O Vizinho - Triangulo Entre Bermudas (Romance Gay) - *EM REVISÃO.*

T2 - Cap 25

Por Leo...

Chegamos a nossa casa, não falei com o Arthur, estava extremamente decepcionado com ele, guardei o taco e vou tomar um banho, logo entrou o Arthur e o Davi no boxe. Depois fomos para a cama. Ele se ajoelhou na beira da cama, o Davi estava deitado e eu sentado me vestindo.

Arthur: Perdoar-me - falou com voz de choro - eu não sabia como contar, eu iria embora para não fazer vocês sofrerem.

Davi: você pensou que indo embora iria amenizar? Nós não íamos sofrer do mesmo jeito? - falou se sentando na cama.

Arthur: Sim, mas logo iria passar - ele ficou em silêncio - e se caso eu morresse, vocês não iriam sofrer.

Leo: Você não vai morrer, eu não vou deixa - falei me deitando - amanhã quero você no hospital, bem cedo.

Arthur: Não, eu não quero - olhei para ele com reprendendo - esta bom, vou - abaixou a cabeça.

Leo: Vem cá, meu Príncipe - ele deitou no meu peito, comecei a fazer cafuné no seu cabelo. Davi se aproxima e deita a cabeça no meu peito também. Fico fazendo cafuné nos dois até que adormecem e eu também.

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Acordei primeiro, tomei um banho, desci até à cozinha faço o café da manhã, bem reforçado, porque o dia ia ser longo, vou até o quarto, me sento na cama, ao lado do Arthur.

Leo: Meu Príncipe, acorda - chamo fazendo cafuné no seu cabelo, ele desperta e abre os olhos lentamente - bom dia, meu amor.

Arthur: Bom dia - responde com voz roca e me beija. Vou até o Davi.

Leo: Gigante - beijo sua boca e desço minha mão para seu pau e o seguro, sinto crescer, percebo que ele já está acordado, me afasto, mas ele segura meu braço.

Davi: Agora que começou, vai ter que terminar, os dois - fala com sorriso safado.

Arthur: Eu não fiz nada - Davi abre os olhos incrédulos.

Davi: Você está me negando fogo? - fala se sentando na cama olhando para ele.

Arthur: Eu não estou afim só isso - fala e se vira, dando as costas para nos. O Davi na intenção de provoca-lo o abraça por trás, mas ele empurra com força o Davi - Eu já falei que não quero, porra.

Os seus olhos encheram de lagrimas, ele não gosta de ser mal tratado, por incrível, que pareça o Davi é muito sensível em todos os aspetos. Ele se levanta, rapidamente e vai para o banheiro, sem mais ânimo para nada.

Mando o Arthur ir tomar café e chamo o meu Gigante, que sai do banheiro molhado e com olhos vermelhos.

Leo: Amor, não chora - Eu o abraço.

Davi: Eu não estava chorando, deve ter sido a água que caiu nos meus olhos - fala sério.

Leo: você pensa que vou acreditar nisso? - ele nega com a cabeça e a deita no meu ombro - liga não, ele só está de mau humor.

Davi: Fiz e faço de tudo por ele, eu quase morri por ele, para ser tratado assim? Isso dói - fala com voz de choro novamente.

Leo: Se acalma, ele está errado, eu sei, mas vai passar. Vamos tomar café - limpo seu rosto, dou-lhe um beijo.

Terminando de tomar café da manhã, seguimos para o trabalho, o Arthur veio comigo. Adentramos ao meu hospital e já começo todos os procedimentos, raio-x, eletroencefalograma, todos os exames de sangue, coração. Fiz um check-up geral, logo após fomos para minha sala.

Leo: Amor, aqui os resultados, faltam alguns, mas amanhã estão em minhas mãos - entrego lhe os papéis ele analisar - meu amor, pelos resultados tem como fazer sua cirurgia.

Arthur: Não, eu não irei fazer - falou jogando os papéis sobre a mesa, muito serio.

Leo: Amor, não faz isso, deixa eu te salvar, seu câncer está em estágio inicial tem muitas chances de cura - ele me olha sério.

Arthur: Mas, eu também posso morrer na cirurgia - fala cabisbaixo - eu não quero perder você, muito menos o Davi. Nem adianta insistir.

Leo: Vai morrer se não fizer da mesma forma, não custa tentar. Tenho melhor neurocirurgião do estado ele ira fazer a cirurgia, nem que tenha que amarra você - ele se levanta irritado - já irei marcá-la o mais rápido possível. - ele me olha sério e com tanta raiva, se aproxima de mim, nunca tinha visto ele daquele jeito, nem quando estava com ciúmes, mas me permaneci tranquilo, olhando em seus olhos.

Continua...

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