TRAIDOR

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Poncho: Anny – ele mordeu os lábios dela de leve – você sabe que esta me devendo muitos beijos pela sua ausência ne? – ambos deram risadas, Anahi acariciava a nuca dele – eu vou cobrar, com juros – puxou de leve os lábios dela, então a beijou, ela sabia que ele não teria coragem de fazer nada com ela, não se ela não pedisse, sempre foram tão amigos que já estavam acostumados a dormirem juntos, abraçados e até mesmo ver um ao outro de roupa intima (nunca pelado), o beijo era calmo e bem apaixonante, Anahi acariciava-o na nuca, rosto, pescoço, cabelos e até mesmo descia aos mãos as costas dele, Poncho por sua vez passava aos mãos no contorno do corpo dela, Anahi sentia que aquilo ira esquentar muito mais se não parassem, suas línguas bailavam uma valsa perfeita, mordiscavam os lábios um do outro, Poncho colocou as mãos por baixo do moletom que ela usavam, lhe acariciava a barriga, selou os lábios e desceu os beijos para o pescoço, Anahi por mais que queres se aquilo ainda era virgem e Alfonso sabia disso. Os beijos no pescoço era úmidos e prazerosos, Anahi até soltou um pequeno gemidinho quando Poncho lhe mordeu de leve o pescoço e mexeu o quadril roçando o membro em sua intimidade.

Anahi: Poncho – gaguejou, suspirou e sussurrou, Poncho queria continuar só que sabia que Anahi era virgem e insegura.

Poncho: Anny, você não sabe o quanto preciso de você – já estava bem animado para só alguns beijos, Anahi viu nos olhos dele o brilho, sabia que ele estava "muito louco". Poncho voltou a beijar o pescoço dela e pressionar o corpo no dela, Anahi suspirou e empurrou-o um pouco pelo tórax – me desculpa – suspirou um pouco frustrado, saiu de cima dela e tirou o coberto de cima de si – esta muito calor hoje – nem olhava para ela, não sabia se era por vergonha ou por frustração.

Anahi: Poncho – colocou a mão no rosto dele, sorriu um pouco sem graça quando ele a olhou – eu sinto muito e ... – Poncho a puxou para si, a abraçou.

Poncho: Desculpa-me você – sorriu mais calmo – me desculpa? – ela apenas afirmou com a cabeça, recebeu um beijo na testa – meu corpo às vezes sai do controle – sorriu sem graça, Anahi deu uma risada e olhou para o céu.

Anahi: Sei que esta se segurando, ainda mais agora que você esta com dezoito anos deve estar com os hormônios – sorriu sem graça.

Poncho: Tudo bem Anahi – olhou nos olhos dela – sei como é estar inseguro quando virgem, até eu perder – acariciava o cabelo dela. Ela olhou para ele, logo ele percebeu porque dela ter olhado, ele suspirou e esperou a pergunta.

Anahi: você não é mais virgem? – se sentou – quando foi isso que você não me contou? - nem piscava, não tirava os olhos do rosto dele – com quem foi? – Poncho se sentou e levou a mão ao rosto dela

Poncho: Calma Anny – suspirou – Sim, eu não sou mais virgem – confessou – eu tinha dezesseis anos – Anahi se afastou um pouco dele.

Anahi: Dezesseis? – espantada – com quem?

Poncho: Foi com a ... – suspirou – precisa mesmo falar? É tão pessoal Anny – sorriu sem graça

Anahi: Poncho, prometemos um para o outro, pacto de sangue contar tudo, não acredito que você sendo meu melhor amigo não me contou – estava realmente chateada, não estava nem ai em quem ele tinha enterrado a mandioca, queria mesmo a fidelidade, a verdade do seu melhor amigo – me diz Poncho, quem foi a sua primeira ... E ultima? – Ele fez um negativo com a cabeça – você ficou com outras meninas? – ele afirmou, realmente agora estava chateada.

Poncho: Anny – suspirou – não importa – sorriu sem graça – nem estávamos ficando.

Anahi: Poncho, eu não me importo quem são essas garotas, estou chateada porque sou sua melhor amiga e você escondeu isso de mim – estava chateada mesmo, Poncho tentou abraçar ela que recuou – me diz Poncho, quem são as meninas? – ela olhou nos olhos dele. Ele suspirou.

Poncho: A primeira foi a Sabrina – Anahi se espantou – sim a irmã do Thiago – suspirou, abaixou a cabeça.

Anahi: Poncho – ainda espantada – como você pude? Aquela menina é muito********, ela me odeia – fazendo cara de nojo – como... Como a deixou te tocar? – estava gaguejando.

Poncho: Calma amor – ele foi tocá-la, mas ela recuou e se levantou.

Anahi: Eu não preciso saber de mais nada, quero ir para a minha casa – ele também se levantou.

Poncho: Você falou que não era importante as meninas – Anahi fechou os punhos e olhou para ele.

Anahi: Eu não quero saber mesmo qual foi à vadia que você deitou – já alterando a voz – você me prometeu contar tudo, você me prometeu com sangue – mostrando o dedo que furou ainda pequena, ela se emocionou ao falar do pacto – você jurou que iríamos contar qualquer coisa um para o outro – algumas lagrimas rolaram pelo rosto – eu confiava em você – Poncho a pegou pelo braço, mais ela se soltou na hora.

Poncho: Anny – ela não falou nada, apenas desceu da caçamba e foi para a cabine, entrou lá, bateu a porta e ficou olhando pela janela, as lagrimas caiam em seu rosto, ela limpava quando ele entrou no carro, a miro e saiu com o carro para a casa dela, o caminho todo foi em silencio, só ouvia as fungadas dela e os suspiros dele, às vezes ele olhava para ela, mas ela nunca o retribuía. A todo instante ela só sabia pensar "traidor, traidor, traidor", essas palavras ficavam martelando em sua cabeça. Já estavam pertinho de casa, Poncho parou o carro na frente da casa dela e olhou para ela que já saia do carro, ela foi caminhando para o portão da frente, ele suspirou, passou a mão nos cabelos e saiu do carro.

Poncho: Anny – foi até ela, pegou no braço dela e a puxou para si – meu amor – levou as duas mãos ao rosto dela – olha não importa quantas eu fiquei, isso tudo é passado, eu te peço desculpas por não ter te contado, mas eu tinha medo das suas reações – encostou a testa na dela – por favor, me perdoa, agora já te contei amor, se você me quiser conto tudo, te faço um diário falando tudo o que faço tudo o que não faço – suspirou – só para não te perder minha vida – encostou os lábios nos dela, ela fechou os olhos e se afastou dele empurrando.

Anahi: Você é um traidor – falou à palavra que lhe martelava a cabeça – como pode não me contar, sou eu Anahi, sua melhor amiga, me deixa em paz Alfonso, você mentiu para mim – chateada, abriu a porta.

Poncho: An...- ela bateu a porta com força na cara dele, subiu as escadas correndo e se trancou no quarto. Poncho se sentou na escada da varanda da casa dela e passou as mãos pelo cabelo, estava tão nervoso, não poderia perder a amizade dela, muito menos o amor.

Já havia amanhecido o dia e Alfonso continuava ali na frente da casa, era dia de aula e ele nem tinha pregado os olhos, queria muito que Anahi o desculpasse, queria muito que Anahi entendesse que tudo era passado. Poncho estava com olheiras e com muito sono, passava a mão no cabelo a todo o momento, até que ouviu a porta da frente se abrir, se levantou e olhou para ver quem saiu dali.

Marichelo: Poncho? – estranhando ele ali – o que esta acontecendo? – olhou para dentro de casa e Anahi descia as escadas já vestida – vem aqui Anahi – chamou a filha que correu até a mãe e viu Poncho ali parado de frente para elas com a cara da derrota.

Anahi: Poncho – estranhando – você passo a noite aqui? – cruzou os braços, Marichelo percebeu que o assunto era com eles.

Marichelo: Vou ir lá comprar o pão, fique a vontade querido – passou por ele lhe beijando a bochecha e saindo dali.

Poncho: Desculpa-me, passar a noite aqui – sem graça – eu preciso que você me perdoe.

O amor não tem idade - AYAWhere stories live. Discover now