Princesa, eu?

Capitulo 25

--- O que temos que fazer é simples, correr até a janela mais próxima sem atrair a atenção dos guardas e não ser atingidos por nenhuma bala--- Eadlyn resumiu.

--- Falar é fácil, a janela mais próxima fica depois da sala em que todos os guardas estão--- Milly disse

--- Se fosse mais cedo não teria quase ninguém lá, mas os guardas estariam mais espalhados e nossas chances de sermos atingidos seria maior--- Martin justificou.

--- Vamos logo, quanto antes saírmos daqui melhor--- Protestei

E assim começamos nossa fuga. Viramos em um corredor sombrio, iluminado somente por uma janelinha de trinta centímetros no alto da parede, logo depois, comecei a ouvir vozes de dois homens discutindo.

--- ...Por que eu confiaria em você, Kloff?--- Disse a voz que presumi ser de meu pai

--- Ora, rei James, não confia mais em seu velho amigo?--- Disse Manny

Muitas salas estavam sem as portas, e as vozes vinham de uma sala ao lado de uma dessas salas. Todos pararam e Martin ficou de frente à sala de onde vinham as vozes.

--- Meu filho, o que está fazendo aqui?--- A voz de Manny perguntou

--- Eu só estava passando... pai.

Me inclinei um pouco e consegui ver meu pai olhando para Martn com a testa franzida.

--- Você não é aquele...--- Meu pai parou de falar assim que me viu balançando a cabeça nevativamente, suplicando para ele não soltar nenhuma besteira que pudesse comprometer tudo.--- É... o que es...

Dessa vez, ele parou assim que compreendeu o que eu e Luke, que estava ao meu lado, estavamos pedindo.

Meu pai assentiu devagar e Eadlyn se pôs em nossa frente, bem na hora em que um guarda ao lado do meu pai inclinou a cabeça para ver o que tinha de tão interessante aqui.

--- Eadlyn minha filha, algum problema?--- Manny perguntou ao vê-la.

--- Não, pai. É que... eu estava ouvindo vocês falarem do meu quarto e... vim aqui pra perguntar se posso fechar a porta.

--- Claro, se estavamos falando tão alto assim...

Martin rapidamente felhou a porta e olhou pra nós, suspirando. Eadlyn, olhou para outro corredor e, arregalando os olhos, nos empurrou para a sala sem porta.