Conto I [PART TWO]

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Finalmente chegamos à última parte! Não vou ser chata e ficar enrolando linguiça, só gostaria de agradecer imensamente pelo carinho <333 Beijoooo 

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ELE 

A minha ideia de amizade era um pouquinho diferente. 

Jamais vou negar que tudo que eu mais queria era foder Lilah por horas, até que qualquer um dos dois se desse por vencido e caísse à exaustão. Mas eu não sabia, ainda, se deveria. 

Não sabia se deveria porque já havia sido apaixonado por ela, e tenho medo daquilo voltar com força total, até pior. 

Eu sofri. Sofri quando conversamos no dia seguinte e ela optou ao meu afastamento, mas a entendi acima de tudo. Ela não queria me dar falsas esperanças então eu me afastei, mas é óbvio que sofri porque, apesar de não querermos, até nossa amizade foi afetada. Fomos nos distanciando até que paramos de nos falar com frequência, mas eu ainda a amava como pessoa e como amiga. 

Sexo já são outros 500.

Eu costumo ser uma pessoa bem controlada, até. Mas se uma mulher que eu estou muito afim deixa sair um pequena indireta que seja de que ela também está interessada, eu acabo virando um animal insaciável. Ainda mais com Lilah, que eu sabia que o sexo era excepcional, que tínhamos uma puta de uma química... Então essa vontade triplicava. Foi por esse motivo que meu cérebro mal raciocinou minhas ações antes que eu a tivesse empurrado na cama e minha boca estivesse na sua.

Seu ofego na minha boca me atiçou ainda mais e, quando suas mãos tocaram meus ombros, eu agarrei seus pulsos e os levei até acima de sua cabeça, incapacitando seus braços de se envolverem em volta de mim. Por mais que eu amasse seu aperto em volta do meu corpo, aquela noite eu estava em busca do controle. Mordi seu lábio inferior e me afastei, sorrindo em sua direção.
Seu sorriso espelhou o meu, um pouco mais embriagado, e ela tentou subir sua boca até a minha, mas eu afastei um pouco o rosto, a deixando com um gostinho de quero mais.

Sua cabeça caiu de volta na cama e ela ficou me olhando, meio confusa, e eu não pude deixar de soltar uma pequena risada. Desci devagar minha boca até a sua e lambi seus lábios de baixo a cima, beijei sua bochecha e então desci minha boca até seu pescoço. Eu sabia que seu pescoço era um ponto fraco, e por isso decidi que era ali que eu queria me divertir. Colei meus lábios bem em cima de sua veia pulsante e deixei que meu hálito batesse ali, ouvindo seu gemido fraquinho reverbar na minha língua, e decidi que queria mais, então chupei sua pele.

Como meu corpo estava por cima do seu, suas pernas estavam enroladas em meu quadril e eu senti quando seu quadril subiu e se chocou violentamente com o meu, seu gemido saindo mais alto do que o anterior e meu pau pulsou.

Eu já estava excitado, desde antes de chegar ao quarto de Lilah, só com meu pensamento nela.

Senti suas unhas em meus pulsos já que ainda estava prendendo suas mãos pelos seus pulsos e sorri, levantando o rosto, a olhando por cima. Seus olhos se abriram e ali havia uma reclamação contida, me incitando a lhe dar mais. Eu queria lhe dar tudo, se pudesse. 

Esfreguei nossos quadris e a assisti, fascinado, fechar seus olhos e gemer por um motivo muito claro: a cabeça do meu pau roçou bem em seu clitóris por cima de seu shorts fino. Deixei uma respiração curta escapar e mordi meu lábio, continuando nossa dança erótica por mais alguns segundos, mas meu corpo protestou veementemente que não era o suficiente. Que nunca seria o suficiente. O suficiente, aparentemente, só seria quando eu me enterrasse nela e ficasse ali pelo resto de nossas vidas. Talvez nem assim.

Amizade colorida [Contos]Where stories live. Discover now