Capítulo 14

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O grito que irrompeu por minha garganta não parecia meu, era um som desconhecido até mesmo para mim, meu corpo não reagia e era como se tudo tivesse virado um borrão. Só fui notar alguma coisa quando braços fortes rodearam minha cintura e me puxaram, comecei a me debater com toda força possível nem me importando com onde eu estava acertando, joguei minha cabeça para trás batendo no nariz de alguém e escutei um resmungo de dor quando os braços se afrouxaram ao meu redor.
-Calma Safira. - falou Pietro no meu ouvido. - Sou apenas eu.
Parei de me debater e ele me puxou um pouco mais para trás até que estivéssemos na porta, uma multidão que eu nem sequer tinha notado agora estava se formando ao nossos redor. Levou apenas alguns segundos para que todos notassem o que realmente tinha acontecido e o verdadeiro alvoroço começar, gritos, lágrimas e murmúrios agitados se elevaram acima da música que ainda tocava.
-Tâmara! - gritou Bianca caindo perto do corpo da amiga.
Vi Christopher se abaixar ao lado de Bia e tirar ela de lá, minha cabeça ainda parecia girar como em um sonho louco. Eu não podia acreditar, Tâmara, fazia apenas poucos minutos que eu tinha dado por falta dela. Ela era uma garota agitada, risonha e sempre pronta pra comprar uma briga, a imaginava de todas as formas, menos brutalizada daquela forma tão cruel. Meu corpo todo parecia gelado e comecei a tremer como se sentisse frio, notando meu estado Pietro me arrastou para dentro do bar longe da multidão e de toda aquela confusão. Com seus braços ainda envolta de mim ele me puxou para perto da mesa onde estávamos até pouco tempo atrás.
-Eu não... Eu não devia ter tocado nela... - falei trêmula. - Eu... Não queria ter visto o pescoço dela. A cabeça dela estava...
Chacoalhei a cabeça tentando tirar aquelas imagens da minha mente, algo que eu tinha certeza que nunca mais conseguiria esquecer. Com delicadeza ele tirou as mechas de cabelo que estavam grudadas em meu rosto e me puxou contra seu peito, enterrei meu rosto em sua camiseta e fechei meus olhos com força querendo apenas esquecer tudo aquilo, Pietro apertou os braços a minha volta e passou seus dedos por meu cabelo com delicadeza. Ele não falou nada, apenas ficou lá abraçado comigo como se soubesse que era exatamente aquilo que eu precisava, senti que se alguém me perguntasse alguma coisa eu poderia começar a chorar. Minha mente ainda estava confusa e em choque, mesmo que eu soubesse o que tinha acontecido era como se eu não conseguisse reagir.
Ficamos ali por um tempo até que eu finalmente podia sentir meu corpo quente novamente, o mundo aos poucos voltava a fazer sentido e o cheiro de seu perfume invadiu meu nariz fazendo com que eu voltasse para a realidade.
-Quer um copo de água com açúcar? - sussurrou contra meus cabelos.
Chacoalhei minha cabeça enquanto afastava meu rosto de seu peito.
-Eu apenas preciso... - olhei para minhas mãos que ainda estavam vermelhas e estremeci. - Apenas preciso lavar isso.
Nunca tive problemas com sangue, mas naquele momento vermelho era última cor que eu queria ver. Notei que o rosto de Pietro estava pálido e seus olhos um pouco arregalados como se estivesse assustado, gentilmente sai de seus braços e dei uma passo atrás ficando um pouco sem jeito. Olhei ao redor vendo que boa parte das pessoas tinha saído do bar, as poucas que estavam ali dentro falavam apressadamente no celular ou apenas ficavam juntas parecendo abaladas, Dimitri estava atrás do balcão falando ao telefone parecendo um tanto nervoso, o rosto sério e os cabelos bagunçados como se tivesse passado muito as mãos nele. Assim que finalizou a ligação seus olhos encontraram os meus e ele acenou para que eu me aproximasse.
Nem precisei me virar para saber que Pietro me seguia, eu podia sentir sua presença.
-Acabei de ligar para a polícia. - falou Dimi. - Eles vão chegar em pouco tempo.
-Não em tempo suficiente. - falei olhando para as minhas mãos.
Dimitri olhou para mim com uma expressão preocupada.
-Você está bem? - perguntou em voz baixa.
Chacoalhei a cabeça.
-Posso... - suspirei firmando mais a minha voz. - Posso lavar minhas mãos ai na pia?
-Claro. - falou. - De a volta que vou pegar sabão pra você.
Fui para a ponta do balcão e entrei pelo espaço vago até chegar em frente a pia onde Dimitri estava parado me oferecendo um vidro de detergente. Peguei o vidro e coloquei uma enorme quantidade do sabão em minhas mãos, esfreguei com força fazendo espuma e liguei a torneira enquanto olhava a água vermelha escoar pela ralo. Levantei a cabeça e olhei para o grande espelho que tinha por trás das prateleiras, meus olhos pareciam maiores e o azul mais escuro, o rosto pálido e algumas mexas do meu cabelo ainda se colavam ao meu pescoço. Pelo reflexo vi Pietro falando com Dimitri aos sussurros, provavelmente contando o que aconteceu porque vi o rosto de Dimi ficar pálido.
-Cadê o Evan, Dimi? - perguntei desligando a torneira.
Os dois se voltaram o olhar para mim.
-Tio Rodrigo esqueceu uma pasta com as contas aqui e ele pediu para o Evan levar até a casa dele. - falou. - Ele saiu poucos minutos antes de você pelas portas do fundo.
Suspirei um pouco mais aliviada, pelo menos ele não teria que ver a namorada naquela situação.
-Acho melhor você ligar para ele. - falei me recostando na pia. - Não vai ser bom ele ficar sabendo pela televisão.
Dimitri assentiu já sacando o celular do bolso, mas antes ele andou até mim parando bem na minha frente, seus olhos agora sérios encarando os meus.
-Você vai ficar bem? - perguntou.
Não respondi, apenas continuei encarando seus olhos, ele estudou meu rosto por um tempo como se fosse o suficiente para obter sua resposta e abriu um pequeno sorriso. Dimi já me conhecia bem o suficiente para saber o que eu estava sentindo sem que tivesse que falar.
-Manda uma mensagem para mim quando chegar em casa. - falou e me deu um beijo na testa.
Fiquei um pouco surpreendida pelo seu gesto, mas também reconfortada. Abri um pequeno sorriso para ele e assenti.
-Eu mando.
Com um aceno para Pietro ele foi em direção a cozinha já com o celular na orelha, provavelmente o lugar mais calmo para fazer uma ligação seria lá já que o barulho que vinha da porta parecia cada vez mais alto. Dei a volta no balcão e fui para o lado de Pietro que estava estranhamente quieto.
-Onde está sua irmã? - perguntei.
-Não tenho ideia. - falou. - Eu tinha acabado de chegar na mesa quando escutei o seu grito, Evelyn estava umas duas mesas de distância de mim, mas depois que abaixaram a música e a confusão começou eu não a vi mais.
Olhei para o seu rosto que já parecia um pouco mais corado.
-Obrigado por me tirar de lá. - falei. - E desculpa ter batido em você.
-Acho que foi uma reação bem apropriada já que eu te assustei.
Chacoalhei a cabeça passando as mãos no meu cabelo.
-Não a mais inteligente.
Antes que ele pudesse me responder fui esmagada por um abraço de aço, as pessoas parecem ter tirado o dia para nos interromper.
-Safira, você está bem? - perguntou Marisol apertando seus braços envolta de mim. - Está machucada?
Me virei assustada para Sol, ela estava pálida, os olhos verdes arregalados e marejados dando uma fragilidade a ele que poucas vezes vi.
-Se você parar de tentar quebrar minhas costelas eu vou ficar bem. - falei com dificuldade.
Ela afrouxou o aperto e se afastou me dando uma boa olhada.
-Desculpa, mas é que fiquei assustada quando ouvi seu grito e depois do que vi... Quando não achei você pensei que... - seus olhos foram ficando mais arregaladas enquanto falava. - Sinto muito, amiga.
Um nó se formou em meu estômago ao ouvir suas palavras, "Sinto muito", ela não falou daquela maneira que as pessoas costumam dizer quando trombam em você sem querer ou derrubam algo, era uma nova forma de pesar que eu só tinha ouvido ser falada para outras pessoas, que eu apenas tinha falado para outras pessoas e nunca sentido. A pessoa mais próxima que eu tinha perdido foi meu avô paterno, mas era nova demais para sequer entender direito o que era de fato a perda, agora que eu entendia gostaria de fazer o que pudesse para nunca mais sentir essa sensação novamente. Abri um sorriso sem humor para ela e chacoalhei a cabeça.
-Como você está? - perguntei.
-Provavelmente melhor que você e a Bianca. - falou. - E o Evan? Onde ele está?
-O Dimitri acabou de ir ligar pra ele. - falei. - Parece que o Rodrigo tinha esquecido uma pasta aqui e o Evan foi levar para ele, saiu poucos minutos antes de mim.
-Coitado do Evan. - falou Sol cabisbaixa.
Ficamos os três em sem falar nada por um tempo até que Pietro finalmente quebrou o silêncio.
-Bom, agora que você tem companhia... - falou ele. - Acho que vou procurar minha irmã e Stefan.
-Ahn, tudo bem. - falei. - Obrigado por ficar comigo.
Ele sorriu com carinho.
-Não foi nada. - falou. - Mas vou me sentir mais tranquilo se você me mandar uma mensagem quando chegar em casa.
-Ahn... Eu não tenho seu número. - falei um pouco sem graça.
-Me passa o seu que eu te ligo. - falou.
Ditei meu número para ele e logo em seguida o mesmo deu um toque no meu celular, salvei seu contato e guardei o aparelho de volta no bolso.
-Prontinho. - falei. - Pode deixar que assim que eu chegar te aviso.
-Okay. - falou dando um rápido beijo na minha bochecha. - Até mais meninas.
Com um sorriso tímido para Marisol ele sumiu rumo a porta.
-Se a situação não fosse tão horrível, eu estaria comemorando esse momento que presenciei. - falou Sol.
Bati meu ombro no seu.
-Vamos encontrar a Ale e vamos embora.
Segurando minha mão em um aperto firme Sol me arrastou para o meio da multidão que congestionava a porta. Deu um pouco de trabalho sair, várias pessoas estavam amontoadas vendo a polícia e os socorristas fazerem o seu trabalho, mas a base das cotoveladas e umas palavras nada educadas de Marisol conseguimos chegar na parte mais vazia da calçada. Não muito longe de onde saímos Bianca estava sentada no meio fio abraçada aos seus joelhos com Christopher e Alexandra ao seu lado, uma grande roda tinha se abrido perto da porta para facilitar o trabalho das autoridades e pude ver perfeitamente o momento que eles fecharam o zíper do saco preto e levavam o corpo em direção a ambulância. Quem vê apenas através da TV não sabe o horror que é presenciar esse momento.
Andamos em silêncio até onde estavam nossos amigos, Bia estava encolhida com a jaqueta de Chris ao redor dos seus ombros e Ale parecia mais pálida que o normal, notei que parte da tensão do seu corpo se esvaiu quando viu minha aproximação.
-Graças a Deus. - murmurou aliviada.
-Eu estou bem, Ale. - garanti a ela. - Não é comigo que tem que se preocupar.
Me ajoelhei ao lado de Bia e segurei sua mão. Eu, ela e Tâmara nos conhecíamos desde crianças, brincávamos juntas, nos mudamos para a cidade quase no mesmo tempo e passamos por poucas e boas como um trio. Elas eram melhores amigas e assim como Marisol e eu, se consideravam irmãs. Pode ter sido ruim para mim encontrar minha amiga daquele jeito, mas a sensação para ela devia estar sendo mil vezes pior. Bianca retribuiu meu aperto e se virou para mim fungando, seu rosto pálido, os olhos vermelhos e inchados e tanto chorar.
-Sinto muito. - falei em um sussurro. - Não queria que você tivesse visto aquilo.
Sempre fui muito boa em esconder meus sentimentos, agora não era diferente, por fora uma pessoa calma e controlada, por dentro uma erupção de sentimentos que não podiam ser entendidos. Eu não me sentia bem, parte de mim ainda tentava processar tudo o que tinha acontecido, poderia dizer que estava funcionando no automático, a parte lógica do meu cérebro dizendo que o pânico e histeria não iriam resolver nada no momento, apenas piorariam as coisas.
-Pior deve ter sido pra você que encontrou. - falou em uma voz ainda mais baixa do que o normal. - O choque deve ter sido maior para você.
-Mas a dor pior em você. - falei.
Apertei sua mão tentando transmitir uma força que nem eu mesma sabia se tinha.
-Estou aqui para o que você precisar. - falei. - Lembre-se que pode sempre contar comigo, a qualquer hora.
-Obrigado. - respondeu com um pequeno sorriso que trouxe mais lágrimas ao seus olhos.
-Quer que eu fique lá na sua casa com você hoje? - perguntei.
Ela chacoalhou a cabeça.
-Eu só quero chegar em casa e.... Ficar um tempo sozinha.
-Tudo bem, qualquer coisa é só chamar.
Dei um beijo em sua testa e a abracei deixando que chorasse em meu ombro, Marisol olhava para nós tentando controlar suas lágrimas, ela não suportava ver ninguém chorando na frente dela que chorava junto. Ale dava pequenas fungadas e Chris tinha o braço passado ao redor dos ombros dela.
-Eu levo elas para casa. - falou ele encontrando meu olhar. - É caminho para mim.
-Eu durmo na sua casa hoje. - falou Sol enxugando os olhos.
Assenti para ela enquanto Alexandra tirava a chave do carro do bolso da calça.
-Levem o meu carro. - falou jogando a chave para Marisol. - Eu pego ele depois.
Fizemos um trabalho silencioso, guiei Bianca até o Jeep de Chris e Ale entrou com ela na parte de trás, entendíamos o porquê dela querer ficar só, mas isso também não significava que não daríamos o nosso apoio quando pudéssemos.
-Eu ligo para vocês assim que deixar ela em casa. - falou Ale da janela.
-Tudo bem, cuidado no caminho. - falou Sol enquanto Chris dava partida no Jeep.
Acenamos para eles enquanto o carro virava a esquina já sumindo na próxima rua.
-Eu dirijo. - falou Sol. - Você não parece estar no seu melhor estado para fazer isso.
Não falamos nada o percurso todo até minha casa e fiquei satisfeita com o silêncio, eu não estava no clima para muita conversa e Marisol parecia entender perfeitamente a minha situação. Um garoa fina caia quando paramos o carro na entrada da garagem, as luzes da casa estavam acesas mostrando que meus pais ainda estavam acordados, eu preferia mil vezes que estivessem dormindo para evitar as perguntas que eu tinha certeza que eles fariam. Depois de Marisol trancar o carro e ligar o alarme fomos para a porta, eu podia escutar o som de gritos e tiros bem baixinho de algum dos filmes de ação do meu pai, noites dos filmes eram um dos poucos momentos que ele ficava junto da família.
Fechei a porta com cuidado atrás de mim para não fazer barulho, meus pais estavam deitados juntos no sofá grande e Stephanie cochilava no outro enrolada em sua manta rosa, como suspeitei eles estavam assistindo um filme de ação, pelo que eu podia ver era Duro de matar. Meus esforços para não fazer barulho foram inúteis pois assim que cheguei nas escadas minha mãe se virou para olhar para mim, um sorriso animado iluminando seu rosto.
-Oi meninas. - falou. - De volta tão cedo?
-Se divertiram? - perguntou meu pai dando pausa no filme e se virando para nós.
Com tantos dias para eles ficaram interessados no que eu fazia, tinha que ser logo hoje? E se com diversão eles querem dizer encontrar uma amiga de infância morta, podem ter certeza que me diverti à beça. Olhei para Marisol que apenas retribuiu o olhar com uma expressão cansada, algum instinto deve ter alertado minha mãe porque ao notar nosso silêncio seu sorriso rapidamente se desfez e uma expressão preocupada tomou seu rosto.
-O que houve? - perguntou.
Respirei fundo fechando os olhos por um momento.
-O corpo de Tâmara foi encontrado a uma meia hora na frente da lanchonete. - falei. - As autoridades estão investigando o local.
Eles ficaram sem reação por um momento processando minhas palavras.
-O corpo dela... - começou meu pai. - Você quer dizer que...
-Ela foi assassinada. - falei com a voz sem emoção. - Eu que encontrei o corpo.
Em um movimento mais rápido do que eu esperava dela, minha mãe deu um pulo do sofá e andou na minha direção, a preocupação estampada em meu rosto.
-Meu Deus, filha. - falou. - Como você está?
-Eu preciso de um banho, minha cama e esquecer que esse dia aconteceu.
Ela me observou por um tempo e depois assentiu, esse sempre foi um dos maiores motivos por eu admirar minha mãe, ela nunca perguntava mais do que o necessário.
-Tudo bem, foi uma noite com emoções até demais, vocês devem estar cansadas. - ela me deu um beijo no rosto e outro na testa de Marisol. - Amanhã conversamos.
Vi por cima do seu ombro que meu pai falava apressadamente no celular, provavelmente era com Olavo, os dois era muito amigos e trabalhavam juntos no ramo da engenharia, era mais que obvio que meu pai ficaria ao lado dele nesse momento. Com um sorriso sem vontade para minha mãe virei as costas e subi as escadas indo direto para meu quarto com Marisol logo atrás de mim. Quando finalmente fechei a porta atrás de mim a exaustão me bateu em cheio, era como se o peso de todas aquelas noites mal dormidas tivessem se acumulado em um único momento, Marisol não parecia muito melhor que eu, seu ombros estavam curvados e assim que passou por mim se jogou na cama me abrindo um sorriso compreensivo.
-Pode ir você primeiro. - falou. - Eu não tenho pressa.
Sorri agradecida para ela e peguei uma troca de roupa limpa na cômoda, joguei meu celular de qualquer jeito nos travesseiros ao seu lado e fui para o banheiro, eu queria me livrar do cheiro do sangue e deixar que todas as cenas horríveis desse dia fossem embora pelo ralo junto com a água. Joguei minha roupa suja no cesto, liguei o chuveiro e deixei que os jatos quentes lavassem meu corpo enquanto eu fechava os olhos.

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Nota da autora:

Oi pessoal,
Aqui está mais um cap pra vocês como presente de páscoa adiantado. Semana que vem começa as minhas aulas na facul, mas prometo que vou continuar com as postagens semanais.
Queria indicar o livro de um amiga que estou ajudando, A Herdeira dos Bruxos de Jullia_minay.
Quero dedicar esse cap a minha amiga e beta AngelliqueHavens que teve seu livro, Vigilantes do Anoitecer, aceito por uma editora, você merece muito Mands.
E quero agradecer a todas as pessoas que me ajudaram a chegar até aqui.
Bom, era isso.

Espero que gostem.

Boa Leitura!

Meu Último Suspiro - O início - Livro 1Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang