Capítulo 23

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Dedicado MariaCosta259 que está a descobrir parte do segredo de Sofia Simmons, a mulher que me traiu, e que traiu toda a Preparação.

Boa leitura meus Protegidos

Me colocaram em uma cadeira, como se fosse uma daquelas que encontramos em consultórios de dentistas.

Posso dizer que me sinto como ratinho de laboratório, na sala não há mais ninguém, nenhum oficial estranho ou algum protetor e protegido - ao fundo da sala encostada contra a parde está : Sofia Simmons. 

Ela não olha para mim, na verdade olha para baixo e fica em silêncio. Eu não quebro esse silêncio. Eu sinto necessidade e saber o por que de sua ações e sinto que estou próxima disso. Ela hoje está diferente; ela usa calça preta e uma camisa de mangas compridas branca, no estilo social de sempre. Seus adornos são os mesmos simples, reluzentes, mas discretos.

Seu cabelo loiro dourado, está preso como de uma bailarina, bem alto e sua maquiagem leve e rosada. Admito, nunca vi assim. Tão mais natural e de calça e sem blasé ou aquelas cores malucas como : toda de amarelo ou toda de rosa. 

Enquanto a estudo, ela me encara. Sim, ela continua sem dizer nada e seus olhos não parecem tão maliciosos e é como seus 45 anos tivessem sido passados para uns... 37. 

-No que você está pensando ? -ela me pergunta depois de tanto tempo em silêncio.

-Prefiro preservar isso. -respondo.

-Hum ? 

-Vocês já roubaram muita coisa de mim, não irão levar a única coisa que posso guardar. -esclareço.

-Seus pensamentos ? -pergunta.

-Sim. -afirmo. -Meus pensamentos. -adiciono. Ela ri secamente e vem em minha direção com passos lentos.

-Rachel, você vai morrer. -ela me diz.

-Estou ciente que deseja muito isso. -respondo ríspida.

-Isso é inevitável, não sei quando, mas será em breve. -me diz.

-Porque está a me dizer isso ? -pergunto.

-Porque você irá morrer e quero que saiba. -me fala.

-Muito bonito da sua parte. -digo com irônia. Eu acho que até a beira da morte não conseguirei me controlar.

-Você nunca vai compreender as razões do que fazemos. -me diz. -Minhas razões... o nosso dever.

-Não. tem rezão. Não irei. -concordo. -Uma pessoa que mata tantos inocentes... é incompreensível. 

-Eu estou fazendo um favor meio-sangue ! Você pensa mesmo que é natural ? -me indaga. -Tudo isso? Não é não. 

-Por acaso fazemos coisas sobre-humanas ?! Matamos pessoas inocentes ? -pergunto. -Não fazemos isso ! Vocês fazem ! 

-Você não compreende ! -exclama a mim.

-Pare de dizer que eu não entendo ! Não é você que está presa aqui ! -grito.

Ela me dá as costas e fica parada. 

-Tudo para o bem maior. -me responde.

-Ok. -respondo com indignação. -Me responde um coisa então.

-Pergunta. 

-Você não é sangue-mágico. Ou é ?

-Não. Não sou. -responde.

OS PROTETORES (revisando)Where stories live. Discover now