Heroin or Annelise?

190 6 0
                                    

"Eu fiz toda mulher se sentir como se ela fosse minha e de mais ninguém. E agora você me odeia e eu odeio que você não acha que eu não pertenço a você"

Point Of View Justin Bieber

Sentia as mãos de Annelise massagearem meu peitoral com força, fazendo pressão onde estava localizado meu coração. Sentia as batidas ritmadas contra o seu aperto, eu realmente não fazia ideia de qual droga tinha proporcionado esse efeito.

Heroína ou Annelise?

Talvez as duas fossem iguais pelo fato de ambas quererem me ver morto. Se pudesse coloca-las em uma balança, a quantidade de veneno seria a mesma.

— Você ainda vai acabar comigo. – ouvi sua voz e soltei um sorriso fraco.

— Você também... – murmurei e senti ela se afastar.

— Nunca mais me faça passar por isso, por favor.

Levantei ainda um pouco extasiado, tinha plena consciência de que não lembraria de nada disso depois. Na verdade, não tenho noção de nada, a droga está falando e agindo por mim.

Mordi os lábios sorrindo e a puxei com dificuldade para o meu colo.

— Não estou achando graça alguma. Você é um imbecil. E eu sou uma burra, uma completa vadia... – ela se aninou em meu pescoço e logo senti uma mordida forte em meu ombro, gemi de dor.

— Porra.

— Eu não quero mais você, preciso de um psiquiatra para me ajudar a me libertar desse vício. Não aguento mais, Justin. Eu não aguento mais.

Sorri pretensioso antes de puxa-la para um beijo.

[...]

Point Of View Annelise Williams

Estava sentada de frente para o Justin, depois da nossa sessão de amassos.

— Daqui a pouco quem vai usar heroína, sou eu. – falei despreocupada e Justin me fitou irritado, pegando no meu braço com força.

Quando ele vai parar com essa maldita mania?

— Não fala isso nem de brincadeira.

— Por que? Ficou irritadinho foi? – ele forçou ainda mais o aperto e eu grunhi de dor.

— Ai, idiota! Está me machucando.

— Então para de falar merda, caralho. – Justin me largou e eu massageei as marcas avermelhas — Mulher minha não se droga.

— Você é doente. – falei enojada.

— E você sabia disso desde que colocou os pés nesse maldito lugar.

Ele sentou na cama. Pelo visto já estava bem melhor e eu estava louca para esfregar aquele teatrinho na sua cara, mas a minha sanidade falou mais alto pela primeira vez. Estávamos sozinhos em seu quarto e ele sob efeitos da droga, poderia ser maluca o bastante para me relacionar com Justin, mas não o suficiente para dar motivos para ele me matar aqui mesmo.

— Preciso relaxar... – murmurou.

— Você precisa é parar de se drogar e depois se entupir de antidepressivos, isso sim.

— Já disse que não fui eu, porra. – ele gritou me espantando.

— Eu vou embora... – murmurei lhe dando as costas, logo senti sua mão no meu braço e o impacto com o seu corpo, me forçando a olha-lo.

HeroinOnde histórias criam vida. Descubra agora