Capítulo Trinta e Dois

724 100 22
                                    

Sabem, eu fico entediada aos sábados. Aí eu acho que todo mundo fica entediado aos sábados e que todos merecem um capítulo fresquinho para se divertir!

Isso aí: HOJE É DIA DE CAPÍTULO!!!

Agora todo mundo pode dizer que ama essa autora boazinha, que está publicando duas vezes por semana rsrsrsrs

Falando sério agora, depois das revelações bombásticas que o Kaz fez na última postagem, será que a Bella e sua turma vão dar uma chance para o cara?!

Comentários e estrelinhas e críticas. Só não estou aceitando que batam ou torturem ou falem mal da amada escritora.

Beijos lindas (e lindos), um excelente final de semana.

Vamos ao capítulo?!

* * * * *


Todos me observaram soltar a mão de Vargas e caminhar até a janela do apartamento para atender o celular. Quando ouviram o nome de Kazimir, os meninos, nada confortáveis com o péssima escolha do momento em que Kazimir resolveu ligar, se remexeram em seus assentos. Menos William... Ele agiu como se aquilo não o incomodasse em nada, um total contrassenso com o descontrole emocional anterior que ele sempre demonstrou ao meu redor pela simples menção ao nome de Kazimir. Agora ele apresentava uma atitude muito mais madura, menos homem da caverna. Acho até que vi Alex piscar para ele em aprovação e ele estufar o peito de orgulho de si mesmo. Homens! Por algum motivo que eu não conseguia compreender e que, provavelmente, só fazia sentido na cabeça dele, Alex aprovava William como par para mim.

Assim que terminei a rápida ligação, em que Kazimir balbuciou coisas estranhas sobre minha segurança e aproveitou para se desculpar por desmarcar mais um compromisso comigo, voltei para junto de Vargas e apoiei novamente minha cabeça no ombro dele. Pedindo mais uma vez permissão, comecei a história que apenas quatro pessoas na sala tinham conhecimento, e mesmo assim, duas delas não a conheciam de maneira completa.

"Alexander Vargas é meu primo. Na verdade, os pais dele eram empregados do meu avô, eram os advogados dele. Vovô é irmão de criação da mãe de Vargas e padrinho do Alexander. Ele não é meu chefe de segurança, como alguns aqui pensam. Foi Vargas que me convenceu a voltar a viver com meu avô. Alexander largou a vida confortável e estável dele para ficar comigo, como uma sombra, enquanto essa ameaça me atormenta. E agora que está explicado porque eu fiquei feliz com o fato dele ter tentado arrebentar a cara do engraçadinho ali, vamos aos motivos dessa reunião?".

"Espera um minuto", Alex estava meio perplexo, "quer dizer que o tempo todo seu avô sabia onde você estava? Eu nunca falei nada, só mandava as fotos, nunca identifiquei quem enviava ou onde você estava".

"Não", foi Vargas quem respondeu dessa vez, "tio Ibrahim recebia fotos a cada quatro, seis meses, mostrando como e onde Ameerah estava, uma das fotos me mostrava jantando em um dos restaurantes onde ela costumava se apresentar. Ele me chamou para conversar, explicou a situação e pediu que ficasse de olho nela até que achasse o momento de convencê-la a voltar para casa. Foi o que eu fiz. Depois que voltamos, me ofereci para ser a sombra dela. Servi nas Forças Especiais. Para ser franco, fui muitas coisas na vida. Se eu podia ajudar meu tio com o que quer que fosse, era o que eu faria, família acima de tudo".

"Ele é seu tio de verdade?", William precisava de mais explicações para entender a real posição de Vargas em minha vida. Se ele apenas pudesse saber...

Vargas continuou a explicação, "Sim e não. Depois que tio Ibrahim perdeu os pais, foi morar na casa do meu avô, pai da minha mãe. Quando ela se casou com meu pai, tio Ibrahim já era um homem rico e ajudou muito meus pais. Ele se considera irmão mais velho da minha mãe e filho do meu avô, mas sangue? Não, não temos o mesmo sangue. Bella não é minha prima de sangue".

Flor da PeleOnde histórias criam vida. Descubra agora