THE GIFT - L.S

02. Say "hello" to a new story... with a baby

Notas: Caso vocês não saibam, "Bunny" significa coelhinho em inglês, então é meio que um apelido fofo pra bebê da fic, okay? Espero que gostem do capítulo e se tiverem alguma sugestão, eu estou aqui para ouvir. Boa leitura. x

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a new way to say "goodbye" to your old life and say "hello" to a new story.

Ano de 2015 – Londres – Dia do acidente.

Louis encarava a pequena Bunny, ela vestia uma roupinha branca, com sapatinhos vermelhos, sua cabeça estava coberta com um gorro também vermelho e ela tinha uma chupeta rosa, com um detalhe de desenho de coelho, que Liam mandou fazer exclusivamente para filha.

– Bunny. – Louis se levantou e logo a bebê se inclinou para ir pro colo de Louis, o garoto envolveu a pequena em seus braços e a embalou, segurando o choro – Tio Lou está aqui.

– Ela só teve um pequeno machucado. – A médica informou – Um pequeno hematoma na região das costas e um pequeno corte no ombro, feito pelo cinto da cadeirinha. – Ela mostrou para Louis, que deixou um beijo no machucado da bebê.

– E Liam? Sophia? Eles estão bem?

– Senhor Tomlinson, eu sinto muito, mas o senhor Payne e a senhora Smith não sobreviveram. – Ela disse, com cuidado – Eu sinto muito, mas o casal não estava usando cinto de segurança, Liam levou todo impacto já que o outro carro bateu contra o lado do motorista e no momento que o carro girou na pista, Sophia foi jogada para fora, pela janela, devido à força do acidente. – Ela explicou – A mocinha aqui conseguiu sobreviver por um milagre, teve pequenos machucados e ficou calma durante toda ação de resgate.

– Liam e Sophia... – Louis piscou algumas vezes, sentando na cadeira e deixando Bunny apoiada em sua coxa, segurando com cuidado nas costas da menina para que ela não caísse – Morreram? – Ele sussurrou, começando a chorar.

Louis não conseguiu controlar e chorou alto, muito alto, lágrimas grossas desciam pelo seu rosto e ele dava um alto fungado para buscar o ar. Todos a sua volta o olhavam, até a médica ficou sem reação, mas a pequena Bunny piscou algumas vezes, encarando o tio e logo seus olhinhos se encheram de lágrimas e ela também chorou.

– N-Não, Bunny. – Louis falou, ainda chorando e levando uma mão até o rosto da garotinha – Não chore querida, por favor. – Ele levantou a bebê e a abraçou, deixando que Bunny apoiasse a cabeça em seu peito, molhando sua camiseta – Shiu. – Ele embalou a menina, tentando chorar mais baixo e olhando para médica, que sussurrou um lamento.

Louis seguiu para sua casa, um pouco mais calmo, mas ainda muito abalado. Quando cruzou a porta, ele sentiu seu estômago revirar, então correu para o banheiro e vomitou.

– Harry está no telefone, está tudo bem? – Uma senhora de idade perguntou para Louis, assim que ele saiu do banheiro, pálido – Você precisa de um chá? – Ela perguntou amigavelmente. O nome da senhora era Grace Adams, ela era uma idosa de 87 anos, que era dona da casa onde Louis e sua mãe tinham alugado dois quartos, ela era doce e adorava Louis como um neto que nunca teve, já que a mulher se casou apenas uma vez e seu marido morreu ainda jovem. Ela sempre afirmou que ele foi o único amor de sua vida.

– Eu preciso falar com ele. – Louis afirmou. – Obrigado Grace, eu estou... Podemos conversar depois? Preciso dos seus conselhos. – Ele pediu e a senhora assentiu, deixando um beijo em sua testa.

– Harry está esperando no telefone. – Ela lembrou e Louis correu para o telefone.

O garoto de olhos azuis chorou por vinte minutos, até que Harry afirmou que estava indo para Londres e eles terminaram a ligação. Louis se virou para Grace, que estava sentada no sofá oposto, ela deu duas batidas na coxa e Louis correu até ela, como uma criança e deitou com a cabeça no colo da senhora de idade, recebendo um afago nos cabelos e chorando novamente.