O Filho Da Empregada.

Cap. 05

#revisado

-Letícia, Letícia! - era a Sônia - sua mãe esta passando mal!

Meu coração disparou apesar de tudo eu a amo muito.

-E o que você esta esperando chama o motorista pra leva-la ao hospital! - disse gritando, dei um pulo da cama e estava penteando meu cabelo ondulado.

Peguei a primeira roupa que vi no guarda-roupa e vesti. Em quanto isso Sônia chamou o motorista eu fui no passageiro Sônia e minha mãe atras.

Ela estava com a cara cansada, Sônia me explicou que a Patricia sentirá-se tonta e que quase ia caindo no chão quando reunio a pouca força que tinha para gritar por socorro.

***
Estava a mais de meia-hora esperando por notícias da minha mãe, estava perdendo a paciência quando vejo o Doutor se aproximar.

-E então, Doutor? O que minha mãe tem? É grave? - pergunto desesperada, sentindo meus olhos inicharem.

-Não pelo contrário! - diz ele com um sorriso bobo no rosto - sua mãe terá um bebê. - ele disse traquilamente.

- O que? - meu queixo caiu, eu não posso ter um irmãzinho! E se for menina pior ainda! - Como assim? - estava surtando.

-Ela esta de dois meses e algumas semanas - meu queixo caiu outra vez mas dessa vez não foi de ciúmes.

-D-dois meses? - perguntei, não podia ser porque isso logo comigo?

-Qual o problema senhorita? - disse Sônia se entrometendo.

-Não é da sua conta me deixa em paz! - digo saindo imediatamente daquele hospital.
Peguei meu motorista que deu partida pra minha casa.
O lance é que meu pai vive viajando e exatamente dois meses atrás ele não veio de jeito nenhum pra casa, só a Sônia mesmo e tonta o suficiente pra não desconfiar de nada!

Agora estou novamente no meu quarto, fui tomar banho e quando volto aquele menino... digo o filho da empregada, esta no meu quarto

-O que você esta fazendo aqui? - pergunto cansada.

-Eu... sei o que aconteceu... -disse ele me encarando, agora percebo que ele é... lindo. MAS nunca irei ter nada com ele claro. - Sua mãe esta gravida e voce esta enciumada. - disse ele com um sorriso torto.

-Se fosse só isso... - murmuro.

-Pode confiar em mim. Pode contar comigo pra o que precisar - diz ele e percebo que seus olhos verdes estão trasmitindo a verdade.

-Ando com tantos problemas, que... às vezes penso até em desistir da vida... - dito isso ele me olha sem expressão.

-Se precisar desabafar, pode contar comigo - diz ele.

Pela primeira vez me senti protegida e amparada, agora estava segura e nada iria me calar falei tudo o que me acontecerá esses dias e também alguns anos atrás.
Contei do Anônimo que estava me pertubando, com os meus segredos que se resumia em "ser traída pelo namorado", "Deixar uma menina pra sempre sem memória"... enfim contei tudo, até da suposta traição da minha mãe ter resultado... um filho.

-Meu Deus e eu achando que sua vida era perfeita... - disse ele me olhando.

-Não era pra mim ter te contado nada da minha vida... nem te conheço direito... você pode muito bem sair contando pra todos os meus... segredos. - digo lembrando das coisas horríveis que fiz.

-Eu nunca faria isso pra você, nunca mesmo... - ele diz se aproximando do meu rosto.

-Obrigada - digo sem me mexer.

Ele chega bem próximo do meu rosto e sussurra:

-Se eu te falar algo, você promete que não ira surtar? - ele diz.

-Acho que... não - digo encarando os seus olhos.

-Desde a primeira vez que te vi me apaixonei... - diz ele com os lábios bem próximos do meu.

-Er... - ele não me deixa falar nada entrelaça nossos lábios.

-Isso não era pra acontecer - digo envergonhada.

-Desculpa, não consegui me controlar... licença. - diz ele todo atrapalhado.

Saindo de meu quarto eu não parei de pensar nele será que estou... apaixonada?