Capítulo 11

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Bem-vindas as/aos leitoras/leitores novos!!!
Espero que gostem.

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Flávia

Eu não queria acordar. Eu não queria me enganar, não queria que tudo o que aconteceu ontem, passasse de um sonho.

Um sonho maravilhoso.

Depois que nos acertamos, Marcelo me beijou e ficamos assim por um tempo, antes do irmão dele nos interromper.

Ainda ficava boba com o fato do irmão dele ser tão diferente dele. Enquanto um, tinha a personalidade brincalhona, o outro, era mais sério. Mas o mesmo tempo, parecia funcionar, porque dava pra ver nos olhos de ambos o quanto se gostavam.

E adoram implicar um com o outro.

"- Hmm, quer dizer que o meu anjo, é na verdade a minha cunhada? – Miguel deu um sorriso que não tinha como eu não sorrir de volta.

Marcelo grunhiu e veio por trás de mim, para me abraçar.

Na hora em que ele me abraçou por trás, eu só conseguia ficar consciente do meu corpo. Eu nunca liguei sobre ser gordinha, nunca deixei de conseguir pretendentes por isso, e meu Deus, eu até tirei fotos de lingerie!

Mas ele, o homem dos meus sonhos, que só namorava magrelas, bem, isso me fazia consciente demais do meu corpo e como eu posso não agradar e...

- Nem sequer pense em se afastar de mim. – Ele me apertou mais contra si. – Você é minha e eu quero ter acesso livre para te tocar sempre que eu quiser.

Eu nem tinha me ligado que estava me afastando dele.

Mas tanto faz, ele não precisava saber das minhas neuras.

Me viro para ele.

- Aqui é local de trabalho, a gente não pode ficar assim por ai. Não quero ficar falada pelas pessoas.

Ele afunda o rosto na curva do meu pescoço e grunhe.

- Acho que eu deveria ter te demitido quando tive a chance.

Eu começo a rir e o seu irmão também.

Saio do seu abraço e me viro para ele.

- Ok, já que eu voltei a trabalhar pra você, bem, por onde eu começo?

- Você poderia começar me ajudando, saber cunhadinha? – Miguel diz.

- Nem pense em colocar as mãos nela, seu sujo. – Marcelo aponta. – Ela é minha.

Reviro os olhos.

- Mim Marcelo, Tu Flávia. – Imito uma voz abestalhada e o irmão dele morre de rir, o que o faz fazer uma careta.

Homens. Eles são tão bobos."

Meu celular vibra do meu lado e eu vejo uma mensagem da Samantha.

"Que amiga horrível você é, dona Flávia.
Nem me procura mais pra contar as coisas. Vamos lá, desembucha.
No nosso cantinho, assim que você estiver se sentindo gente."

Sorrio pra isso.
Samantha ajudava a tia, sempre que podia, na padaria dela. Minha amiga, era uma pessoa meio louca, mas completamente boa de coração. Ela podia fazer mil bicos por aí. Mas sempre encontrava tempo pra ajudar sua tia, Bela, na padaria.

PAIXÃO SEM MEDIDAS (SEM MEDIDAS #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora