JURAMENTO

1.2K 85 0
                                    



"Eu tinha dezesseis quando de repente

eu não era mais aquela garotinha que você
costumava ver

Mas seu olhos ainda brilhavam como lindas
luzes

E nossos pais costumavam brincar sobre nósdois

Eles nunca acreditaram que

nós realmente poderíamos nos apaixonar

E nossas mães sorriam e giravam seus olhos

E diziam oh meu meu meu..."

Era o ultimo dia antes das voltas as aulas, Anahi tinha ido viajar com suas amigas para Barcelona. Alfonso já maior de idade decidiu pegar o carro novo do pai e aproveitar a ultima férias de sua vida escolar, viajando sem rumo com seu novo carro, aquelas duas pequenas crianças já haviam crescido e agora era, mas do que "maduros", fazia dois meses que Anahi e Alfonso não se viam, sempre foram muitos amigos, com doze anos fizeram um juramento de nunca se separarem como amigos, que seriam amigos para sempre.

Anahi: Eu Anahi Portilla, prometo com a gotinha do meu sangue nunca me separar de você, prometo de coração que seremos amigos para sempre – então furou o dedo e juntou com o dedo furado de Alfonso, sentiu um pouco de dor ao furar, mas por Poncho faria qualquer coisa.

Poncho: Eu Alfonso Herrera, prometo com a gota do sangue que corre em minhas veias, nunca me separar de você e prometo com de toda a minha alma que seremos amigos pela eternidade – assim juraram, esse juramento seria sagrado para ambos.

Ruth: Que horas que a Anahi vai chegar? – perguntou a Marichelo que ajudava ela colocar a mesa para as boas vindas dos filhos.

Marichelo: Nem sei – sorriu – só estou muito feliz que minha filha esta voltando, essas férias foram as mais longas de todos os anos – rindo.

Luis: Sabe por que foi a mais longa? – apareceu com Enrique pela porta, traziam as caixas das bebidas, as mulheres olharam para ele – porque foi a primeira vez que Alfonso e Anahi passaram as férias separados.

Enrique: Querendo ou não é muito estranho – rindo – sempre os víamos correndo e brincando pelo quintal ou lá na fazenda o meu pai, acabamos estranhando não ouvir nenhuma implicação e nem risadas.

Ruth: É vocês tem razão, foi a primeira vez que não vi Poncho cuidar da pequena Anahi.

- falando de mim? – apareceu na porta toda sorridente.

Marichelo: Anny, minha princesa – foi até a filha que estava no batente da porta incrivelmente linda. Anahi cumprimentou a família e os adoráveis Herrera.

Enrique: Minha filha, como você cresceu nesses dois meses – sorriu, sua filha tinha se transformado da água para o vinho.


Ruth: Esta muito linda, realmente – sorriu, colocando a franja de Anahi atrás da orelha – como foi na Barcelona? – Enrique e Luis foram levar as bebidas para a geladeira e Anahi ficou contando para as mulheres como tinha sido a viajem.

Anahi: Foi demais – sorriu – é uma bela cidade linda, eu e as meninas conhecemos tantas coisas legal, pegamos o trem e passeamos por toda a Europa – estava tão contente contando que Marichelo e Ruth se nos sentiam tais lugares que Anahi passou... Depois de contar quase tudo para elas. – onde esta o chato do Poncho – sorriu.

Luis: Ainda não chegou e nem ligou – olhando no celular – mas já deve estar quase perto – viu as malas de Anahi no chão – eu levo suas malas lá para cima.

Anahi: Obrigada tio – sorriu – mamãe vou subir e tomar um banho rápido, não posso almoçar com vocês toda suja – fez carinha de nojo, então subiu para tomar um banho relaxante.

Enquanto Anahi estava tomando banho, o carro de Alfonso estacionou ali de frente a casa dos Portilla, estava tão ansioso para ver a família e sua pequena Anahi. Nesses dois meses havia passado por vários lugares da América latina. Então entrou e logo de cara viu a mesa que estava posta perto da piscina cheia de comida, olhou para os dois lados antes de pegar um pedaço de bacon, mas foi pego no flagrar por Marichelo, que lhe deu um tapa na mão antes de pegar.

Poncho: Ai! Tia – fez bico

Marichelo: Você nunca muda menino, sua mão deve estar toda suja e querendo roubar comida – os dois deram risadas, Poncho logo abraçou ela – menino como você cresceu, esta maior que a sua tia preferida – Poncho deu risada, Marichelo olhou para ele – esta tão bonito.

Poncho: Obrigada tia – viu sua mãe vir em sua direção – mamãe – abriu os braços para receber a mãe emocionada com a chegada do seu bebê gigante.

Ruth: Que bom que chegou – passou a mão no rosto dele – estava com saudades meu lindo – recebeu um estalinho nos lábios dele.

Luis: Filhão – chegou já abraçando ele – sua mãe já estava me deixando louco se não chegasse logo – rindo, Ruth fez bicão.

Poncho: Tio Enrique – o abraçou também, estava tão feliz de ver a família, mas uma pessoa faltava ali – cadê à baixinha? – deu risada

Marichelo: Esta tomando banho – sorriu – então por onde andou menino?

Poncho: Hum, eu fui até Cancun, lá é tão lindo e perfeito – então contou em um breve resumo como tinha sido a viagem. Na realidade Alfonso queria ter ido viajar com Anahi, mas ela não deixou, alegando que iriam bastante meninas, Anahi sempre foi muito ciumenta, ainda mais agora que alem de terem prometido amizade eterna estavam em um rolo, estavam se descobrindo apaixonados um pelo outro.

Poncho: Queria ir com você – era um dia antes da viajem de Anahi com as amigas – vou sentir saudades de você – bicudo, ela deu risada e passou a mão no rosto dele.

Anahi: Você também vai viajar – estava sentada no balance e ele de frente para ela, entre as pernas dela, ela tinha as mãos em volta da cintura dele.

Poncho: Nenhuma viagem é tão boa se você não estiver nela – suspirou

Anahi: Poncho, até parece que vou morar na Espanha – acariciando o rosto dele – você sabe da nossa promessa grandão, seremos eternamente amigos – piscou para ele.

Poncho: Temos que mudar esse "amigos" – riu – você sabe que não quero mais ser só seu amigo – beijou a pontinha do nariz dela – eu te amo – passou a mão no rosto dela

Anahi: Eu sei – sorriu da carinha que ele fez – eu te amo também – recebeu um selinho dele nos lábios. Anahi e Alfonso se descobriram "apaixonados", logo depois que Alfonso disse a ela estar namorando a irmã de Thiago, Sabrina era uma das meninas mais atiradinhas da escola, Anahi achava que por isso não tinha feito amizade com ela há anos atrás. O ciúmes foi tanto que Anahi foi obrigada a gritar para ele o que estava se passando dentro do peito, porque o coração dela disparava a cada sorriso ou a cada piscada que ele dava para ela, porem nenhum dos dois contou aos pais o que estava se passando entre eles, já que não estavam namorando.

O amor não tem idade - AYAWhere stories live. Discover now