Aceita Park Chanyeol como seu legítimo esposo?

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A maioria da população era constituída por alfas e betas, portanto não era comum encontrar um jovem de dezesseis/dezoito anos casado. E para a infelicidade do pequeno Byun hoje ele iria conhecer o seu pseudo amado marido. Os únicos adolescentes com relacionamentos sérios eram de alguns betas que queriam segurar um alfa para si.

Apesar de ter passado dois dias inteiramente a base de muito choro barra birra, o menor não havia conseguido convencer o seu pai mais velho a deixá-lo para titio. Poxa, era tão difícil entender que o pequeno queria manter-se uniformemente puro, inclui-se também todos os orifícios. Não estava pronto para perder todo o dengo que o seu pai ômega o proporcionava antes de dormir, pois Byun Baekhyun não conseguia pregar o olho sem antes tomar o seu precioso leitinho, logo após sendo agraciado pelo voz macia do seu genitor em uma música suave. Também não estava preparado para cuidar de uma casa e de outro indivíduo – o pequeno não sabia nem lavar as próprias cuecas, quem dirá tomar conta de um marido?

Já havia-se passado um mês desde o trágico dia para o loirinho, e tudo o que o miúdo sabia era que o seu noivo chamava-se Park Chanyeon – ou algo assim. Era um alfa novo na cidade, sucedeu que havia regressado da América ano passado, data da qual começou a trabalhar para o seu pai Sehun, em seu escritório de contabilidade – provavelmente era um cara já muito velho e barrigudo para sempre ser elogiado pelo seu pai.

– Hannie. – O mais baixo chamou pelo pai ômega, imediatamente tendo a atenção do loiro para si. – Eu não quero me casar. – O bico gigantesco ainda continuava na face do menor.

– Nos já falamos sobre isso Baekhyun. – O alfa pronunciou cansado de tentar explicar sempre a mesma história para o filho.

– Mas o cio do pai Han é próximo mês, perto do meu casamento. – O loirinho tentava argumentar diferente desta vez.

– Quem cuida dele sou eu, preocupe-se com o seu que logo, logo também irá chegar. – Sehun finalizou fazendo uso de sua voz de alfa, portanto acabando com todas as chances do Byun escapar de ter sua pureza roubada.

Rapidamente as bochechas do ômega mais velho adquiriram uma coloração rosada. Luhan gostava quando seu alfa demonstrava algo por si, contudo tocar no assunto sobre cios era muito constrangedor para si.

Ao observar o seu pequeno com orelhas e bochechas vermelhas o alfa precisou de muito alto controle para não apertá-lo naquele instante – há alguns meses vinha sentindo essa vontade de proteger e cuidar do seu Xiao, todavia ao lembrar-se das vezes que o feriu com palavras fazia-o lembrar que talvez – só talvez – o seu loiro não o perdoaria.

– Agora tira essa cara de choro, que o Chanyeol já está aqui. – O mais alto do local proferiu levantando-se da sala, indo em direção a porta para receber o novo membro da família.

A primeira impressão que Baekhyun teve foi que esse tal de Park era alto – muito alto – e não era velho e muito menos gordo – certo que suas orelhas deveriam pesar um bocado – mas, era disfarçadas devido ao seu sorriso imensamente brilhante e assustador – serio, podeira ser comparado a um boneco assassino.

Park Chanyeol estava no auge dos seus vinte e cinco anos, havia formado-se em ciências contábeis há dois anos, passou apenas um ano na empresa da qual cursou o estagio, e logo em seguida foi mandado para a Coreia, devido a sua descendência. Apesar de sustentar um sorriso gentil o moreno era considerado grosso em suas atitudes, visto que não era sensível, principalmente com crianças – o maior era temido pelos pirralhos.

No instante em que o alfa mais novo afiliou-se ao ambiente familiar sentiu uma fragrância agradável, apesar de lembrar vagamente framboesas frescas o odor era doce – extremamente doce. Ao visualizar os dois rapazes baixinhos identificou que tal aroma era exalado pelo loiro ligeiramente mais alto, no mesmo instante aproximou-se a passos largos – sabia que o seu futuro marido entraria no seu período de cio daqui a dois meses, mas não previa que este já estivesse com o seu perfume natural.

Quando ele acordouWhere stories live. Discover now