Capítulo 8

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Hoje é dia de bomba, mas não me jurem de morte, sério. 

Espero que gostem e no final do capítulo, tem um pedido.
Aproveitem

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MARCELO

Minha mãe uma vez disse para mim e para o meu irmão, que a nossa "promiscuidade" seria a nossa ruína um dia.

Eu e ele passamos o dia todo rindo dela, e mal acreditando que ela havia utilizado essa palavra.

Agora, eu começo a pensar se a minha mãe era uma maldita vidente.

Sério, o que a maluca da Luana estava fazendo aqui? E principalmente, o que essa maluca estava fazendo aqui, arruinando tudo?

Primeiro, ela interrompeu o momento perfeito, onde eu finalmente iria explicar para a Flávia, que eu estava confuso, em relação a tudo o que eu sentia sobre ela, mais de eu gostaria de explorar isso com ela. Sendo minha empregada ou não.

Segundo, ela me fez soltar a Flávia, que me olhava com um olhar de decepção do caralho e eu queria esganar a Luana ali, naquele momento.

Mas tudo, como já provado anteriormente. Poderia piorar.

Porque a Luana, resolveu abrir a boca.

- Marcelo, meu amor, o que faz aqui com essa... – Ela vira e faz um sinal de desdém em direção a Flávia. – coisa?

Eu podia sentir meu rosto queimando de raiva.

Levantei o olhar para ver lágrimas nos olhos da Flávia.

Não.

Me virei para Luana.

- Você já estragou o momento até aqui Luana, estragou a minha noite toda. E agora, você ainda ousa insultar o meu encontro? E como diabos você me encontrou aqui, afinal?

Luana parece tremer de raiva com o meu ataque, mas assim que eu termino, ela da um sorriso sarcástico.

Merda.

Como é que eu fui parar na cama com ela mesmo?

- Ora, Marcelo, querido. Pensei que fosse tratar melhor a mãe do seu filho.

Ouço Flávia arfar.

Filho?

Não pode ser...

Eu usei camisinha sempre e...

Era um golpe. Essa maluca estava tentando me dar um golpe e achando que sairia bem.

Eu não iria cair nessa merda, não mesmo.

- Eu não acredito em você.

- Pode não acreditar, mas eu trouxe todos os exames comigo que comprovam minha gravidez.

- Você pode estar grávida mesmo, mas não significa que ele é meu.

Luana então, começa com drama e faz um escândalo na frente de todos, dizendo que eu a estava traindo e que a Flávia, era minha amante.

Tirei a Flávia o mais rápido dali, não aguentava mais essa palhaçada toda.

Tanto para absolutamente, NADA!

*

Só voltamos a nos falar, quando chegamos no prédio dela e ela finalmente se vira para se despedir de mim.

- Flávia... – Eu começo, mas ela me impede, colocando um dedo na minha boca.

- Não, Senhor Marcelo. Eu entendo, não iria dar certo mesmo, amanhã eu envio a minha carta de demissão para o senhor. – Ela disse e me deixou ali parado, estático e foi entrou no prédio dela.

Eu podia ver o quanto ela estava abalada.

Merda de Luana.

E eu sabia que a culpa de tudo isso, era minha.

Mas eu não deixaria a Flávia me abandonar, não mesmo.

Ela veria que não ia se livrar de mim tão fácil assim, a começar, pela surpresa que eu preparei para ela.



FLÁVIA

As lágrimas não demoraram muito para cair assim que eu cheguei em casa. Na verdade, nem eu demorei muito para cair, assim que eu cheguei em casa.

Eu estava arrasada.

Tanto para uma noite perfeita...

Tanto para uma noite dos meus sonhos, com o homem dos meus sonhos...

E aquela mulher...

Ela disse que estava grávida!

Como eu poderia lidar com isso? Na verdade, eu nem lidaria, afinal, não tínhamos nada. E antes mesmo que algo pudesse começar, já terminou.

Tudo o que me restava, era catar meu caquinhos espalhados e me recuperar.

Procurar um novo empego seria difícil, mas pior ainda seria continuar trabalhando perto de um homem que em pouco tempo me deixou tão abalada emocionalmente, que eu não sei o que pensar.

Pelo menos, uma coisa era garantida, ele logo voltaria a viajar pelo mundo e eu ficaria em paz.

*

Acordar, foi definitivamente, uma droga.

Depois do meu choro, eu resolvi pegar a garrafa de vinho que eu guardava no armário da cozinha e bebi praticamente ela toda, antes de me acalmar e ir dormir.

Droga de pensamentos românticos idiotas!

Eu tenho que acordar pra vida, isso sim, e ia começar agora.

Sai da cama, mesmo com uma enxaqueca imensa e fui no banheiro fazer minhas necessidades e procurar um comprimido para dor.

Depois que eu tomei, mesmo me sentindo ainda tonta, fui em direção ao notebook e assim que o abri, comecei a digitar minha carta de demissão.

A cada palavra que eu digitava, um alívio ia caindo sobre mim.

Essa história, se é que se pode chamar isso, estava toda errada e só piorava.

Chega de ilusão barata.

.

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QUERIDAS E QUERIDOS,

Uma leitora amada, veio me dar dicas de quem ela queria para ser o nosso Marcelo <3, e eu adorei a iniciativa dela, por isso, logo depois desse capítulo, eu vou colocar uma votação aqui e quero que votem no seu preferido.
Aproveitem e deixem aqui, quem vocês pensam também.

Amanhã sai a votação e o capítulo 9 vem domingo. (Ou talvez antes)

OBRIGADA PELAS DUAS MIL LEITURAS, vocês não tem noção do quanto me fazem sorrir.


PAIXÃO SEM MEDIDAS (SEM MEDIDAS #1)Where stories live. Discover now