Prólogo 2

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Cidade do México, 19 de outubro de 1986

Anahi chorava depois de receber um empurrão de Alfonso, tinha caído de banda no chão, não tinha se machucado, chorava porque sentiu medo na hora que caiu, Poncho se agachou na altura dela e virou fazendo 'shii' com o dedinho, mas ela não parava de chorar. Ela tinha pegado o carrinho que ele brincava, ele para pegar de volta a empurrou.

Poncho: se mamãe brigar comigo por sua culpa eu vou te afogar no lado – bravinho já, estava com medo de receber uma bronca da mãe.

Marichelo: Poncho – apareceu na porta da sala, ouviu Anahi chorar – porque a Anny esta chorando? – caminhou até os dois, Poncho tinha um olhar assustado e Anahi tinha o rosto todo vermelho.

Poncho: Eu não sei – mentiu – eu acho que ela caiu – sorriu um pouco nervoso

Marichelo: Você caiu minha linda? Bateu alguma coisa? – tentando procurar algum machucado.

Anahi: No, Pontho enpulou Any -entregando o menino que na mesma hora fechou o sorrisinho.

Poncho: Sua fofoqueira – bravinho. Ruth entrou na sala.

Ruth: O que esta acontecendo aqui? – Marichelo se virou par a amiga e sorriu amigavelmente

Poncho: Ela é a culpada, ela que puxou o meu carrinho – tentando se justificar.

Marichelo: Não houve nada, só a Anny aqui implicando com Poncho – sorriu para Poncho que retribuiu – ele a empurrou sem querer, mas não machucou – olhou para a filha – não é filha? – a menina apenas sorriu

Ruth: Alfonso – Poncho olhou par a mãe e baixou a cabeça quando ela começou a falar – já conversamos sobre empurrar, ela é pequeninha filho você tem que emprestar suas coisas para ela.

Poncho: Mas tinha um monte de carrinho...

Ruth: Nada de mais – foi até ele e pegou os carrinhos que tinha no chão – você tem 5 anos e ela só tem 3 anos, você é mais velho, deve dividir – Poncho nem olhava para a mãe, só para o chão.

Marichelo: Não é para tanto Ruth – sorriu – você sabe o quanto a Anahi é geniosa – riu, colocou a filha no chão.

Ruth: É mais para não ter mais brigas, vou confiscar esses carrinhos – Poncho estava tão chateado que nem olhava para elas, se sentou no sofá, logo Marichelo e Ruth saíram dali. Anahi ficou olhando Poncho todo tristonho.

Anahi: Poncho? – chegou perto dele

Poncho: Não chega perto de mim sua chata – se levantou do sofá – você é muito chata – Anahi ficou olhando para ele com os olhinhos cheios de lagrimas

Anahi: Desculpa a Anahi? – chegou perto dele, lhe tocou a mão, ele nem olhava para ela – desculpa?

Poncho: tudo bem Anny – suspirou – você ainda é bebê, a mamãe esta certa tenho que dividir mais as coisas com você.

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Cidade do México, 25 de dezembro de 1988

Poncho: A minha amiga secreta ela é um pouco chata – olhou para Ruth que lhe repreendeu com o olhar – só que eu gosto muito dela, porque sempre brincamos de futebol – todos deram risadas – feliz natal Anahi.

Anahi: Sou eu – pulou contente do sofá, foi até ele, pegou o presente, se abraçaram. Ruth e Marichelo se olharam cúmplice – obrigada Poncho – beijou a bochecha dele que ficou um pouco envergonhado. 

O amor não tem idade - AYAWhere stories live. Discover now