Capítulo 9

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Vcs são umas lindas e lindos... amei cada comentário.... mas minha onda de bondade se esgotou..hahahah (Risada maléfica)... agora capitulo só na próxima segunda!!!

Beijokas da Camy 



Um mês depois

Erin

Depois de tudo que passamos no ultimo mês, essa paz era tão bem vinda. O que nos intrigava foi como o Joshua morreu, o Juan comentou comigo que desconfiava que o Nathan tivesse mandado sabotar o helicóptero, suspeita essa nunca vai ser confirmada, pois o laudo dos peritos apontou falha mecânica.

Mas vamos combinar o Nathan subiu um pouco no meu conceito depois disso. Ele não era bem visto na família, por seu jeito frio e arrogante. A única que sempre o aturava era a Karen. E quando ele estava com ela, ele era outra pessoa. O mesmo acontecia quando ele estava com o Lucas, o filho da Gaby. Era bonitinho de ver os dois juntos.

âȒEm que mundo vocês está?

O Juan fala chamando minha atenção. Sorrio, estávamos no Central Park fazendo um piquenique. A Suza estava tentando empinar a pipa que o Juan lhe deu, minha menina era moleca. Era parecida comigo quando era pequena.

âȒPensando em como estou feliz.

Digo e me estico para beijar ele, que esta do outro lado da manta. O dia estava perfeito.

âȒMamãe, olha, eu consegui.

Ela diz eufórica e sorrio. Levanto-me e vou até ela.

âȒNossa como esta alta docinho.

Ela ri.

âȒEu sou foda.

Ela diz.

âȒSuzanne.

Eu e o Juan gritamos juntos e ela da de ombros.

âȒUé as tias e você vivem falando isso, por que eu não posso?

Ela pergunta concentrada na pipa. Eu olho para o Juan que dá de ombros.

âȒCrianças não podem falar isso meu amor.

Eu tento justificar. Pois fui pega pela minha filha e escuto ela rir.

âȒOk, mamãe, vamos combinar eu não sou uma criança típica.

Ok, às vezes ela me assusta.

âȒVocê me assusta quando fala isso.

Digo com uma careta e ela se dobra rindo, escuto a risada do Juan.

âȒVocê podia ajudar, não é?

Digo olhando feio para ele que ri ainda mais.

âȒPimentinha esse é o charme da nossa filha.

Bufo.

âȒVocê ajudou muito.

âȒTe amo mamãe.

Ela diz com seu rostinho doce, e me derreto ok, sou uma mãe babona.

âȒTambém te amo docinho.

Ela sorri.

âȒErin?

Viro-me quando escuto meu nome, e fico branca quando vejo quem esta na minha frente. Por favor, não!

âȒEu sabia que era você. Por onde andou? Procurei por você.

Ele diz se aproximando e eu começo a andar pra trás. Isso é um pesadelo. Ele não podia chegar perto de mim, não com o Juan e a Suzanne aqui.

âȒVai embora Marvin.

Eu digo fria e ele levanta uma sobrancelha.

âȒO que esta acontecendo amor?

O Juan pergunta chegando ao meu lado. Definitivamente estou em um pesadelo.

âȒAmor?

O Marvin fala debochado.

âȒEntão você me recusou por outro idiota.

Merda! Merda!

âȒOlha como fala cara.

O Juan fala irritada. Ele da um passo pra frente, mas o paro e fico na sua frente.

âȒVai embora agora Marvin.

Eu digo dura e ele ri.

âȒO que? Uma prostituta querendo me mandar embora? Mas é o fim..

Ele para de falar quando um soco atinge sua cara.

âȒNunca mais fala assim dela seu filho da puta.

O Juan fala querendo socar mais uma vez ele, mas o impeço.

âȒJuan, não.

O Marvin ri, limpando o sangue em sua boca.

âȒEntão o idiota não sabe o que você fazia pra sobreviver? Boa sorte com ela, logo ela acha outro mais interessante e te da um pé na bunda.

âȒJá chega, se você falar mais alguma coisa irei até Edith, e acho que sua mulher não vai gostar de saber o que você faz quando trabalha até tarde.

Eu esbravejo e ele fica branco.

âȒFoi bom te ver Erin.

Ele diz sarcástico, tentando não perder a pose. E se vira indo embora. Quando me viro o Juan esta me olhando serio.

âȒMamãe?

Olho a Suza que estava me olhando com os olhinhos cheios de lágrimas.

âȒEsta tudo bem, amor.

Eu digo.

âȒVamos embora.

O Juan fala e concordo. Ele não fala comigo toda a viagem de volta pra casa, e me sinto mal. As garotas falaram pra eu abrir o jogo com ele, mas não consegui.

E me sentia suja indigna dele. Mas agora depois disso, eu acho que deveria ter contado antes. Teríamos evitado toda a cena no parque. Chegamos em casa e a Bia nos olha interrogativa.

âȒO que aconteceu?

Ela pergunta, mas o Juan não me deixa responder, ele me puxa para as escadas.

âȒOlha a Suzanne.

Ele diz duro, e me encolho. Ele abre a porta do quarto e me empurra pra dentro, e tranca a porta.

âȒMe diz que porra foi aquela, agora.

Ele diz com raiva, e me encolho.

âȒJuan, eu sinto...

âȒNão me venha com essa de sinto muito, eu quero saber o que diabos aquele filha da puta quis dizer com o que você fazia pra sobreviver.

Ele fala e passa as mãos no cabelo irritado.

âȒEu sai da casa dos meus pais sem nada.

Eu começo a dizer e ele me olha sério.

âȒEu passei fome, eu morei na rua por semanas, comendo restos de comida. Eu não sabia mais o que fazer ninguém me dava um emprego. Ninguém queria uma sem teto. Até um dia que um homem me encontrou. Ele disse que ia cuidar de mim, eu acreditei nele, tudo que eu mais queria era alguém bom me ajudando, acho que por isso na minha mente o Eddie seria esse cara.

âȒEle me alimentou me deu uma cama pra dormi, e depois me deu roupas. Eu estava feliz, eu poderia arranjar um emprego agora. Mas foi ilusão. O Eddie falou que eu devia a ele, então eu teria que trabalhar para ele. Então ele...

Eu paro de falar com a voz embargada. Como vou dizer isso?!

âȒEntão ele o que Erin?

O Juan pergunta escorado na porta.

âȒEntão ele me fez uma prostituta.

Ele arfa e me olha incrédulo, e nesse momento eu sei que o perdi. Por que ele me olha com horror.

Entre a Magoa e a CuraWhere stories live. Discover now