1001 Noites de Amor

Capítulo 39

O dia seguinte era um sábado. Onur como havia dormido "confortavelmente" no sofá, acabou acordando bastante cedo, quando se levantou, pegou seu travesseiro e subiu as escadas rapidamente de 2 em 2 degraus, como ele sempre fazia, ele foi caminhando até chegar ao local, abriu a porta e entrou, sentou na cama, Sherazade ainda dormia como um anjo, ele olhou para ela sorridente e abaixou a cabeça lentamente e beijou sua bochecha.
Ela sentiu na pele um leve toque seguido de algumas espetadinhas causadas pela barba por fazer de Onur, ela se virou e logo que abriu os olhos deu de cara com ele.
– Bom dia! – ele tinha no rosto um sorriso zombeteiro.
– Onur Aksal. – ela se senta na cama e o encara com seriedade. – Não me diga, que me desobedeceu, e ainda por cima dormiu aqui? – ela pergunta revoltada.
– Não meu amor, claro que não, estou todo dolorido de dormir naquele lugar confortável, para o qual você me mandou, não se preocupe sou muito obediente. – ele sorrir.
– Então o que faz aqui, eu não permiti que entrasse. – ela sorria irônica.
– Ah então desculpa, só vim porque eu resolvi aceitar seu acordo e se quer saber, resolvi que visitarei minha mãe mais vezes, como me pediu. – ele falava parecendo um menino que aprendeu a lição.
– Hummm... pois escolha 3 dias da semana. – fala Sherazade.
– Quê? 3 dias? – ele pergunta assustado.
– Isso, no mínimo. – ela sorrir da cara assustada dele.
– Mas...
– Mas nada Onur, 3 dias ou dormir no sofá pra sempre, escolha. – ela beija os lábios dele e sai zombeteira.
Ele faz a cara de incredulidade.
– Mas dormir no sofá... você é muito mal Sherazade, tenha piedade de mim. – ele levanta e vai até ela.
– Nada disso, tenha piedade da sua mãe, visite-a enquanto pode, eu gostaria muito de estar em seu lugar, mas não estou e nem posso mais ver minha mãe, porque se eu pudesse, lhe garanto estaria com ela mais que 3 dias. – Sherazade sorrir.
– E você não sente minha falta, não?! – ele beija o pescoço dela, enquanto ela ajeitava os cabelos e olhava para Onur pelo espelho.
– Não, não sinto... – dessa vez ela falava sério.
– O que?
– Não sinto, porque é com sua mãe que você vai estar, e em sua vida essa mulher merece a posição de destaque, porque se não fosse ela ter te esperado por 9 meses, eu não teria agora esse marido, lindo, charmoso, fino e que eu amo tanto, o homem com quem passarei o resto de minha vida, o segundo pai de meu filho e que conquistou meu coração. – ela se vira para ele e segura sua cabeça. – Entendeu, por que eu valorizo muito essa mulher? Porque ela trouxe ao mundo o segundo homem que eu mais amo.
– Entendi, entendi, pena que eu não posso dizer pessoalmente isso à minha sogra. – ele sorrir e beija os lábios dela.
– Então, você vai ver sua mãe 3 vezes? – ela pergunta o olhando com carinho.
– Sim, eu vou. – ele sorrir.
– Promete? – ela pergunta desconfiada.
– Prometo.
– Ai meu amor lindo, como te amo. – ela o enche de beijos.
– Ah, se eu soubesse que ia ganhar tantos beijos, teria dito sim há muito tempo.
– Te amo. – ela beija seus lábios.

Como ele havia prometido à sua esposa, assim ele o fez, ele se arrumou, se despediu da esposa e do filho, depois saiu, foi até a casa da mãe, estacionou o carro, pegou algo no banco traseiro e depois desceu as escadas e foi até a porta da casa, bateu e quem atendeu foi uma das empregadas de sua mãe.
– Dayse, minha mãe está acordada? – ele fala entrando.
– Sr. Onur que surpresa boa, sim ela está na sala esperando o café.
– Ah, então não precisa mais esperar. – Onur sai em direção a sala. – Bom dia mãe, trouxe algo para a senhora. – ele coloca na mesinha de centro uma linda cesta de café da manhã.
– Onur, que surpresa boa, filho. – ela o abraça forte.
– Sim, mãe, como estava com um tempo que eu não vinha aqui, resolvi hoje, trazer para a senhora uma linda cesta de café da manhã com tudo que a senhora gosta e também passarei a manhã com a senhora. – ele falava sorridente.
– Ô meu filho, não imagina o quanto isso me fará feliz. – fala Feride abraçando o filho.
– Ai... – ele reclamava da dor em sua coluna.
– Que foi filho? – Feride pergunta preocupada.
– Nada não, mãe, é que... sem querer bati meu ombro no carro quando eu estava saindo e ainda está meio dolorido.
– Ah que atrapalhado, quer um gel... um remédio? – ela estava preocupada.
– Não, mãe, não precisa, não se preocupe.