#revisado.
Era impossível ser o Artur, mas pensando bem não é a garota que estava beijando ele não tem o meu número eu acho...
Toc
Dei um pulo de susto e com a voz trêmula disse:
-Pode entrar - deitada na minha cama pego a primeira coisa que vejo para me defender um abajur.
-Pra que isso? - diz aquele idiota que por acaso não sei o nome.
-Não te interessa, agora seja bem claro... o que VOCÊ veio fazer aqui? - pergunto seca adoro esnobar os outros.
-Lhe chamar para jantar. Minha mãe caprichou hoje! - diz ele passando a mão na barriga.
Eu não acredito que esse empregadinho esta criando intimidade comigo! Sendo que eu nem dei. Vou por esse imbecil em seu lugar.
-Aprende a falar não é "LHE CHAMAR" e sim chamar-lhe... e depois eu não te dei liberdade pra falar como está ou não está a comida que sua mãe fez. - digo medindo ele que me olha incrédulo.
-Desculpa ae - diz ele com a mãos em gesto de se render.
-Pode me trazer a minha comida aqui pra cima. Agora fora - digo puxando a porta.
-Hey, não é porque minha mãe é sua empregada que eu também sou. - diz ele ai que raiva!
-Olha aqui seu... - ele fechou a MINHA porta em quanto EU falava. - ugh que raiva!
Esperei dez minutos o idiota nem se deu o trabalho de avisar a sua mãe de trazer o jantar. Aff vou ter que descer e minha mãe pode ficar me enchendo de pergunta sobre "o porque de eu ter chegado mais tarde".
Mas assim mesmo desci pois estava morta de fome.
-O que significa isso? - digo me deparando com a cena: Sônia, e seus filhos sentados na mesa com a minha mãe.
-Filha achei que não iria mais descer para jantar... como a mesa estava muito vazia e eu não consigo comer só chamei eles. - disse ela se explicando.
-Que seja! - digo bufando, coloco o guardanapo sobre o colo.
-Além do mais, a Dona Sônia é como se fosse da família. Não é mesmo Letícia? - ha não, isso já é o cúmulo.
-Não considero meus empregados da família. - digo.
O clima fica tenso então o paspalho limpa a garganta e diz:
-Não sei se a senhorita sabe mas eu e minha mana vamos estudar na mesma escola que você! - diz ele. Idiota só o que faltava ter que atura-los!
-Que bom - digo sem interesse.
-Eu não vejo a hora de estar lá. Como é lá senhorita? - diz a patética da filha da empregada.
-Não precisa chama-la de senhorita apenas pelo nome - diz minha mãe. Me deu vontade de voar em seu pescoço.
-E como seria o nome dela? - o idiota pergunta pra minha mae mas me encarando com os olhos verdes.
-Oh, então ainda não se "conhecem" pelo nome! Letícia esse é o Pietro, Pietro essa é a Letícia. Agora Letícia essa é a Sophia, Sophia essa como eu disse é a Letícia. - disse ela cheia de cerimônias.
Eu apenas acenei, revirando os olhos.
Finalmente estou na minha cama quando escuto meu celular vibrar. Meu coração acelera.
O que acha de seus amiguinhos do Colégio saberem que já provocou muitas vezes o seu vômito? -Anôni.
Minha boca formigou e meus olhos secaram. Quando percebo que tem alguém entrando no meu quarto...
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O Filho Da Empregada.
RomanceLeticia Lafaiete uma jovem que não abaixa a cabeça pra ninguém, acha que por que tem dinheiro pode esnobar todos e até sua empregada que foi sua baba. Só que um dia ela conhece Pietro (filho da Sonia, sua empregada) e acaba se apaixonando. Mas será...