Amigas do Crime

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Já eram quase 3H da tarde, meu tempo era curto e a vida de Pocahontas naquele momento também, havistei um zumbi na floresta, fui até ele e com meu machado, cortei seu cérebro ao meio, peguei suas roupas, ou apenas aquelas que não haviam entrado em contato com seu sangue, amarrei várias peças de roupa na perna da princesa, para estancar o sangue, mais não era só aquilo que me preocupava, estava escurecendo,  e os zumbis não demorariam muito para encontrar a gente por causa do sangue que se encontrava pelo carro todo.

-Onde você acha que foram a Bella e a Jasmine? - perguntei desviando sua atenção da dor.

-Tenho uma teoria, acho que elas não se machucaram tanto,  então conseguiram sair do carro e chamar as meninas, mas o barulho chamou a atenção de um horda de zumbis que andava pela floresta, e eles nos cercaram,  e elas se foram- retruca ela num tom rude.

-Não acho que elas fariam isso- digo, discordando de minha própria opinião.

-Não é questão de fazer ou não fazer, é questão de sobrevivência, pra que arriscar a vida de quatro pessoas, para salvar duas feridas numa horda de zumbis! Eu teria feito o mesmo! -responde Pocahontas olhando-me com seus olhos negros.

Minha atenção desviou - se a um carro que vinha em nossa direção no começo da estrada.

-Atire na roda, daremos um jeito depois- ordena Pocahontas alerta.

-Não será necessário, tenho um plano -respondo olhando para minha nova amiga, com um sorriso maléfico no rosto.

Estava tudo preparado para o plano, Pocahontas havia se deitado no asfalto da estrada, conforme eu mandei, escondi sua katana atras do  pneu do meu carro, e ajoelhei olhando para princesa, o carro chegou e parou, três homens grandes saíram de dentro dele.

-Olá meninas, vocês podem sair da estrada, não nos obriguem a passar por cima de vocês -diz um deles enquanto os demais riam.

-Minha amiga foi mordida, eu não sei o que fazer, por favor me ajude- peço com lágrimas nos olhos -Eu saio do seu caminho senhor, apenas ajude minha amiga, eu preciso matá-la mas não tenho arma, o senhor pode fazer isso por mim? - pergunto me aproximando do homem.

Ele assentiu foi até seu carro e pegou a arma, mirou em Pocahontas, mas antes que ele pudesse atirar, mirei um soco em sua garganta, e peguei sua arma, enquanto Pocahontas se levantava e pegava a espada escondida no pneu de nosso carro.

-É o seguinte homens, vocês tem uma coisa que eu preciso, e não me obriguem a passar por cima de voceis com o que sobrou do meu carro - diz Pocahontas mirando um sorriso em minha direção, como se estivesse satisfeita com o plano.

Os homens levantam as mãos, e vamos andando até seu carro, mas no caminho, um deles a minha direita tira uma arma da jacketa e a aponta em direção a mim, mas Pocahontas foi mais rapida, em fração de segundos, ela virou o corpo e num golpe perfeito com a Katana cortou o  braço do homem antes que ele pudesse apertar o gatilho, nos apressamos a entrar no carro e dirigimos até São  Francisco,  com o tanque cheio, comida e um sorriso enorme no rosto, deixando para tras o que havia acontecido, agora sim estavamos preparadas para encontrar nossas amigas e a cura!

-De onde você teve a idéia desse seu plano? -pergunta Pocahontas com um sorriso no rosto.

-Um filme de zumbi que eu assisti a muito tempo - respondo.

-Interessante...

-Mas me diz você Pocahontas, já tinha assaltado e roubado um carro? -pergunto sarcástica

-Não, mas devo admitir que gostei da experiência, tentarei isso mais vezes! -responde ela rindo.

-E eu preciso dizer, foi culpa minha o que aconteceu, o acidente eu sinto muito por ter te perguntado, eu falei besteira - desculpo me, olhando para baixo.

-Jess eu não culpo você por isso, o acidente foi minha culpa, e você sabe como eu sou... Não gosto... Quer saber, vamos deixar essa mágoa para trás,  agora somos amigas do Crime, certo? - diz Pocahontas sorrindo.

Era a primeira vez que ela sorria para mim, como as outras, um sorriso sincero e inocente, eu não podia me conter, então abracei a, e quando voltei para meu lugar olhei em seu rosto,  e vi o quanto Pocahontas escondia, o quanto ela não aguentava mais o que sentia, não aguentava mais guardar para si suas perdas, não queria mais mortes, e por mais que não demonstrasse isso, ela sofria muito mais do que as outras, só que guardava para si, o que fazia
doer muito mais.

Dirigimos por 3h até faltar 1km para chegar a São Francisco, tudo esta indo bem por algum milagre estavamos certas de que chegariamos quase ilesas a cidade, mais isso não aconteceu, o carro começou a derrapar sobre a estrada, era uma armadilha, furaram nossos pneus, Pocahontas freiou o carro com todas as suas forças.

Olhei para o retrovisor e vi as princesas correndo até nós, Pocahontas saiu do carro em disparada, e em vez de dar um abraço apertado mirou um soco no rosto de Rapunzel, fiquei paralisada, mais continuei no carro, por mais forte que Pocahontas fosse ela estava em desvantagem, era atacada pelas facas de Branca de Neve e pelas outras princesas.

Vi ela caindo no chão, eu estava aflita, minha adrenalina aumentou, e antes que eu pudesse soltar a respiração, já havia saído do carro, miro o facão em direção a Ariel, que cortou seu rosto, com a outra mão golpeio Jasmine com o machado, fui atrás de Branca de Neve mais larguei minhas armas no caminho, fui até ela virei seu braço e o torci, coloquei a no chão dando lhe um soco no rosto, fui atrás de Rapunzel, que estava prestes a enforcar Pocahontas com o cabelo, coloquei a arma de Jasmine em direção a sua cabeça,  pronta para atirar,e ela recuou.

-Eu não faria isso se fosse você - diz ela.

-Nunca diga a uma mulher armada o que ela deve, ou não fazer, porque agora, eu estou no controle! - respondo com a voz alta para que todas pusessem ouvir.

Princess ZombiesWhere stories live. Discover now