Lua Imortal - Sangue de Prata 《2° Livro》

Capítulo 32 - Parte 1

Olá meus amores... como vão vocês?!

Primeiro capítulo de 2016 e recheado de descobertas!!!!! Feliz Ano Novo galera...

Eu dividi esse capítulo em 2 partes, vamos fazer uma viagem longa ao passado, boa sorte!

Me desculpem a demora, mas estou recompensando vocês com capítulos maiores ♡♡♡♡

Bjinhos, boa leitura!

#Ashena

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♚ Pov Ardena ♚

Mais uma vez eu observava aquela garota, ela brincava com o amigo Brain, no jardim. Era um jogo estranho, parecia ser futebol americano, o rapaz mostrava toda a sua habilidade enquanto a ruiva tentava o derrubar.

Eu estava com meus vinte anos, ela aparentava estar entre treze e quatorze anos. Eu me mantinha escondido atrás da Árvore pelo terceiro dia seguido. Havia perdido a conta de quantas vezes a observava.

Eu o vi derreba-la e prender suas mãos acima de sua cabeça, suas pernas estava cada uma em um lado de seu corpo magro.

- Me solta Brain! - ela gritava enquanto tentava sair.

- Só se você me der um beijo - brincou o rapaz.

Fechei meu punho e travei meu maxilar.

Georgetta havia me dito, a garota da casa amarela na Rua Hope seria a minha alma gêmea. Não que eu acreditasse nisso, mas me alegrava saber que aquela ruiva talvez fosse minha um dia.

Ela tinha os olhos mais azuis que eu já vira, cabelos vermelhos como sangue, às vezes um vermelho alaranjado. Eu não conseguia entender o que me atraía nela.

Ela não era bonita, mas eu a achava linda. Ela não tinha um corpo esbelto, mas eu o achava perfeito. Ela não era educada, mas eu a achava capaz. Ela não era perfeita, mas eu a achava perfeita.

Havia algo de errado em mim.

Eu nem mesmo gostava de ruivas, elas sabiam ser más e impiedosas.

Me lembrei do dia que a vi pela primeira vez.

"Naquele mesmo dia fazia dois meses que havia ocorrido a minha primeira transformação.

Eu estava aprendendo a lidar com meus poderes e extintos. Lá estava, na floresta de Boston, sobre quatro patas e pelos brancos pelo corpo.

Eu sentia falta de como era ser humano, a três semanas não andava sobre duas pernas.

Eu vi cabelos avermelhados desaparecendo atrás das árvores.

Eu caminhei silenciosamente para perto da árvore, eu ouvia um coração acelerado e uma respiração pesada.

Eu voltei a minha forma humana e aproximei.

- Quem está aí? - perguntei com um voz calma.

- Ahr! - ela soltou um som de surpresa e pavor ao mesmo tempo.

- Quem está aí? - eu perguntei mais uma vez aumentando a voz.

Uma garotinha saiu de trás da árvore e me olhou assustada.

- O que está fazendo aqui?