Cap. 23: Sobrevivendo

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Olá leitores. Segue-se um capítulo triplo que inclui o final desta história. Espero que leiam os três capítulos. Beijinhos, Lu.

*Pov John*
-Como é que isto aconteceu?- disse eu ainda chorando.

-Ela não queria que tu sofresses da maneira que estavas a sofrer. Então pediu-me para a ajudar a fingir a morte dela.- disse Sean.- Mas ela já tinha sangue teu no organismo.

-Isso é impossível, eu nunca lhe dei o meu sangue.- disse eu.- Ela nunca quis ser o que eu sou.

-Ela disse-me que te beijou quando o teu lábio estava a sangrar. O sangue não foi muito mas foi o suficiente.- disse Sean.- Depois, quando fingi o funeral, o Bryan mordeu-a. Então ela ficou com o ADN dos dois. Mas a combinação não está a resultar bem.

-É irónico, não é? Ela nunca quis ser como nenhum de nós e agora é parte dos dois.- disse Bryan.

-Porque não me contaram sobre isto? Como é que isto chegou a este ponto? Nós discutimos tantas vezes sobre a marca e ela disse que tinha tudo sob controlo. Como é que isto chegou a este ponto?- disse eu.- A culpa é minha.

-Não, não é. A culpa é de todos.- disse Sean colocando-me a mão no ombro.

-Diz-me que sabes o que fazer...- disse Bryan.

-Não faço ideia.- disse eu.- Mas não a vou abandonar.- disse eu colocando a mão sobre a testa de Mery.- Não outra vez.

***

Fiquei a tarde toda com Mery a dar-lhe a mão. Ela parecia estar a melhorar: não estava tão fria nem tão pálida. No entanto, ainda estava inconsciente. Perguntava-me o que diria ela ao ver-me ali. Iria ficar feliz? Iria ficar triste ou zangada? Mas o mais importante: Ainda me amaria?

Já há muito tempo que não sentia insegurança, já no que se referia à Mery, a insegurança era constante. Eu parecia dependente dela. Aquilo já não me acontecia à muito tempo.

Estava rodeado de perguntas quando senti Mery apertar a minha mão.

-Bryan, ela está a acordar.- mandei eu uma mensagem a Bryan que se encontrava no andar de baixo. Não queria gritar para não incomodar Mery nem a queria abandonar. O telemóvel foi o melhor meio que encontrei.

Bryan e Sean rapidamente entraram no quarto.

-John?- disse ela com uma voz rouca e ainda sem abrir os olhos.

-Estou aqui.- sussurrei eu colocando a mão na esta de Mery.- Estou aqui.

Pouco a pouco, Mery abriu os olhos. Quando finalmente os abriu completamente um sorriso desenhou-se nos seus lábios.

-John...- disse ela.- Estás aqui...

-Estou. E nunca mais te vou abandonar.- disse eu beijando os seus lábios suavemente.

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