Anéis de Saturno

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Os anéis são compostos de uma grande quantidade de partículas de baixa densidade estando em órbita na região do equador de Saturno, indo da região próxima as nuvens externas de Saturno até regiões mais distantes do planeta.
As análises feitas pelas naves que passaram por Saturno, constataram que as partículas dos anéis são compostas principalmente de gelo e uma mistura de rocha e gelo. A dimensão destes corpos vão desde alguns mícrons até alguns metros. A presença de gelo na sua composição é a responsável em provocar um brilho quando a luz solar inside sobre eles.
Observações feitas pelo telescópio Huble indica que o tamanho da grande maioria das partículas dos anéis é da ordem de 1 centímetro até 5 metros . Alguns destes corpos chegam a ter 20 quilômetros de diâmetro como é o caso da lua Panela, que se encontra dentro da Divisão de Encke. Em algumas outras aberturas dos anéis poderemos encontrar pequenas luas. A nave Voyager indicou que quanto a espessura dos anéis eles atingem no máximo 200 metros.

Os anéis mostram uma grande variedade de estruturas, estas estruturas estão relacionada com as perturbações gravitacionais provocadas por Saturno e sua lua, mas muito disto permanece ainda inesplicado, com o projeto Cassini-Huygens em andamento muitas dúvidas deverão ser resolvidas.
São várias as teorias sobre a origem dos anéis, uma possibilidade seria a de que um corpo ou uma lua teria se desintegrado em função do forte campo gravitacional de Saturno, a outra possibilidade seria o choque que teria havido entre corpos, por exemplo, uma lua e um grande meteoro, próximos ao planeta Saturno.
Graças ao intenso campo gravitacional de Saturno e dos seus satélites, estas partículas são incapazes de alterar a sua posição. O efeito deste complexo jogo de forças é o responsável pela grande quantidade de círculos formados ao redor de Saturno. Nesta imagem ao lado, utilizando-se de filtors especiais para realçar cores, temos uma idéia da quantidade de anéis que circundam o planeta.

O critério para nomear os anéis foi o de adotar letras do alfabeto à medida que iam sendo descobertos. Os anéis principais, à medida que nos distanciamos do planeta são conhecidos como C, B, e A.
A Divisão de Cassini é a maior abertura que separa o anel B do anel A. Recentemente foi descoberta uma série de outros anéis mais finos. O Anel de D é provavelmente o mais fino de todos e o mais próximo do planeta. O Anel F é o anel que circunda o anel A.
Nesta imagem mostramos o anel F, modemos notar dois pontos luminosos que são duas luas minúsculas, Pandora e Prometheus, A lua Prometeu é a que está na parte interna ou seja mais próxima do planeta, após o fino anel F encontramos a lua Pandora. Temos mais dois anéis finos conhecidos como G e E, que são os mais distantes de Saturno.

Os anéis de Saturno mostrados nesta imagem, obtida pela nave Voyager 2, são visíveis porque eles refletem a luz solar. A natureza translúcida dos anéis é possível ser notada em locais onde é possível ver Saturno. Outras partes dos anéis são tão densas com partículas de gelo, que praticamente impossibilita a passagem da luz solar, provocando o surgimento da sua sombra na atmosfera do planeta, como pode ser visto na imagem.
A baixa concentração de material nestes anéis permite que a luz do Sol passe por eles. Os anéis A e B são muito mais densos, dificultando a passagem da luz por eles. Estes anéis ainda são um pouco visíveis porque eles refletem luz do disco de Saturno.
As naves Voyager descobriram novas luas e acharam vários satélites que compartilham a mesma órbita. Com os dados enviados por elas os cientistas entenderam a importância das luas nos anéis, notaram que algumas luas são as responsáveis em manter os anéis de Saturno e os buracos encontrados nos anéis. Em 1990 foi descoberta a 18ª lua de Saturno das imagens obtidas pela nave Voyager 2 em 1981.

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