Hora 12

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Opa, capítulo atrasadinho de novo, né? Me desculpem, meus amores, é que estou em semana de prova e domingo também foi muito corrido. Como hoje é feriado, prometi que descontaria o atraso. E aqui estou, cumprindo com o prometido hehe

Vou tentar postar capítulo nesse domingo, mas se não der, talvez saia na terça ou quarta, ok? Espero que entendam :3

Grande beijo, fiquem com Deus e aproveitem a leitura! Tchau!

- SophiieM

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- Está blefando! - Digo, virando o rosto (e aproveitando para fazer uma careta de dor).

- Não estou. - Ela puxa meu braço chamando minha atenção.

- Ele nunca tentaria matar você se realmente fosse filha dele. Ai! - Acabo não aguentando a dor calado, está doendo muito!

Ela me olha sem saber o que fazer. - Tira a camisa.

- O quê?! - Pergunto assustado com a mudança repentina de assunto.

- Rápido! Quer morrer?! - A encaro com as sobrancelhas franzidas. - Rápido, Aisle!

Acabo obedecendo-a e tiro minha camisa, então ela a toma rapidamente da minha mão e a amarra encima do ferimento. Acaba ficando um pouco apertado, mas serve pra estancar o sangramento. Assim que termina ela pousa a mão sobre minha coxa, olhando para suas unhas. A observo.

- Obrigado! - Digo em tom baixo.

Antes de olhar para os meus olhos ela encara minha barriga por uns segundos, me deixando sem jeito. Ah, eu nem tenho tanquinho!

- Z mataria qualquer pessoa que atrapalhasse seus planos, e isso foi exatamente o que eu vim fazer. - Ela me encara com os lábios entreabertos e aparenta estar fatigada. - A K...

- Aqui, aqui! - Ouço uma voz masculina cortá-la. Logo reconheço: é de um dos policiais que conversaram comigo; após ele mais três chegam, juntamente com uma mulher de roupa azul.

A garota olha-os assustada.

- Vocês estão bem? - Ele pergunta, fazendo um sinal para que a mulher venha até mim, então ela corre e se abaixa ao meu lado, desamarrando a camisa.

- A bala está aí dentro. Vamos precisar leva-lo para um hospital e fazer uma cirurgia para retirá-la. - Ela diz. - A dor é suportável ou não está mais aguentando?

- A dor é suportável, mas não estou mais aguentando. - Respondo em meio a caretas.

- O que vocês vão fazer com a gente? - A menina pergunta ao se levantar.

- Levá-los para um lugar seguro. Quem é você? - Um dos policias questiona.

- Sou... Sou... Amiga dele. - Ela então aponta para mim, e eu me questiono mentalmente. Ou ela mentiu para mim dizendo ser filha do Z ou está mentindo para os policiais querendo esconder esse fato; mas a questão é: por quê?

- Amiga?! - Ele olha duvidoso pra mim e acabo assentindo.

- Sem tempo para interrogatórios agora. - A mulher fala amarrando a camisa novamente, me causando mais uma pontada de dor. - Ele já perdeu muito sangue, está suando frio e a respiração ofegante. Amor, carregue-o até chegarmos ao carro, lá eu o medico para que ele aguente até o hospital. - Ela completa, e logo um policial moreno se aproxima, fazendo força para me levantar e me colocando em seus braços. Sinto-me muito constrangido com a cena, mas até mover milimetricamente a minha perna causa uma dor horrível.

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