Is still not my

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Pov. Camila

Abri os olhos rapidamente assim que senti um par de lábios pressionados contra os meus.

Lauren se afastou com pressa, ambas estávamos coradas, meu coração disparado não negava a felicidade com aquele simples toque.

- Me... Me desculpe, eu não vi que você estava tão próxima, eu... Foi sem querer – sua voz agoniada se fez presente, ainda conseguia sentir leves tremores pelo meu corpo, encarei seus olhos verdes aflitos.

- A culpa não foi sua, fica calma – me inclinei para frente e gentilmente coloquei meus braços ao redor de seu corpo tenso, logo senti ela relaxar e me abraçar de volta, tentei focar a mente em algo que não fosse sua boca, céus ela é tão macia.

Se controle, ela é sua amiga!

- Sua boca ainda está doendo? – acariciei seus cabelos castanhos.

- Na verdade não, me sinto melhor agora – se afastou e logo deitamos em minha cama por debaixo da coberta quentinha, ela abriu os braços em um pedido mudo para que eu me deitasse ali, assim o fiz, era um costume nosso fazer isso, às vezes quando eu vou à casa dela de tarde e estamos muito cansadas acabamos tirando um cochilo, Lauren é um bom travesseiro.

- Você não está chateada comigo, né? – lhe encarei e sorri

- Claro que não. – sua cabeça se balançou em concordância, senti sua mão acariciar meu rosto, seus olhos analisaram parte por parte de meu rosto.

- Eu te acho linda – me estiquei para deixar um beijinho em seu nariz.

- Eu também te acho linda.

Conversamos por mais um tempo, Lauren sempre tem bons assuntos, ela é criativa e inteligente, tem sido maravilhoso compartilhar meu tempo com uma pessoa tão maravilhosa.

Dormimos assim, abraçadas e com sorrisos no rosto.

Pov. Normani

Estávamos tendo uma manhã agradável, Dinah, Asia e eu, resolvemos passar algumas horas no parque central da cidade, nossa pequena foi brincar um pouco, Já fazia alguns bons minutos que estávamos na mesma posição, minha esposa com as costas escoradas em um enorme tronco de uma grande arvore e eu sentada no meio de suas pernas com seus braços ao redor do meu corpo.

- Às vezes acho que privamos a Asia de ter uma infância – suspirei e senti ela me olhar

- Por que diz isso? – questionou prestando atenção.

- Porque ela ainda é pequena, mas já dança, adiantou dois anos na escola, e em breve vai ganhar um programa na televisão. Nessa idade eu andava de bicicleta, ela tem maturidade e responsabilidade demais pra idade... – Dinah me apertou carinhosamente e suspirou.

- Ela é feliz assim, é o sonho dela, Mani. Tudo que a gente fez foi apoiar...

- Vamos tentar dar uma vida mais normal para ela, certo? Trazer mais vezes para brincar, chamar a Sofia, Asia adora ela.

- Você acha que podemos comprar uma boneca? Eu vi uma da Bey em uma loja no centro. – eu ri e neguei com a cabeça

- Está mais do que na cara que você quem vai brincar, sem contar que a Asia odeia bonecas.

- Eu também não gostava muito de bonecas, mas ai eu te conheci – ela fez uma voz fofa e eu me derreti, virei meu rosto em direção ao seu e logo capturei seus lábios com os meus.

Someday  ✏️ *Camren* Where stories live. Discover now