Águas Tempestuosas

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Nos rios lamacentos
Rios de dores e tormentos,
Jorravam águas desoladas,
Águas tempestuosas,
Águas monstruosas.

Contudo a menina que tanto chorava,
Cercada por rios,
Cercada por águas,

Enxergou algo que mudou tudo:

Eram águas límpidas!
Nada mais era obscuro.

As lágrimas não mais desciam,
Seus olhos sorriam.

A boca tardiamente reproduziu um lindo sorriso.

Ela se desprendeu daquele rio,
Daquelas águas lamacentas,
E se locomoveu até àquelas águas que a deixariam limpa.

Pura.

O seu vestido branco que estava com cor de lama.

Voltou à cor normal.

Ao branco pálido,
Mas bem natural.

Naquelas águas transparentes,
Ela mergulhou.

Não sentia mais dor...
Sentia alegria,
Sentia amor.

A doce menina estava sozinha ali,
Contudo estava segura.

Alguém a olhava.
Alguém a protegia.
Alguém a ajudava.

Alguém a tirara daquela profunda angústia
Em que se encontrava.

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