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Jay entregou Anna nos braços de Harry e este pegou sua filha pela primeira vez. Era realmente louco poder segurar seu filho ou filha nos braços, sentir o pequeno peso dela e o seu calor de encontro ao seu peito.

Harry havia levado um susto quando sua mãe ligou dizendo que Louis estava em trabalho de parto. Ele nem havia completado 8 meses. Saiu da loja e correu para o hospital, preocupado. Quando chegou Louis já estava em trabalho de parto, então teve que esperar na sala de espera. Ansioso, andava de um lado para o outro, preocupado com o ômega que amava e com seus bebês. Mas logo o médico saiu com a notícia de que eles estavam bem. Aí Harry continuou ansioso, mas para poder ver seus amores.

Deixou um pequeno beijo na cabecinha de Anna e ela se remexeu em seus braços. Era tão pequena. Tão linda.

Olhou para as duas outras pessoas ali e encontrou os olhos que mais amava no mundo olhando para si. Louis não tinha um sorriso no rosto, ele parecia um pouco nervoso na verdade, desviando seu olhar de Harry.

O alfa seguiu em sua direção, olhando para o bebê em seus braços. Era Johnny, seu filho. O menino estava dormindo, o rostinho franzido.

Ficou perto deles. Louis o olhou e Harry estava tão nervoso também, não sabia como agir. O que deveria fazer? Ficaram tanto tempo sem se falar, sem se ver. E agora se encontravam assim, em um momento emocionante, os dois sozinhos.

 — Eles são lindos — disse por fim, esperando que pudesse ter uma conversa tranquila com Louis.

Este, no entanto, somente deu um sorriso fraco e assentiu. Novamente sem assunto, os dois ficaram por mais uns 5 minutos com os bebês, até uma enfermeira entrar dizendo ter que levá-los.

Depois que os bebês se foram, Harry sentiu que precisava dizer mais alguma coisa.

— Então, como você está? — perguntou.

— Bem — respondeu o ômega simplesmente. Seu olhar ainda estava fixo nas mãos.

— Que bom. Me desculpe não estar tão presente nos últimos meses, Lou. Eu quis te dar um tempo. Mas agora não vou sair do seu lado, prometo. Talvez a gente até possa tentar-

— Harry. — Louis o cortou. — Não precisa fazer isso. Já foi. Eu tive muito tempo para pensar sobre e agora entendo que não foi sua culpa, você agiu por instinto. Mas depois de tudo não sei se consigo mais confiar em você. Ainda tenho sentimentos confusos, mas agora tenho meus bebês e eles são tudo para mim, quero fazê-los o mais feliz possível, sem ninguém e nenhuma bagunça de relacionamento me atrapalhando. Eu não me importo que você queira estar presente na vida deles, na verdade ficaria chateado se você não quisesse. Podemos tentar uma amizade, mas, por favor, não tente forçar alguma coisa a mais, okay? Para mim agora não dá.

Harry engoliu em seco. Entendia completamente Louis. Entendia como ele se sentiu machucado e traído. No entanto, ouvir que o menor não confiava mais em si e que não queria nada com ele machucava demais.

Ele respeitaria Louis, tentaria uma amizade pelo bem dos bebês e, quem sabe, mais pra frente eles pudessem tentar de novo.

H&L

Zayn abriu a porta da casa dos alfas e Niall entrou. Ainda não era tão tarde e ele não precisava ir para casa tão cedo. Sua família já sabia de Zayn e Liam e tudo estava bem, porque eles confiavam nos alfas assim como ele.

Os dois ainda não haviam o marcado, eles achavam que ainda não era tempo, Niall achava que eles eram idiotas. Ele tinha certeza dos seus sentimentos por eles e também dos deles por ele, então por que não fazer?

Suspirou ao se jogar no sofá da casa deles. Os dois sorriram para o ômega e foram em sua direção, se sentando e o abraçando.

Niall tinha tanta sorte de ter os dois que às vezes nem acreditava.

— O que quer fazer agora, amor? — Zayn perguntou no seu ouvido, enquanto Liam deixava beijos pelo seu pescoço.

Niall sabia o que eles queriam, mas ele não estava no clima. Ainda assim queria passar um tempo com seus alfas.

— Quero ligar para minha mãe e falar para ela que não volto pra casa hoje — falou e eles deram sorrisos maliciosos. — Para então a gente poder ver um filme.

Niall sorriu para eles, enquanto seus sorrisos sumiam de seus rostos. Mas logo Liam deu um sorriso divertido, porque ele conhecia o menor incrivelmente bem, e Zayn pegou seu celular para Niall ligar para sua mãe. 

Depois de conversar com ela, ele foi com os alfas até o seu quarto. Colocaram em algum filme de comédia que Niall não estava prestando atenção, concentrado nos dedos de Zayn entrelaçados com os seus e na perna de Liam roçando na sua.

Ele estava tão apaixonado por eles.

No meio do filme o celular de Zayn toca. Era Harry. Zayn conversou animadamente com ele por algum tempo, enquanto Niall e Liam o olhavam curiosos. Logo ele desligou o celular e os olhou com um sorriso no rosto.

— Os bebês nasceram — falou.

Niall deu um grito e logo já queria ir para o hospital. Liam disse que seria melhor eles irem no dia seguinte no horário de visitas. Niall ficou meio contrariado, mas concordou. Não via a hora de conhecer os bebês de seu melhor amigo.

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