Instituição Wolf Kimberley (Em Revisão)

Parte 91

 Hey Hey meus Wolfs. 

Não me matem, por favor. Sei que sumi, mas é que fui viajar, então fiquei sem computador. E natal e ano novo não consegui escrever. Ainda não consegui na verdade, mas como tenho um cap pronto resolvi postar para vocês. 

Não tenho dia para postar agora, com tudo o que está acontecendo em minha vida fica difícil. To tentando não parar de escrever, porque não quero deixar vocês na mão, mas não sei quando vou escrever. 

Desculpem. 

Obrigado pela atenção, bjs. 

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-Tem pessoas querendo te ver Cameron. –Lash chama do andar de baixo. As primas e James tinham vindo passar um tempo com Ari que tinha acordado e estava bem melhor, quase totalmente recuperada, e Kathy também estava bem melhor, as duas estavam sentadas em suas camas conversando com todos. O clima era suave e calmo no chalé, todos parecendo felizes e relaxados depois de muito tempo. Tina pulava de alegria ao ver as duas melhores, enquanto Diana conversava com as duas contando tudo o que tinha acontecido e Giovanna como era mais fechada apenas sorria levemente demonstrando que também estava feliz pelas duas terem melhorado. Loren se encontrava sentado do lado de Kathy e Clark fazia o mesmo com Ari. A primas quase enfartaram ao saber que o irmão de Logan era companheiro de uma garota tão doce quanto Kathy, mas não dependia de nenhuma delas se eles ficariam juntos ou não, quem decidiria isso era Kathy e a verdade era que ela parecia bem feliz por ter achado seu companheiro. Olhando bem os dois combinavam tanto quanto Ari e Clark. Eu esperava realmente que Ari desse uma chance para Clark e deixasse todas suas inseguranças de lado, os dois mereciam ser felizes juntos pelo tempo que pudessem.

-Quem são?

-Dizem ser seus pais adotivos. –Responde Nash. Meu sangue ferve apenas de ouvir isso, minha aura muda rapidamente de cor ficando negra e espessa. Todos os lobos no quarto percebem a mudança e me olham assustados. O que porra aqueles dois vieram fazer aqui?!

-Querida... –Começa Trent vindo para meu lado. Rosno o alertando para ficar longe e saio do quarto como um raio. Assim que desço as escadas encontro Logan e Matt escorados na bancada olhando para duas pessoas que se encontravam sentadas no sofá. Uma delas era uma mulher alta de cabelos loiros pintados presos em um rabo de cavalo perfeito, corpo de modelo e feições firmes usando roupas de grife e sociais, ao seu lado se encontrava um homem de cabelos cortados rente ao coro de terno e uma expressão séria encarando meus companheiros.

-Saiam da minha casa agora. –Ordeno tentando me controlar para não colocar ambos dali para fora com um belo chute na bunda. Luiza e Octavio levantam do sofá assim que escutam minha voz, um sorriso falso aparece em seus lábios. Seguro para não rosnar para eles. –Eu mandei saírem. –Matt e Logan fazem que vão vir para meu lado, obviamente querendo que eu me acalme, mas eu faço sinal para que fiquem aonde estão. Eu iria lidar com aquilo do meu jeito, não queria nenhum dos dois se intrometendo. –Agora. –Meu tom de voz é o suficiente para fazer Luiza e Octavio se assustarem, os dois obedecem me olhando sob o ombro, sigo os dois tentando acalmar meus nervos. –O que porra vieram fazer aqui?

-Queríamos te ver querida. Tentamos ligar e você não atendia. Estávamos preocu.....

-Cale a boca. Não me venham com essa de que se preocupam, porque nunca se preocuparam. –Chego perto dos dois encarando-os profundamente. –Vou dizer apenas uma vez. Quero vocês fora da minha vida. Não quero nunca mais ver a cara dos dois, e se voltarem aqui não vou me segurar. Agora saiam e nunca mais voltem.

-Mas...

-Agora. –Rosno alto o suficiente para fazer os dois se assustarem, com um último olhar eles correm para seu Punto e vão embora cantando píneos.

Sinto minha aura se expandindo ainda mais. Eu tinha esquecido da existência deles, eu tinha esquecido de tudo o que eles fizeram para mim, e logo quando estou feliz eles vêm e estragam tudo, me fazendo lembrar de todas as coisas que passei por causa deles. Eu só queria esquecer, mas parecia que toda vez que eu estava quase alguma coisa vinha e me lembrava de tudo. Porque eles não podiam simplesmente me deixar em paz?!

Fecho os olhos tentando voltar ao controle, sinto minhas forças indo embora conforme todas as lembranças vem à tona. Os abusos, os xingamentos, os momentos terríveis pelos quais fui obrigada a passar até que aprendesse a me defender. Desde que criara minha armadura tinha conseguido manter tudo e todos que me fizeram mal longe, mas agora que parte da minha armadura tinha sido removida eu me sentia exposta demais, eu apenas queria reconstruir minha armadura para não ter que lidar com tudo isso de novo.

Braços me rodeiam, o cheiro de meus companheiros toma conta de meu corpo e imediatamente começo a me sentir melhor, as lembranças vão indo embora e vou ficando ciente de meus companheiros me pegando e levando para a varanda onde me rodeiam e falam coisas agradáveis, apenas suas vozes já me fazem melhorar, e a vontade de reconstruir completamente minha armadura vai embora aos poucos.

-Cam! –Elias aparece na varanda e para assim que me vê com meus companheiros, seu rosto cora de uma forma tão adorável que não posso deixar de rir. Levanto tentando afastar meus companheiros que por alguma razão não me soltam, apenas continuam me prendendo sobre seus braços me seguindo enquanto vou em direção a Lili.

-O que foi meu pequeno? –Pergunto afagando seus cabelos. Corado ele abaixa a cabeça e olha para seus pés com as bochechas coradas. Ele era muito fofo, seu jeito tímido de ômega me encantava muito. Erick era um trouxa.

-Eu pensei em fazer cookies para todos já que eles estão aqui, mas eu não sabia se você ia deixar...

-Meu pequeno você pode fazer o que quiser quando quiser, não precisa pedir minha autorização para pegar nada. Se quer fazer cookies faça, a casa é sua também. –Digo levantando seu rosto e lhe dando um beijo na testa. Um sorriso enorme toma conta de seu lindo rostinho e ele pula em meus braços e em seguida sai saltitando para dentro do chalé. Uma risada sai de meus lábios. Deveras fofo.

-Você parece outra pessoa falando com Elias. –Comenta Logan.

-Você o trata como se ele realmente fosse seu irmão. –Diz Matt.

-Como se ele fosse muito especial. –Termina Trent.

-E ele é. Elias é uma ótima pessoa, doce e prestativo, parece uma flor delicada, seu lado ômega me faz querer protege-lo, mas a verdade é que eu realmente o tenho como um irmão. Eu espero realmente não me separar dele tão cedo, se puder vou mantê-lo sobre minhas asas para sempre.

-Meu Deus Elias. –Exclamam as primas ao entrarem na cozinha. Entro na frente delas e começo a dar risada quando vejo meu pequeno coberto de farinha. Todos que entram atrás começam a dar risada. Até mesmo Ari e Kathy estavam ali, ambas disseram se sentir bem o suficiente para sair do quarto, claro que Clark e Loren estavam ajudando as duas a andarem, enquanto elas discutiam falando que estavam bem o suficiente para andar sozinhas, mesmo assim os dois fizeram as duas se sentarem nas banquetas e ficaram de guarda atrás delas.

O rosto de Elias cora e ele abaixa o rosto, penso que ele ficou com vergonha, mas quando menos esperando ele pega um punhado de farinha e joga em mim e nas garotas, acertando até mesmo Ari e Kathy e meus companheiros. Todos exclamam em surpresa enquanto Elias se curva de tanto dar risada. A partir daí uma guerra de farinha começa e meia hora depois estávamos todos caídos no chão da cozinha dando risada sem parar. Eu nunca me diverti tanto.

Minha barriga dói de tantos rir e quando menos espero sinto um corpo se jogando em cima de mim. Elias dá risada da minha careta. Começo a fazer cocegas nele que começa a gritar que ia mijar nas calças.

A brincadeira acaba quando todos começam a ficar com fome. Temos que limpar toda a bagunça antes que Elias com minha ajuda volte a fazer os cookies. Alguns sentam na sala assistindo TV, outros estão na bancada conversando e outros brincavam com alguns jogos que acharam não sei onde. Uma família grande e feliz, e eu me sinto tão feliz que não consigo parar de sorrir que nem trouxa.