Chapter IV ➴

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x (finalmente um cap novo, aproveitem) começou vadias, a época de sofrência do Harry definitivamente começa agora! x






Naqueles últimos dois dias antes da volta definitiva de Louis a sua rotina usual, ele dormiu no quarto de Fizzy para que se Harry ousasse aparecer em sua janela Louis não fraquejasse e abrisse a mesma, aceitando qualquer desculpa e promessas do cacheado de que ele nunca iria decepcionar Louis novamente, então ele apenas trancou sua janela para que mesmo assim Harry não entrasse em sua casa, e ficou a maior parte do tempo no quarto de sua irmã. Charlotte e Felicite dormiram junto de Louis como um se fossem um verdadeiro sanduiche de Tomlinson's sobre a cama, tendo as duas mais novas como pães e Louis como o "recheio" do sanduiche no meio delas, deixando suas irmãs o confortar quando ele sentia que novamente poderia chorar ou se mantinha em silencio, fazendo as outras duas o entreterem com assuntos aleatórios, alguns bons doces e filmes, incontáveis e inacabáveis filmes.

Mas nada naquele momento tomava mais a mente de Louis do que a dor, a mágoa e o cortante amor que dominava cada pequena estrutura de células e átomos de Louis, nada podia fazê-lo esquecer o quão ruim era estar total e irrevogavelmente apaixonado por um alguém que nunca será capaz de lhe devolver pelo menos uma pequena - ou minúscula - ponta desse amor, porque realmente Harry não podia. Então a única coisa que Louis fazia deitado na cama de sua irmã naqueles dias, foi fingir sorrisos, que as duas percebiam não serem verdadeiros, porque os olhos de Louis não sorriam junto dele, as ruguinhas doces e perfeitas não apareciam, e os habituais olhos de um azul tiffany não estavam brilhantes ou infinitos como geralmente eram, estavam apagados, e de pupilas quase sempre dilatadas, escondendo seu azul resplandecente pelas lágrimas muitas das vezes engolidas garganta abaixo, então não, Louis não sorria com sinceridade, ele não sorria com todo seu ser, não sorria com o coração, porque ele realmente acreditava que no momento - mesmo que fosse dramatizar demais - Louis acreditava que seu coração já havia trincado a tempos, mas só agora ele veio a se rachar totalmente e partir, ficando em pequenas migalhas, migalhas danificadas e que não podiam ser coladas novamente. Mas ele fazia o possível, fingindo sorrisos e risadas baixas sempre que suas irmãs tentavam o divertir, então quando ele percebia-as dormindo Louis se permitia encarar as estrelas fluorescentes coladas no teto de Fizzy, e era nesse momento, no final do dia, quando tudo estava em silêncio, que Louis se permitia chorar baixinho, entregando-se ao real sentimento que tinha dentro de si. Entregando-se a dor de amar e não ser correspondido.

E Harry poderia ser uma ótima pessoa, mas ele apenas se deu conta de que havia ido ao shopping com Louis, quando chegou em sua casa do sábado a noite, depois de ter um quente momento com Amber, ele apenas percebeu que largou sua boneca para trás quando sentou-se na sua cama cansado e realizado como homem após suas últimas atividades, e quando ele olhou pela janela vendo o quarto de Louis completamente apagado e vazio, somente então ele percebeu que esqueceu Louis no shopping. Mas ele pode dormir bem no final daquela noite quando recebeu uma simples mensagem de Liam dizendo que Louis já estava em sua casa, em seguida também uma mensagem sutil incompreensível de Payne, a qual dizia: "Deixei-o ir.", a qual Harry não entendeu mas apenas ignorou, quer dizer, se Louis estava bem em sua própria casa, então o cacheado não tinha com que se preocupar, seu único relevante pensamento no momento presente era sobre Amber, e como ele se julgava incansavelmente atraído por ela. Não era como se ela o fizesse rir, e sentir-se estranhamente aquecido por dentro ou amado, como Louis fazia, mas ela era bonita, extrovertida, simpática e tinha um belo par de peitos, mas era só e apenas isso, o que estranhamente para Harry, era o suficiente.

Quando finalmente a segunda-feira chegou, a luz acinzentada e alaranjada do inicio da manhã entrou pelas frestas da cortina no quarto de Fizzy, era o suficiente para despertar o miúdo que dormia encolhido, coberto por um manto rosa bebê, estirado sobre a cama, com uma perna sobre a barriga de Lottie, e um braço sobre o rosto de Fizzy. Ele se levantou rapidamente e atravessou o corredor de sua casa em um total silêncio não querendo acordar suas irmãs que ainda dormiam, entrou no seu quarto e puxou do guarda-roupa um suéter de lã de fundo lilás com pequenos pandas bordados na cor preta e branca, um jeans azul claro e seus costumeiros Toms beges, Louis andou em direção a suíte de seu quarto e se encarou no espelho. E talvez ele realmente não enxergasse, mas a beleza de Louis era estonteante, do tipo que hipnotiza as pessoas em meros segundos. Ele escovou seus brancos e milimetricamente endireitados dentes, em seguida lavou seu rosto, vestindo suas roupas e passando nas mãos e rosto um pouco de creme hidratante, porque o vento seco e gelado normalmente secava sua pele aveludada.

wonderwall ❁ (l.s)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora