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Apesar da estação do ano ser o inverno, aquele sábado em Monte Carlo havia amanhecido com sol e céu azul, na cor exata dos olhos da aniversariante daquele dia.
Max estava em cima de uma das cadeiras da mesa de jantar, esticando o corpo para pendurar o outro lado da faixa que dizia "happy bee-day, Lieve", sobre a porta que separava a sala da varanda.
- Aqui está reto, linda? - a pergunta foi direcionada à Carmine, que estava parada há alguns passos de distância, observando.
- Um pouquinho só mais para cima, amore - ela pediu e assim que o piloto moveu minimamente a mão, ela sorriu - Perfeito!
Assim que ouviu a afirmação da esposa, Max desceu da cadeira e deu alguns passos para trás, parando do lado da italiana, observando a faixa perfeitamente reta pendurada.
- Ficou ótimo, linda - ele sorriu, rodeando os ombros de Carmine em um abraço lateral.
- Ficou sim - a italiana concordou mas logo em seguida suspirou - Agora só faltam os balões - uma quantidade considerável de balões amarelos, brancos e pretos estavam espalhados pelo chão da sala.
Uma risada sincera ecoou pelos lábios de Max, observando ao redor e encontrando coisas para fazer em todos os cantos do apartamento.
- Quem foi que teve a ideia de fazermos a decoração sozinhos mesmo? - ele perguntou, em um tom divertido.
- Nós dois - Carmine respondeu no mesmo tom e riu em seguida.
- Vamos lá, linda - Max escorregou a mão pelo braço dela até entrelaçar seus dedos - Aproveitar que a princesa está dormindo para adiantarmos o máximo de coisas possíveis - a italiana assentiu - Afinal, é o primeiro ano da nossa Lieve.
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O casal passou o restante da manhã ocupado com os preparativos para a festa de aniversário da filha. O número de convidados era pequeno, apenas suas famílias, os padrinhos de Lieve e amigos mais próximos, uma celebração pequena mas significativa para o primeiro ano da pequena.
Um sorriso surgiu nos lábios de Carmine quando ela olhou em volta e viu tudo no seu devido lugar.
Na varanda, a mesa com o bolo e alguns doces era decorada nos mesmos tons de amarelo claro e preto, um balão dourado em formato de número um estava amarrado ao pé do móvel e esvoaçava com a brisa fria do inverno. Do lado de dentro, o balcão que separava a cozinha da sala de estar estava repleto de finger foods, inclusive as famosas coxinhas brasileiras que Max adorava comer quando eles visitavam o Brasil.
- Linda, pode vir aqui, por favor? - a italiana ouviu a voz do marido a chamando, provavelmente do quarto de Lieve.
- Indo - a resposta soou enquanto ela já caminhava pelo corredor, até parar em frente a porta da suíte.
