçado para Yasmin, peço que coloque em uma bandeja, vou levar tudo para o quarto dela — informo extremamente animado e ansioso.

Berta me dá um olhar tímido, como se estivesse com pena de mim.

— Bom dia senhor, a menina Ayala não está em casa, ela saiu muito cedo, o Jaks levou ela a faculdade — Berta informa com um sorriso de pena.

Saio da sala correndo para me aprontar, como é que ela fica a noite inteira gritando o meu nome, me excitando com seus gemidos deliciosos e no final some me deixando na mão.

Saio de casa às pressas, assim que chego a faculdade, observo Yasmin á distância, hoje não teremos aulas juntos e por conta disso não nos veremos hoje. Yasmin sai do café da faculdade e vai caminhando até a paróquia próximo da faculdade, me aproveito da distração e vou até o confessionário, por sorte ele está vago. Este é um bom lugar para que eu possa me esconder e observar ela. Na pequena sala de confissões, minha respiração é controlada e o coração está acelerado. Murmuro, tentando encontrar a concentração necessária para o que está por vir.


— Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, amém — digo, com uma voz que tenta emular a serenidade de um padre experiente.

Ouço a voz de Yasmin do outro lado da grade, e a sensação de estar no papel do padre me dá um frio na espinha. Ela não sabe que estou por trás dessa máscara. O tom suave e reconfortante do meu "papel" parece distorcido para mim. Sua voz está nervosa, e percebo que há algo mais acontecendo.

— Em que posso ajudá-la hoje? — pergunto, com a intenção de iniciar a conversa. Controlo ao máximo o meu deboche.

Sinto o coração de Yasmin acelerar, e sua voz, trêmula e hesitante, revela uma profunda inquietação.

“Raposinha, raposinha, parece que você é tão inocente assim”

— Padre, venho com um peso no coração. Tenho tido sonhos com um homem chamado Aleksey, e esses sonhos têm me perturbado profundamente. Não sei o que pensar sobre isso — sua voz está exitante, como se ela tivesse medo dos próprios sentimentos.

Explosive Obsession [Vol3: Anjos Sangrentos]Onde histórias criam vida. Descubra agora