A Princesa Perdida

Quatro

(Príncipe Alef com 24 anos)

Narrador

Cacíano estava pensando em Anelise quando seu pai, o rei Saymon, chega com um alfaiate e seu irmão Alef.

- Este é o alfaiate que fará as roupas do baile, você pode escolher um desses dois. - Ele disse mostrando as duas roupas que o alfaiate segurava.

- Eu prefiro o branco, não que o vermelho esteja ruim. Gosto de branco. - Ele disse e o alfaiate sorriu.

- Pode ir senhor, obrigado por fazer as duas roupas. - Saymon disse e o alfaiate se curvou e se retirou.

- O que eu e papai queremos saber é se você está interessado em alguma donzela. - Alef disse, ele pensou em Anelise por uns segundos, mas depois voltou a realidade.

- Não, claro que não. Como irei me interessar em alguém se não saio de dentro deste castelo? - Ele disse e Saymon riu.

- Filho, as filhas da Duquesa Collen vivem aqui no castelo. - Ele disse e Cacíano balançou a cabeça negando.

- Não estou interessado em nenhuma das duas. - Caciano disse irritado. - Se me dão licença, por favor, preciso ir.

- Mas, para onde? - O rei perguntou.

- Qual o único lugar que posso ir além de meu quarto? - Respondeu com outra pergunta, depois se retirou de seu quarto.

Enquanto isso...

Anelise estava fazendo sua primeira refeição do dia, pois, tinha acabado de acordar.

- Filha, você não vai ajudar no mercado desse jeito. - Amélia, mãe de Anelise disse.

- Mamãe não se preocupe, vou conseguir ajudar. - Anelise disse.

- Não, você vai descansar e é uma ordem! - Amélia respondeu.

- Tudo bem, tudo bem. Vou tentar. - Anelise disse terminando de se alimentar e indo até seu quarto.

Anelise deitou-se e ficou um tempo acordada até que o sono veio.

Anelise

Sonhei que estava no bosque, no mesmo lugar que ficava quando tinha 9 anos. Estava lá olhando para o céu, quando alguém se aproxima de mim e eu olho. Era Cacíano.
Seus olhos brilharam ao encontrar os meus, ele me entrega uma rosa e senta ao meu lado. Ele se aproxima de mim, quando estávamos bem próximos, quase nos beijamos.

Meu sonho é interrompido.

- Anelise. Anelise. - Escuto a voz de mamãe me chamar.

- Sim? - Abro os olhos.

- Temos visitas, rápido, arrume-se. - Ela disse, me assustei.

Ah não, quem será?