Capítulo 11: Melhor aula...

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Theresa on:


Tyler permaneceu na minha frente, com um olhar indecifrável e eu me sentia estranha, me sentia uma gazela na frente do leão.
Ele me intimidava, isso era um fato. Ele esta sem camisa, com um corpo esculpido e tatuagens amostra, não me deixa muito a vontade. Em um piscar de olhos o vejo vindo na minha direção, e seu corpo enorme me imprensou na parede.
Perdi a respiração.


-Você me deixa louco Theresa. - Não consigo dizer nada, minha voz sumiu. Não conseguia entender como uma garota sem graça, pode deixar um homem como Tyler louco, isso é contra a lei da natureza. -Você já foi beijada?


Meu Deus, meu Deus...Ele quer me beijar, mas eu não sei o que fazer, eu nunca beijei ninguém, nem um selinho se quer. Mas eu quero, quero muito que ele me beije, quero entender porquê tantas garotas gostam disso, quero saber o que sentem. Então balancei a cabeça negativamente e senti borboletas no estômago.
Ele abre um sorriso lindo, mostrando seus dentes brancos.


- Eu posso te beijar?. - Isso me surpreendeu muito e meu corpo tremeu de nervosismo. Sua boca tocou meu rosto queimando minha pele, fazendo-me arrepiar inteira, e um choque elétrico percorrer meu corpo. Não esperou resposta minha, apenas encostou os lábios nos meus e eu fiquei imóvel, não sabia o que fazer, então Tyler se afastou e me lançou um olhar apreensivo.
-Theresa, você precisa se soltar mais. -Se afastou um pouco, mas seus braço continuaram na parede, e eu no meio não me dando espaço pra fuga.


-Desculpe Tyler, mas já te disse que nunca fiz isso. -Seu sorriso cresce.


-  Theresa, sua inocência é uma coisa anormal.


-Eu não sou muito normal mesmo, então tá tudo bem.. - Ele me olha como seu eu fosse uma alienígena.


-Relaxe. -  Seu corpo cola no meu rapidamente, mas suas mãos apertam minha cintura agora e me tira suspiros. - Entrelace seus braços no meu pescoço, pode mexer no meu cabelo, ou passar as unhas nas minha costas, acredite, eu não vou me importar. E o beijo é só me repetir, imite meus movimentos. - balancei a cabeça confirmando que entendi.


Então sua boca seguiu na direção a minha, e mais uma vez, senti o choque quando seus lábio entrou em contato com os meus. Ele deu um leve mordida no inferior, e eu o imitei, fazendo o mesmo. Abri um pouco a boca e ele aprofundou o beijo, pois sua língua quente encostou na minha.
Acho que estava dando certo, pois prestava atenção em tudo que ele fazia. Uma das suas mãos continuo na minha cintura e a outra trilhou caminho até minha nuca e se enfiou dentro do meu cabelo, e ele com isso, passou a guia minha cabeça pra onde queria. Minha mãos foram para seus cabelos, o puxando de leve.


Naquele momento esqueci de tudo, do mundo, da minha tia, esqueci até que tenho que respirar e foi por isso que diminuir a intensidade, ele passou a dar selinhos demorados.


Sua boca não fica muito tempo longe da minha,  eu conseguia ver o desejo em seus olhos,  que agora estão em um tom de azul mais escuro. Eu não sabia o que estava fazendo,  se era certo ou errado, só queria continuar sentindo o calor dele em mim, que mesmo com o clima quente, era reconfortante. Mal consigo dizer nada, meu corpo inteiro está rendido a ele.


Ele me beija de novo, só que menos delicado dessa vez. Suas mãos exploram meu corpo, me empresando cada vez mais nele, até eu sentir um aperto no meu bumbum. Apesar de está amando essa experiência nova, não posso deixar continuar, pois isso leva a outra coisa e não é momento pra outra coisa. Então coloco as mãos em seu peito, e o empurro.


-Tyler, vá embora!.- Seus olhos me fitam e está claro ali que não é isso que ele quer fazer.


-Serio? você não pode provocar um homem e manda-lo ir embora -Ele vem na minha direção e eu caminho pra trás e acabo esbarrando em uma mesinha, fazendo um jarro cair. O estrondo se espalhar pelo ambiente.


-Meu Deus ... minha tia deve ter acordado. -Começo a empurra-lo para fora do quarto. -Anda Tyler, você tem que ir embora. Entramos na varanda, mas antes dele subir na escada, ele para brutalmente.


-Ei ei. -Puxa meu rosto me roubando um beijo. -Eu vou, mas eu volto princesa. -Depois de chegar na sua varanda, ele puxa a escada de novo pra lá e eu entro no quarto fechando a porta. Mal sento na cama, e ouço batidas na porta.


-Theresa! Que barulho foi esse? Theresa! -É a minha tia, acendo a luz do quarto e abro a porta.


-Oi tia, foi só um jarro que eu derrubei, nada de mais. -Ela entra no quarto, examinando tudo.


- Como você derrubou um jarro as 2hs da madrugada? estava sonâmbula por acaso?.-Levanta a sobrancelha em questionamento.


-Não...é que..É que eu levantei pra ir no banheiro e como estava escuro, trombei na mesinha. -Minto.


-Ah tudo bem, vai dormir logo e vê se não quebra mais nada. -Ela sai do quarto batendo a porta e eu suspiro aliviada. Ainda bem que ela não desconfiou de nada, ou estaria ferrada.







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Minha Doce Salvação/ ConcluídoWhere stories live. Discover now