Capítulo 4

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                          Angélica.
Umas duas horinhas depois do meu cochilo,cochilo não que cochilo é coisa de velho,vamos dizer assim : Umas duas horinhas depois do meu "descanso" acordei e fui tomar banho para ir pro teatro, hoje a plateia vai estar lotada, o que não é sempre que acontece; até por que " O Cravo e a Rosa " não são peças muitos populares.
Quando estou preparada para sair, escuto o barulho da campainha,abro a porta,e me deparo com Dona Inga, uma senhora de 67 anos, mas muito bem conservada, cabelos curtos e loiros olhos azuis quase cinzas pele bem branquinha e bochechas rosadas.
Eu não consegui ter nenhuma reação eu simplesmente travei, a última pessoa que espera ver é Dona Inga; Sinto meu coração acelerando, minhas mãos ficam trêmulas, eu tento dizer algo, porém tenho um bolo em minha garganta que não consigo falar nada, acho que durante esses seis segundos que não conseguir dizer nada, acabei motivando-a falar algo primeiro. E sempre com muita elegância e etiqueta ela me comprimento, e disse :

Inga - Olá Angélica,quanto tempo, como vai ? Falou com uma voz bem calma e serena, com um sorrisinho de canto de boca.

                 43 minutos depois ....

                          Juliana.
Eu e Guino, estávamos conversando sobre nosso futuro, faculdade trabalho,essas coisas, quando percebemos um tumulto de pessoas na porta de sua casa, e aquela Limousine branca parada na frente. Eu não sabia nem o que dizer, pois não conseguia imaginar sequer um motivo para aquela situação.
O silêncio surge entre nós como se fosse a única resposta que conseguíamos ter; Sinto uma mão tocando em meu ombro e uma bufada na minha nuca, imediatamente arregalo meus olhos e aperto a mão de Gustavo tão forte que não sei como ele não reclamou. Me viro lentamente para ver quem era e me deparo com Nanda, que parecia ter corrido pois sua respiração estava bem ofegante.

Nanda - O.. Oi gente. Disse ofegante.

Juliana - Que susto Nanda. Falei aliviada ao descobrir quem era.

Nanda - Eu vim correndo, chamando vocês mas não escutaram.

Juliana - ...

Nanda - O que está acontecendo ?

Juliana - Não sei. Disse olhando para o Guinho.

Diego - Vamos descobrir. Falou olhando em minha direção.

Diego.
Respiramos fundo e fomos caminhando em direção a casa e a Limousine, é até um pouco estranho, pois o que se espera nesta situação é que a pessoa corra e vá desesperadamente na direção do acontecido, e nós fizemos o contrario, fomos andando bem calmamente com passos curtos, porém a respiração ofegante pelo menos a minha, Nanda parecia estar normal, apenas curiosa como todos nós, Juliana está com as mãos suadas ou talvez sejam as minhas ?, como estamos de mãos dadas e meio difícil descobrir se é ela ou eu.Mas nessa altura do campeonato isso já não importa.
Conforme nós nos aproximávamos os olhares se desfiavam em nossa direção,o que só servia para me deixar mais nervoso ainda, pois nos filmes quando situações assim acontecem,nunca é coisa boa.
Quando chego enfrente a minha casa observo um homem alto, forte não forde de ser gordinho,forte de força mesmo, careca com óculos e cara de mal,vestia um terno preto com um broxe dourado,não consigo identificar qual é o símbolo.Quando chego bem perto do portão o homem se aproxima de nós e pergunta quem somos, eu respondo que sou o Diego e essas são Nanda e Juliana.

Diego - Quem é você ? O que está acontecendo ? Pergunto confuso.

Desconhecido - É melhor você entrar ! Disse sério.

Aquilo me deixou extremamente tenso não tinha a mínima ideia do que poderia ser , um cara mal encarado parado na porta da minha casa, perguntando quem sou ?! Como assim ? Isso não deveria acontece.
De novo puxo ar, encho meus pulmões de entro portão a dentro, nem percebi onde estão Nanda e Juliana nesse momento, dou duas batidinhas na porta, na hora nem penso um usar minhas Chaves, escuto o som de alguém mexendo na porta, quando ela começa a se abrir, sinto como se meu coração parasse senti meus olhos queimarem e de repente surge minha mãe, puxando a porta. Nesse momento  sinto um alívio tão grande que nem consigo descrever, acho que meu corpo todo voltou ao normal, voltei a respirar, meu coração a bater e meus olhos a piscarem e eu só consigo sorrir e dizer : Mãe.

Angélica - Oi Meu filho,Tudo bem ?

Eu - Eu que li pergunto, está tudo bem ?

Angélica - Ta tudo sim Diego.

Eu - Eu posso entrar mãe ?!

Angélica - Entrar ? É...

Nesse momento eu meio que invado a minha própria casa, obrigando minha mãe a se recuar um pouco, para que eu possa entrar. Escuto o som da porta se fechar e vejo sentada na poltrona quase enfrente a porta uma senhorinha muito bem vestida, fico uns dois segundo à olhando e ela me retribui com um olhar bem carinhoso, e diz :

Senhorinha - Olá Diego, Como vai querido ? Disse de uma forma como se realmente se importasse com a resposta.

Eu - Estou bem sim, obrigado e quem é a senhora ? Perguntei bem curioso, até porque ela sabia meu nome, então tenho o direito de saber o dela também.

Senhorinha - Sua mãe não lhe disse querido ?

Eu - Tenho quase certeza que não. Disse convicto.

Senhorinha - Meu nome é Inga, mas pode me chamar de avó, prazer em conhecê-lo Diego.

Não Controlamos o Futuro.Where stories live. Discover now