from the beginning ➴ (l.s) mpreg

❀ 6: When he finally became her father

x (hey gorgeous, espero que não me matem pela demora. mas vale a pena, modéstia parte esse cap. 'ta um amor) ( ᵕ̤ ‧̫̮ ᵕ̤ ) x

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O cacheado puxou entre seus longos dedos o telefone sem fio que ficava sobre sua rústica mesa de madeira maciça, ele considerou, Harry tinha em mente muitas formas de contar aos seus pais que tinha uma filha, e que ela foi gerada numa noite de imprudência e bebedeira na universidade, e que só agora Styles veio a ter reconhecimento dela, de qualquer forma, nenhuma dessas maneiras aliviaria a situação, porque não havia uma boa forma de contar aos seus pais que por 4 anos ele vem sido omisso sobre sua própria criança, e Harry se preparava para ouvir poucas e boas de seu pai assim que proferisse as palavras "bebedeira" e "filha", porque de qualquer forma ele foi inconsequente, e tinha que admitir isso, e não esperava que seus pais aliviassem sua situação, no entanto, Harry estava ali no momento, e iria assumir sua filha custasse o que fosse, daria seu nome a ela e tornaria tudo aquilo legal, e nem precisava prometer a si mesmo ou para qualquer outra pessoa que a amaria, porque Harry tinha certeza que amou Hally desde o minuto em que botou seus olhos sobre ela quando a viu correr em sua direção.

A mão grande de Styles ainda rodeavam o telefone, hesitando antes de discar o numero e formular um bom discurso sobre como sabia que havia sido desajuizado. Os olhos verdes tensos rodando por toda a sala rústica, analisando tudo aquilo e em busca de coragem para fazer o que tinha que ser feito, de um jeito ou de outro. Harry se permitiu observar cada minúsculo detalhe insignificante apenas para inconscientemente fugir daquela ligação, ou então protelar aquilo, observando as paredes da sala que tinham um tom de azul Royal bonito e nos roda pés um molde de gesso branco bem desenhado e elegante, alguns enfeites espalhados por aparadores de madeira nos cantos da sala, enquanto o chão era de um carpete acinzentado que ornava com toda a decoração luxuosa da sala do ultimo andar do prédio grandioso, também haviam alguns quadros de pinturas desconexas espalhados pelas paredes, duas poltronas de veludo preta diante da mesa grande e de madeira polida e envernizada onde Harry se sentava, e atrás de Harry uma grande vidraça com uma persiana preta, através do vidro Styles tinha uma visão ampla e privilegiada de toda Londres.

Quando Harry finalmente tomou coragem ele suspirou, respirando fundo e aspirando logo em seguida, as mãos um pouco suadas e a garganta bastante apertada, porque Styles teria que explicar mais coisas do que o previsto, dizendo que sua filha não estava para vir, e que ela foi feita na universidade, mesmo após tudo que seus pais disseram sobre Harry engravidar alguém naquela época, e que seu noivo não sabia da existência dessa criança, e que acima de tudo Harry não queria mais aquele casamento e estava - ou admitiria que sempre esteve - apaixonado pelo pai de sua filha, definitivamente era coisa demais, e o cacheado sequer sabia como dar inicio a tudo aquilo. O número foi discado rapidamente, num impulso de coragem vindo do cacheado, e graças a Deus seus pais estavam morando na Califórnia, assim eles não teriam como ir até Harry lhe dar pessoalmente um bom sermão. O cacheado aguardou alguns minutos, até que o bipe da discagem tomou seus tímpanos, fazendo o de olhos verdes se agitar ainda mais, quase que totalmente desesperado, as mãos suando mais ainda, e o aparelho sendo apertado entre os dedos compridos e esbranquiçados. Enquanto com a outra mão Harry afrouxava sua gravata preta, tentando suavizar o aperto em seu pescoço e respirar com maior amplitude, porque aparentemente o oxigênio que entrava por suas narinas dilatadas não eram o suficiente, e Harry estava quase considerando e estava tendo um ataque de falta de ar.

- Alô? Querido? - Anne disse amorosamente do outro lado da linha, e Harry pude suavizar um pouco pelo tom de voz tão materno e compreensivo, até então pelo menos. Harry bateu seus dedos na mesa tentando fazer alguma sentença escapar por sua garganta, mas morrendo de nervoso pelo que teria que fazer, ou melhor, falar.