PAIXÃO SEM MEDIDAS (SEM MEDIDAS #1)

Capítulo 15

Minhas queridas, eu NÃO ABANDONEI VOCÊS!
Eu devo estar andando numa maré de azar imensa, porque acabaram as minhas provas e ...

Caiu bebida no teclado do meu notebook, incapacitando completamente ele e me deixando completamente ferrada.

Eu estou sem notebook e dependendo do celular para digitar e da boa fé do meu pai pra emprestar o computador dele, então, me desculpem se ficou pequeno e me desculpem pela demora.

PAIXÃO SEM MEDIDAS, está em reta final, e eu espero que vocês continuem comigo até lá e no próximo também. 

MAIS DE 30 MIL LEITURAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O que eu faço com essa emoção?
AMO VOCÊS! 
E até o próximo capítulo,
Dands.

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FLÁVIA

Acordar do lado de quem se ama, é mágico.

Mas acordar do lado de quem se ama, depois da primeira noite de amor, bem, não consigo colocar em palavras.

A primeira coisa que eu encaro, assim que abro os olhos, é o sorriso de ponta a ponta de Marcelo.

- Boa tarde, meu amor.

- Boa... – Espera aí. – Tarde? – Arregalo meus olhos.

Trabalho!

Eu tinha coisas para fazer, documentos para revisar, e os contratos? Deus, era tanta coisa.

E cá estava eu, deitada na cama.

Mesmo que esteja compartilhando ela com o meu chefe.

Que nesse momento, se aproveita para rir do meu desespero crescente.

- Eu nos dei o dia de folga, não se preocupe com isso.

Me alongo e me levanto um pouco, sentando de frente para ele, que encara meu corpo, mesmo que coberto pelo lençol.

Reviro os olhos.

- Marcelo!

Ele me olha meio confuso.

- O que foi?

- Tenho coisas para fazer e eu não quero que você fique assim, me encarando com toda essa... – pensei numa palavra que não me fizesse corar tanto. - ... luxúria.

- Luxúria? – Ele joga a cabeça para trás e ri. O som do riso dele, provoca sentimentos bons no meu estômago.

Marcelo se vira pra mim, apoiando a cabeça na mão.

- Você não tinha se demitido? Se eu bem me lembro, uma carta de demissão, chegou a mim esses dias.

Sinto minhas bochechas ficarem rosadas.

Como eu podia ser tão idiota?

Eu tinha me demitido outro dia, e aqui estou eu. Fazendo planos pra um trabalho que eu tinha desistido.

E para um homem, que...

Estreito meus olhos para ele.

- E você negou meu pedido de demissão, ou seja, ainda sou sua empregada.

Marcelo bufa.

- Flávia, a gente merece esse tempo. Eu não durmo bem assim, sei lá, faz anos. E eu sei que você gostou desse tempo, mesmo que curto, apenas para nós dois. – Ele se levanta e senta, aproximando seu rosto do meu. – Eu posso com uma ligação, marcar um voo exclusivo para nós dois. Em qualquer lugar. Pode escolher.

Era tentador.

- Não sei. Tem tanta coisa rolando por aqui ainda. Luana e essa gravidez dela, seu irmão e aparentemente, a minha melhor amiga... – Fico pensativa por um instante. – Mas afinal, o que estava acontecendo com aqueles dois, ontem?

Marcelo dá de ombros.

- Eu não sei, mas sei que não vai afetar o nosso relacionamento. Assim como a Luana, também não vai.

- E como você pode ter tanta certeza disso?

- Porque eu vou cuidar desse assunto, agora.

MARCELO

Me despedir da Flávia não foi fácil.

Por mim, eu ficava na cama dela por horas. Mas aquela mulher é difícil de convencer! E ainda veio com uma conversa louca de que as pessoas do trabalho iam comentar sobre isso.

Eu estava nem aí para o que pensassem do meu relacionamento com ela. Era íntimo e particular que dizia respeito a nós dois.

Mas se ela se incomoda tanto, eu faço isso pra ela. Deixaria ela trabalhar.

Bufo, quando vejo meu telefone vibrar e o nome da maldição da minha vida aparecer: Luana.

Era hora de resolver de uma vez por todas esse problema.

- Alô?

- Marcelinho, finalmente! Estava com saudades...

- O que você quer, Luana?

- Eu quero te ver, ué! Conversar sobre nosso relacionamento e...

- Não existe relacionamento nenhum, Luana! – Digo exasperado. Merda de dia em que eu conheci ela.

- Marcelo, teremos um filho junto, acho melhor você me tratar com o devido respeito.

Bufo.

Eu tenho certeza que a criança não era minha, e eu tinha até pena da criança por ter uma mãe como ela.

Isso se ela realmente estiver grávida.

Hm.

- Porque você não vem até a empresa, então? Estarei esperando você na minha sala, para conversarmos.

Ouço um gritinho do outro lado da linha. Reviro os olhos.

- Claro, meu amor. Daqui a uma hora. – E desliga.

Eu tinha um plano para colocar em ação.

Mas precisava do apoio da Flávia primeiro.

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